AMM reivindica retomada de obras paralisadas nos municípios

No Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação–FNDE, o presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios- AMM, Neurilan Fraga, se reuniu nesta quarta-feira (14), em Brasília com o presidente do órgão, Carlos Alberto Decotelli, para reivindicar a retomada de obras de creches, escolas e quadras esportivas que estão paralisadas nos municípios. A reunião contou com a participação do senador Wellington Fagundes, dos deputados estaduais João de Deus e Janaina Riva, além de prefeitos de diversas regiões de Mato Grosso.

Fraga disse que a interrupção das obras causa grandes prejuízos à comunidade escolar, considerando que muitos alunos e os próprios profissionais da educação estão sendo prejudicados com essa situação. “Consideramos essa questão muito preocupante, pois a Educação é uma das áreas mais importantes para o gestor público e demanda investimentos em parceria com o governo federal”, assinalou.

Neurilan disse, ainda, que existe uma promessa do presidente do FNDE de que nos próximos meses as obras serão retomadas. Os municípios poderão se cadastrar tanto para a obtenção de ônibus escolares, como também para a construção de novas escolas, creches e quadras esportivas. “A AMM já encaminhou um ofício à direção do FNDE, pedindo uma solução e agilidade na liberação dos recursos para as obras paralisadas. Ressaltamos a importância de manter os repasses de recursos financeiros às prefeituras, que possuem obras inacabadas. Os gestores serão informados sobre o período para a retomada dessas obras nos municípios”, frisou.

Fonte:Agência de Notícias da AMM

Neurilan se reúne com presidente do Incra e garante a liberação de R$ 27 milhões para os municípios

Acompanhado do senador Wellington Fagundes, dos deputados estaduais João de Deus e Janaina Riva, além de 30 prefeitos de diversas regiões do estado, o presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios, Neurilan Fraga, se reuniu em Brasília, com o presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária-INCRA, General João Carlos de Jesus Correa. Durante a reunião, Fraga solicitou a liberação dos recursos que foram conveniados na ordem de R$ 27 milhões que contemplam 37 municípios de Mato Grosso. Os recursos são provenientes de emendas de bancada da legislatura anterior. 

Na ocasião, Neurilan também informou sobre a situação em que se encontra o Incra de Mato Grosso e solicitou que se ofereça melhores condições de funcionamento da superintendência. Ele explicou que as unidades estão sendo fechadas por falta de recursos financeiros e humano. “Entre as dificuldades enfrentadas estão a falta de funcionários e diárias para deslocamentos. Não há sequer gasolina para que os técnicos façam as vistorias necessárias. Isto tem colocado em risco o funcionamento e a manutenção das unidades regionais. Pedimos a restruturação e a condição de funcionamento da superintendência, ” observou.

O General João Carlos de Jesus Correa reconheceu a situação caótica do órgão em Mato Grosso e informou que já foram liberados recursos na ordem de R$ 4 milhões para o custeio e manutenção, para que a superintendência de Mato Grosso tenha condições de operacionalidade, e que nenhuma unidade seja fechada por falta de condições de trabalho. O General disse que os convênios com as prefeituras estão garantidos para as execuções. “Não há nenhum risco de cancelamento por parte do Incra, haja vista que os municípios devem cumprir com todos os requisitos solicitados pelo gestor de convênios”, observou.

Outra solicitação feita ao presidente do Incra está relacionada à execução do Programa Terra Limpa. O montante de R$ 73 milhões poderá beneficiar 86 municípios de Mato Grosso, por meio de um termo de cooperação técnica. O presidente do Incra informou que está sendo feito por sua equipe o mais rápido possível para destravar e efetivar o termo de parceria com os municípios. “Também ficou acordada a realização de um termo de cooperação entre o Incra e a AMM para a instalação de um software nas prefeituras, para que todas as ações sejam feitas nos municípios. Com isso, teriam mais rapidez nas soluções, além de proporcionar mais economia para o próprio Incra”, afirmou o presidente da AMM. 

Fonte:Agência de Notícias da AMM

Nível de ocupação em MT aumentou, conforme IBGE

O nível de ocupação em Mato Grosso teve uma sensível melhora em 2019, conforme dados apresentados hoje pelo IBGE, por meio da pesquisa trimestral PNAD Contínua. Na comparação entre o segundo trimestre de 2019 ante o mesmo intervalo de 2018, o indicador passou de 59,2% para 62,5% da população ocupada, um ganho anual de 3,2 pontos percentuais (p.p), o maior registrado no Centro-Oeste. 

Na comparação com o contabilizado no primeiro trimestre desse ano, quando o nível de ocupação atingiu 60,6%, há variação positiva de 1,9 p.p.. 

Regionalmente, a taxa registrou alta de 1,1 p.p. no Mato Grosso do Sul, -0,1 p.p. em Goiás e no Distrito Federal, ganho anual trimestral de 0,6 p.p.. 

Considerando o nível de ocupação, a pesquisa revela que houve avanço no rendimento médio real, considerando todos os trabalhos. Na comparação entre os segundos trimestres, a remuneração passou de R$ 2.272 apara R$ 2.318, ganho real de R$ 46, ou variação de 2%. 

Em relação ao nível de desocupação, a taxa em Mato Grosso aponta queda passando de 8,5% no segundo trimestre do ano passado para 8,3% em igual momento desse ano. No primeiro trimestre de 2019, por exemplo, o indicador registrava 9,1% da força de trabalho, considerando pessoas acima de 14 anos.

BRASIL - No 2º trimestre de 2019, a taxa composta de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação a força de trabalho ampliada) foi de 24,8%. Piauí (43,3%), Maranhão (41,0%) e Bahia (40,1%) apresentam as maiores taxas, todas acima de 40%. Já as menores taxas ocorreram em Santa Catarina (10,7%), Rondônia (15,7%) e Mato Grosso (15,8%). 

Em relação ao tempo de procura, no Brasil, no 2º trimestre de 2019, 45,6% dos desocupados estavam de um mês a menos de um ano em busca de trabalho. Entre 2012 e 2015, houve redução da proporção de desocupados que buscavam trabalho há 2 anos ou mais. Contudo, a partir de 2016, esse contingente apresentou crescimentos sucessivos, atingindo o maior percentual (26,2%) no 2º trimestre de 2019. Neste mesmo período, a proporção dos que buscavam trabalho há menos de um mês era 14,0%; enquanto aqueles com procura de 1 ano a menos de 2 anos chegava a 14,2%. Em números absolutos, 1,8 milhão de desocupados buscavam trabalho há menos de um mês, enquanto 3,3 milhões procuravam uma ocupação há 2 anos ou mais. 

Fonte: MARIANNA PERES - Reportagem Diário de Cuiabá

CGE homologa resultado do primeiro sorteio da Nota MT

Ao analisar os dados, as rotinas computacionais e os procedimentos operacionais, a CGE concluiu pela lisura e integridade do primeiro sorteio

A Controladoria Geral do Estado (CGE-MT) homologou, na terça-feira (13.08), o resultado do primeiro sorteio público de prêmios do Programa Nota MT. Ao analisar os dados, as rotinas computacionais e os procedimentos operacionais, a CGE concluiu pela lisura e integridade do primeiro sorteio.

Por meio de testes de auditoria, a Superintendência de Inteligência em Controle Interno da CGE checou os bilhetes gerados para o sorteio, a integridade do arquivo de dados utilizado no sorteio, a identificação dos servidores responsáveis pela realização e ratificação do sorteio, os CPFs impedidos de participar do concurso e a rotina do sorteio e o seu resultado.

A auditoria nos sorteios do Programa Nota MT pela CGE está prevista no artigo 29, do Decreto 139/2019. A análise do primeiro sorteio consta do Parecer de Auditoria nº 705/2019. “Todos os pontos de controle tiveram testes positivos”, concluiu a CGE.

O primeiro sorteio foi realizado no dia 08 de agosto, com base nos números sorteados pela Loteria Federal de número 5412, no dia 07 de agosto. Foram sorteados 1.005 números a partir de 424.845 notas fiscais emitidas até 31 de julho no Estado de Mato Grosso.


Fonte: Ligiani Silveira | CGE-MT

Empresários mato-grossenses negociam exportação de produtos alimentícios para a China

Missão marcada para setembro irá aproximar compradores chineses de produtos, como croquete de peixe e leite em pó, fabricados em Mato Grosso

Um grupo de empresários de Mato Grosso está iniciando a exportação de produtos alimentícios para a China. Em setembro, a comitiva irá conhecer possíveis compradores no país asiático. Na tarde de quarta-feira (14.08), o grupo esteve reunido na Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec) para explicar os planos comerciais com aquele país e buscar informações sobre como o Governo de Mato Grosso pode dar suporte.

“Os desafios são grandes porque a China é um país bastante fechado e exige desenvoltura nas negociações”, disse Adílcio Silva, diretor-executivo da Silbbas Alimentos e Salgados Congelados, que pretende exportar biscoito de queijo e croquete de peixe. 

O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, enfatizou que as portas estão abertas para os empresários que desejam investir para melhorar os seus negócios.

“Já temos um grupo de trabalho com diversas secretarias para podermos unificar as ações de diversas cadeias e, desta forma, fomentar mais as empresas locais. Por exemplo, estamos montando um calendário de feiras internacionais para mostrar nossos produtos para o mundo”, contou. 

“Queremos enriquecer a nossa inteligência industrial, seja em software, em hardware, certificações ou até mesmo captação de recursos. Para isso, queremos que o governo estadual esteja em sinergia com o nosso negócio para adequarmos o que for necessário ou reivindicarmos que abram caminhos para nós”, explicou Marcel Lopes, gerente comercial e de marketing da Pão&Arte. 

A empresa exporta produtos da linha de queijo (pães de queijo tradicionais e multigrãos) para países da América Latina e América do Norte. Há dois meses, começou a exportação para a China.

“Nossos produtos se encaixam na linha fit por serem enriquecidos com cereais e isso é um diferencial. Os chineses ainda estão aprendendo a comer pão de queijo, por isso, ainda enviamos pequenas quantidades”, disse Lopes. 

Atualmente, 6% da produção da fábrica vai para a China, mas este percentual deve aumentar significativamente em até 90 dias.

“Assim que entrarmos em redes maiores, esperamos que 50% da nossa linha de queijo, que está ociosa seja exportada. Aí conseguiremos executar o plano de fazer um aporte de R$ 8 milhões e dobrar nossa linha de produção”, revelou. 

O grupo de empresários se encontrou quando buscavam informações sobre exportações de seus produtos. “Nos mesmos locais, com os mesmos facilitadores, fomos nos encontrando e decidimos que iríamos começar junto compartilhando expertise e investimentos”, contou o diretor da Pão & Arte.

Fonte: Thielli Bairros | Sedec-MT