Ser comerciante é acordar para ir trabalhar, antes de o sol nascer, e continuar a jornada mesmo após ele se pôr – muitas vezes sem direito à folga – na labuta durante os sete dias da semana.
A motivação de tanto esforço se deve pelo sustendo do próprio lar, e do lar daqueles que no comércio encontram emprego e renda.
Ser comerciante é equilibrar as contas diante de tanto aumento de impostos, e de ver cidadãos cada vez com menos poder de compra.
É ser muitas vezes o faxineiro, o atendente e o entregador do seu próprio negócio.
Alimentar expectativas, e não certezas diante do cenário político/econômico, e mesmo assim, realizar investimentos, ao invés de cortar gastos, com esperança de dias melhores.