Ministério da Saúde destinará mais recursos para quem melhorar a saúde da população

O Governo do Brasil vai enviar mais recursos para quem melhorar a saúde da população. As novidades para a Atenção Primária e melhorias para saúde dos brasileiros estão em discussão com os estados e municípios. O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, em reunião nesta quinta-feira (31), em Brasília (DF), com gestores estaduais (Conass) e municipais (Conasems), informou que o presidente da República, Jair Bolsonaro, anunciará nos próximos dias um novo modelo de financiamento que cobra resultados concretos de atendimento e melhoria de qualidade de vida da população.

"Queria fazer um agradecimento ao presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, por permitir formarmos uma equipe extremamente técnica. Vamos ser cobrados pelos resultados que traremos a população. Neste ano, marcamos uma decisão política histórica de ir em direção a Atenção Primária de saúde. Vamos medir e correr atrás de resultados efetivos. É gestão em benefício da população!”, destacou o ministro. Com isso, o governo avança ainda mais na Atenção Primária. Já foram lançados o Saúde na Hora (com postos de saúde abertos mais tempo), aprovação de milhares de equipes de Atenção Primária e a tramitação do Médicos pelo Brasil, que valoriza os profissionais que atendem nas regiões mais vulneráveis.

Fonte:Ministério da Saúde

Indicação solicita alocação de 30 famílias de pequenos produtores de Tangará da Serra em terras da Empaer

Proposta é do deputado Paulo Araújo e foi apresentada em Plenário no dia 31.

Na busca de alocar famílias de pequenos produtores da Associação Boa Esperança da Serra, localizada no município de Tangará da Serra (distante 245 km de Cuiabá), para ofertar melhores condições do sustento a esses agricultores, o deputado Paulo Araújo afirmou que irá interceder junto ao governo estadual para viabilizar a venda de parte das terras à Empresa Mato-grossense de Pesquisa e Extensão (Empaer), por meio do crédito fundiário. A Indicação n° 4918/19 foi apresentada no Plenário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso na última quinta-feira (31) e será encaminhada ao presidente da Empresa Mato-grossense de Pesquisa e Extensão Rural, Renaldo Loffi, com cópia ao secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho.

“São dezenas de pequenos agricultores que seriam alocados, gerando além de alimentos, empregos e renda, já que neste município há uma tradição dos pequenos agricultores que ofertam seus produtos diretamente aos consumidores, através da feira do centro da cidade. A feira ocupa uma quadra inteira e é uma das atrações da cidade”, argumentou Paulo Araújo.

O presidente da Associação Esperança da Serra, Carlos Aires de Alencar, ressaltou que a proposta visa apresentar subsídios para que se possa dar início a um processo de requisição de uma área de terras a ser disponibilizada para o programa nacional de crédito fundiário, visando ao atendimento de aproximadamente 30 famílias para que sejam alocadas em área produtiva, voltada para a agricultura familiar.

Conforme a justificativa, a Empaer possui em Tangará da Serra uma área de mais de 215 hectares, próximo ao núcleo urbano da cidade, que há vários anos encontra-se arrendada a uma empresa que explorava as terras com o cultivo de soja e milho, entretanto. Segundo a proposição, a Empaer não está utilizando a mesma. 

Sinalização - O deputado Paulo Araújo indicou também (através da Indicação n° 4917/19) a viabilidade de sinalização na MT-246, entre a entrada do Calcário Império e o entroncamento da BR-163, próximo ao município de Jangada. “O local passou por uma recuperação há mais de um ano, entretanto não recebeu a devida sinalização, diante disso, encaminharemos essa solicitação ao secretário da Casa Civil para que providencie essa sinalização, pois a falta da mesma acaba colocando a vida de pessoas que ali trafegam em risco, principalmente no período noturno”, observou Araújo.

O parlamentar enfatizou que os moradores estão preocupados com o tráfego na rodovia que liga os municípios de Barra do Bugres, Denise, Nova Olímpia, Tangará da Serra e Porto Estrela. 

Fonte: ADRIANE RANGEL / Gabinete do deputado Paulo Araújo

Conselho realiza Conferência Estadual de Direitos da Pessoa Idosa

O encontro reuniu 300 pessoas entre delegados eleitos nas conferências municipais, representantes de instituições, entidades e sociedade civil.

Com o tema “Desafios do Envelhecer no Século XXI e as Políticas Públicas”, o Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa (Cededipi), realizou nos dias 31 de outubro e 1º de novembro a 5ª Conferência Estadual de Direitos da Pessoa Idosa. O evento envolveu cerca de 300 pessoas entre delegados eleitos nas conferências municipais, representantes de instituições, entidades e sociedade civil.

O objetivo foi discutir as políticas públicas em defesa da pessoa idosa, voltadas nas melhorias dos serviços, principalmente na área da saúde e do transporte, além da busca pela transformação do espaço democrático em oportunidade de manifestação e apontamento das necessidades e demandas dos municípios.

A secretária adjunta de Direitos Humanos da Setasc, Salete Morockoski, que esteve no evento representando a secretária Rosamaria de Carvalho, defendeu a importância do encontro, apontando dados sobre o crescimento da população idosa. “Pesquisas realizadas no país, mostram que em 2060 vamos ter um em cada quatro brasileiros acima de 65 anos. Então. neste sentido. o Estado vem buscando ações para que possamos trazer algumas políticas efetivas que trabalhem com este público. Participamos do lançamento do Programa Viver do Governo Federal, em Brasília para trazer aos municípios a importância da adesão”, disse.

Para o presidente do Cededipi, Francisco Delmondes Bentinho, a escolha do tema e dos eixos é devido a necessidade de integrar a pessoa idosa na família, na comunidade, preservando sua autonomia e seu protagonismo. “A população idosa cresce vertiginosamente. Em Mato Grosso temos mais de 500 mil idosos, então políticas públicas são necessárias para, aos poucos, sanar os gargalos do cotidiano enfrentados por esse público. Esperamos que daqui saiam propostas que sejam a realidade de cada município. Propostas que serão analisadas, discutidas e votadas para levarmos a (Conferência) Nacional”, disse. 

No entendimento da presidente do conselho municipal e conselheira representante do município de Barra do Garças, Ronilda de Nascimento, os encontros fortalecem a luta pela garantia dos direitos da pessoa idosa. “O nosso município prioriza a questão do idoso, estamos aqui para dar voz e defender nossas propostas para que elas se tornem leis que garantam os direitos, dessa população”, pontuou.

Fonte: Quéren-Hapuque | Setasc/MT

Estados que não repassarem ICMS e IPVA dos Municípios terão FPE retido

Atrasos dos governos estaduais no repasse aos Municípios de parte do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) e do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) têm sido recorrentes. A Confederação Nacional de Municípios (CNM) acompanha o drama em vários Estados, que, com a crise fiscal, estão retendo recursos.

Para garantir que o Ente municipal não seja prejudicado, os senadores aprovaram a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 10/2019 na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) na quarta-feira, 30 de outubro. A conquista ocorre no mesmo dia de outro avanço importante no colegiado: a aprovação do projeto sobre construções nas faixas não edificáveis de rodovias.

Entenda

Pela PEC, Estados que deixarem de repassar a seus Municípios os 25% do ICMS e 50% do IPVA poderão ter cotas do Fundo de Participação dos Estados (FPE) retidas. A CNM comemora e destaca que os atrasos, além de violarem expressamente a repartição de receitas oriunda da arrecadação de impostos determinada na Constituição, prejudicam, de forma grave, a manutenção do funcionamento de toda máquina municipal, bem como os investimentos em saúde, educação e outras áreas.

Lembrando que os Municípios mineiros, por exemplo, não receberam, entre 2017 e 2018, um montante estimado em mais de R$ 200 milhões, a Confederação enviou ofício aos gabinetes pedindo a aprovação da PEC. Além da retenção do FPE, a matéria estabelece que a União deposite os valores que deixaram de ser repassados às prefeituras. A comprovação do atraso deverá ocorrer por meio de certidão expedida pelo Tribunal de Contas do Estado.

Defesa

Durante a reunião da CCJ, o relator, senador José Serra (PSDB-SP), citou também os casos de Roraima e Mato Grosso, que reteve ainda o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e ao Fundo Estadual do Transporte e Habitação (Fethab). “A proposta evita que nossa Federação vire uma “selva”. Estados não estão repassando aos Municípios a parte que lhes cabe no bolo tributário. Isso é inadmissível”, opinou.

Para o autor, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), o objetivo é proteger os Municípios de governos irresponsáveis. “Se porventura algum Estado seguir essa linha irracional e errada, a União poderá reter o FPE e repassar diretamente para os Municípios”. Na justificativa da proposta, ele alega que “a ausência dos repasses quebra a previsibilidade financeira necessária a qualquer administrador público, provocando atraso nos pagamentos não apenas dos servidores municipais, mas também dos fornecedores”. A PEC agora segue para votação em dois turnos no Plenário.

Fonte:Agência CNM

Deputado progressista quer alterar Lei do Olimpus

O objetivo é, aos molde do bolsa-atleta, conceder "bolsa-técnico" àqueles que atuarem como norteadores

O deputado estadual Paulo Araújo (PP) é autor de projeto de lei (PL 1149/19) que altera a Lei Estadual n° 8.157 de julho de 2004 instituída como o Projeto Olimpus. “A proposta dispõe acrescentar a concessão da bolsa-técnico, pois acredito que desta forma estaremos incentivando por meio de politicas públicas o estímulo necessário para que os jovens atletas possam prosseguir com seu aperfeiçoamento acompanhados dos seus técnicos”, defendeu Paulo Araújo.

Na matéria, ficam alteradas três artigos. No 2° Art, destaca-se que a concessão de bolsa-atleta e bolsa-técnico não gerará qualquer vínculo entre atletas beneficiados e a administração pública estadual.

Já a outra alteração é no 9° Art, sobre a concessão da bolsa-atleta e ou bolsa-técnico dirigidas à Secretaria de Estado de Esportes e Lazer (SEEL), devendo o atleta fazer a juntada de indicação, formalizada por escrito, da respectiva entidade regional de administração do desporto.

E a última alteração é no 14° Art. Que estipula que as bolsas atletas e bolsas-técnico serão concedidas pelo prazo de um ano, isto é, configurando o recebimento de 12 parcelas mensais.

Segundo o parlamentar, o Brasil começa a se destacar especialmente nos jogos Pan-americanos e Mato Grosso tem deixado a desejar no que diz respeito à incentivos na área esportiva, especialmente no que diz respeito à formação de atletas.

“Em Mato Grosso, é sabido que a maioria dos atletas vive situações bastante difíceis, pois com raríssimas exceções possuem patrocínios de grandes empresas e, desta forma muitos atletas que possuem um grande potencial desistem por não ter técnicos que possam acompanha-los a desenvolver suas potencialidades”, pontuou Araújo.

Fonte: NAJYLLA NUNES / Gabinete do deputado Paulo Araújo

Tribunal de Justiça apresenta aos prefeitos alternativas para os precatórios

O presidente da Câmara Nacional de Gestores de Precatórios e juiz do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, Bruno Lacerda Bezerra Fernandes, em sua palestra, durante o I Seminário de Precatórios do Tribunal de Justiça, ressaltou a iniciativa de se abrir as portas para discutir um assunto que precisa ser desmistificado. O evento foi realizado em parceria da a Associação Mato-grossense dos Municípios, e a palestra teve como mediadora, a coordenadora Jurídica da AMM, Débora Simone Rocha Faria. 

O juiz Bruno Lacerda parabenizou o Tribunal de Justiça por reunir a comunidade jurídica e também os gestores para falar sobre precatórios, que ele considera um tema muito sensível, que reflete diretamente na vida das e pessoas que estão na fila aguardando o recebimento de um valor que já lhe foi reconhecido judicialmente. “É preciso mostrar que é possível pagar e estamos aqui para tentar lançar luzes sobre essa possibilidade, sem inviabilizar nenhuma administração. Evidentemente que existem situações mais graves, mas a grande maioria é possível ser muito bem conduzida e equacionada”, disse.

Ele frisou que é uma iniciativa pioneira reunir os gestores no TJ para discutir o tema e buscar alternativas constitucionais a disposição dos devedores. Quando o gestor assume o pagamento do precatório, ele depara com uma situação. Caso não cumpra, pode acarretar bloqueio de contas, impedimento de transferências de recursos da União, pode ser responsabilizado e ou responder por crime de improbidade administrativa. Alguns estão com mais dívidas e tem dificuldades financeiras, com prazos estabelecidos. Esta situação pode vir de administrações anteriores, pois independente do gestor, é preciso cumprir.

O precatório é uma requisição de pagamento de natureza administrativa, de quantia certa, devida por ente público, em face de condenação judicial transitada em julgado.

O juiz auxiliar da Presidência e responsável pela Central de Precatórios do TJMT, Agamenon Alcântara Moreno Júnior, organizador do evento, disse que aos poucos a realidade vem mudando e daí ideia de se realizar o evento, reunindo prefeitos, classe jurídica e população. “Uma possibilidade de aproximar e demonstrar aos entes públicos que o Tribunal de Justiça é um órgão que cobra, mas que também está à disposição para mostrar a relevância de um gestor entender o sistema, como funciona o precatório para que não tenha problemas maiores no futuro”, assinalou.

Ele destacou os regimes de precatórios, a gestão orçamentária, a parceria e planejamento com os municípios, sanções quanto a ausência de pagamentos, o entendimento de todo o processo envolvendo precatório, além do pagamento efetuado de forma correta, no Tribunal de Justiça, possibilitando segurança e deixando de lado mercados paralelos existentes. “É bom que se diga que todo sistema de precatórios hoje em dia, quando pago e efetivado pelo Tribunal de Justiça é um sistema seguro. Com segurança você passa a ter a certeza de que vai receber. Mato Grosso começou a pagar os créditos alimentares de 2017. Estamos dando passos seguros para que esses lapsos diminuam cada vez mais”, disse o magistrado.

Como forma de reconhecer aqueles entes públicos que mantêm seus pagamentos em dia, o Tribunal concede selos aos municípios. Foi o que informou o presidente do TJMT, desembargador Carlos Alberto Alves da Rocha. “Temos visto ao longo dos anos que se instalou cultura dos precatórios serem relegados para um segundo plano e a população que sofre com isso, o comércio, a economia das cidades. Então nada melhor do que incentivar através dessa valorização e reconhecimento outorgando o selo àquele município que está cumprindo com sua obrigação constitucional”, assinalou
O presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios, Neurilan Fraga, frisou que graças à parceria, os reflexos têm sido positivos no último ano. “Os prefeitos têm ido até o Tribunal e negociando dentro da legalidade o parcelamento dos precatórios na ordem cronológica sem afetar a gestão municipal. Interessante é isso, pagar o que é de responsabilidade dos municípios sem afetar a população na área da educação, saúde, transporte, iluminação publica”, observou.

Fraga enalteceu a presença de vários prefeitos no seminário. Estão participando de forma ativa desse encontro para se prepararem e planejarem nas peças orçamentárias, principalmente da Lei Orçamentária Anual, com a previsão de pagamento dos precatórios. “No passado isso nem era colocado como previsão, mas agora com esse trabalho em parceria, estamos conscientizando os gestores de cada cidade para cumprir com suas obrigações”, disse o presidente da AMM.

Fonte:Agência de Notícias da AMM/Comunicação do TJMT