Nível de ocupação em MT aumentou, conforme IBGE

O nível de ocupação em Mato Grosso teve uma sensível melhora em 2019, conforme dados apresentados hoje pelo IBGE, por meio da pesquisa trimestral PNAD Contínua. Na comparação entre o segundo trimestre de 2019 ante o mesmo intervalo de 2018, o indicador passou de 59,2% para 62,5% da população ocupada, um ganho anual de 3,2 pontos percentuais (p.p), o maior registrado no Centro-Oeste. 

Na comparação com o contabilizado no primeiro trimestre desse ano, quando o nível de ocupação atingiu 60,6%, há variação positiva de 1,9 p.p.. 

Regionalmente, a taxa registrou alta de 1,1 p.p. no Mato Grosso do Sul, -0,1 p.p. em Goiás e no Distrito Federal, ganho anual trimestral de 0,6 p.p.. 

Considerando o nível de ocupação, a pesquisa revela que houve avanço no rendimento médio real, considerando todos os trabalhos. Na comparação entre os segundos trimestres, a remuneração passou de R$ 2.272 apara R$ 2.318, ganho real de R$ 46, ou variação de 2%. 

Em relação ao nível de desocupação, a taxa em Mato Grosso aponta queda passando de 8,5% no segundo trimestre do ano passado para 8,3% em igual momento desse ano. No primeiro trimestre de 2019, por exemplo, o indicador registrava 9,1% da força de trabalho, considerando pessoas acima de 14 anos.

BRASIL - No 2º trimestre de 2019, a taxa composta de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação a força de trabalho ampliada) foi de 24,8%. Piauí (43,3%), Maranhão (41,0%) e Bahia (40,1%) apresentam as maiores taxas, todas acima de 40%. Já as menores taxas ocorreram em Santa Catarina (10,7%), Rondônia (15,7%) e Mato Grosso (15,8%). 

Em relação ao tempo de procura, no Brasil, no 2º trimestre de 2019, 45,6% dos desocupados estavam de um mês a menos de um ano em busca de trabalho. Entre 2012 e 2015, houve redução da proporção de desocupados que buscavam trabalho há 2 anos ou mais. Contudo, a partir de 2016, esse contingente apresentou crescimentos sucessivos, atingindo o maior percentual (26,2%) no 2º trimestre de 2019. Neste mesmo período, a proporção dos que buscavam trabalho há menos de um mês era 14,0%; enquanto aqueles com procura de 1 ano a menos de 2 anos chegava a 14,2%. Em números absolutos, 1,8 milhão de desocupados buscavam trabalho há menos de um mês, enquanto 3,3 milhões procuravam uma ocupação há 2 anos ou mais. 

Fonte: MARIANNA PERES - Reportagem Diário de Cuiabá