“Não mando projeto para a Câmara para ser experimento”, afirma prefeito

Prefeito afirmou que houve um pré acordo com o Sserp

“Fiz reuniões com a diretoria do sindicato. Mantive o diálogo com o presidente várias vezes e expliquei que não daria para conceder um aumento substancial inclusive com a inflação. Expliquei que teria que fazer algumas correções que estão atravancando o sistema por conta de benefícios que não são apropriados. Não queríamos retirar direitos de quem já se estabilizou, mas sim parar de estabilizar para a frente. Houve concordância por meio dos diálogos. Já estou no limite da Lei de Responsabilidade Fiscal. Como vou dar RGA sem corrigir as distorções que existem?”. Essa foram as palavras do prefeito Fábio Martins Junqueira (PMDB), ao explicar o porquê solicitou a retirada dos Projetos de Lei que seriam apreciados na Extraordinária dessa quarta-feira, 28.

Segundo Junqueira, ele se reuniu com os 14 vereadores de Tangará da Serra para explicar os motivos que fizeram o Executivo encaminhar propostas que abordaram a jornada de trabalho dos servidores públicos. “Os projetos são necessários para restituir a capacidade do Município a implantar novas creches, implantar o centro cirúrgico do hospital, melhorar a RGA, entre outras coisas”, enfatizou.

“Tive diálogo com o Sindicato, houve um pré acordo. Mandei o projeto para a Câmara, o presidente da categoria reclamou e então fiz melhorias antes de reenviar. Contudo, fizeram muita pressão em cima dos vereadores, então eu não poderia correr o risco de aprovarem o projeto da RGA e rejeitarem os outros, então essa foi a questão. Não mando projeto para a Câmara para ser experimento. Eu não poderia ter deixado o projeto da RGA lá, se não os vereadores poderiam aprová-lo e reprovar os outros. No caso, o Município ficaria com muitas despesas, ficaria impossibilitado”, finalizou o prefeito.

Rodrigo Soares - Redação DS