Comissão especial aprova reforma da Previdência



A comissão especial da reforma da Previdência (PEC 6/19) aprovou nesta quinta-feira (4) o relatório do deputado Samuel Moreira (PSDB-SP). O parecer, apresentado durante a madrugada anterior, mantém as diretrizes da proposta original do governo Jair Bolsonaro. Foram 36 votos favoráveis e 13 contrários.


Na sequência, foram rejeitados, em bloco, 99 destaques individuais e analisados, individualmente, outros 17 destaques de partidos – a maioria deles rejeitados, como os que procuravam abrandar regras de aposentadoria para profissionais da segurança pública e professores.

Samuel Moreira justificou que não era possível aceitar essas reivindicações e pediu que as categorias não olhassem só para suas demandas particulares, mas, sim, para as necessidades da sociedade como um todo. “Às vezes, ficamos fechados nas nossas corporações, esquecendo que existem outras profissões. Temos de estar a serviço de todos", sustentou. Ele acrescentou que as categorias precisam ser valorizadas na ativa, com melhores salários.

Mudanças

Apenas duas sugestões de mudanças no texto foram aceitas. Um dos destaques aprovados, do DEM, retira policiais militares e bombeiros das regras de transferência para inatividade e pensão por morte dos militares das Forças Armadas, até que uma lei complementar local defina normas para essas corporações; e exclui a possibilidade de que lei estadual estabeleça alíquota e base de cálculo de contribuição previdenciária para policiais e bombeiros militares.

A outra alteração aprovada, do bloco PP, PTB e MDB, cortou dois temas do relatório. O primeiro é a limitação para renegociação de dívidas junto ao Estado em até 60 meses. Hoje, os programas não têm limitação alguma de prazo. O segundo assunto excluído do parecer trata da cobrança de contribuições previdenciárias sobre a exportação do agronegócio.

Ao total, a comissão especial realizou 22 reuniões, com 132 horas de audiências, debates e deliberações desde 25 de abril. Só a votação do parecer do relator e dos destaques durou 16 horas.

O presidente do colegiado, deputado Marcelo Ramos (PL-AM), elogiou os integrantes da comissão por conseguirem mostrar ao Brasil como é possível discutir um tema tão sensível de forma responsável. “Sem o governo, não estaríamos enfrentando uma matéria tão importante para o País, mas, sem a oposição, não teríamos avançado tanto. E, sem o centro, talvez não encontrássemos o ponto de equilíbrio que permitiu que avançássemos bastante em relação ao texto original.”

Plenário

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, anunciou em rede social que a reforma da Previdência começará a ser analisada no Plenário na próxima terça-feira (9). “A Câmara deu hoje um importante passo. Essa foi a nossa primeira vitória e, a partir da próxima semana, vamos trabalhar para aprovar o texto em Plenário, com muito diálogo, ouvindo todos os nossos deputados, construindo maioria”, comentou.


Reforma x ajuste fiscal

Para o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, a proposta vai resolver o déficit nas contas públicas pela próxima década e talvez pelas duas seguintes. “Com essa potência fiscal aprovada na comissão, e que esperamos confirmar nos plenários da Câmara e do Senado, o Brasil terá solvência”, declarou. Ele veio à Câmara acompanhar a votação desta quinta.

Por outro lado, a oposição protestou, tentando obstruir a votação. Vice-líder do PT, o deputado Henrique Fontana (RS) criticou a proposta, por considerá-la prejudicial aos mais pobres. “Isso é um ajuste fiscal, não uma reforma da Previdência”.

Para o deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), a aprovação na comissão foi um “resultado artificial”, feito a partir de troca de integrantes do colegiado pelos líderes partidários. “No Plenário, não é possível trocar membros. Todos os deputados votarão, e a proporção certamente será diferente.”

Já segundo o líder do Podemos, deputado José Nelto (GO), o texto do relator foi o mais consensual possível. “A oposição fez aqui o papel dela, mas, quando estiveram no poder, também tentaram fazer a reforma e não conseguiram, essa é realidade”, declarou.

"Com relação ao texto que recebemos, nosso substitutivo saiu com muito mais justiça social e responsabilidade fiscal, tendo um equilíbrio melhor para a sociedade e a Previdência", defendeu Samuel Moreira.

Economia

O secretário Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, disse que o impacto fiscal do texto aprovado deve passar de R$ 1 trilhão em dez anos, número próximo do defendido pelo governo. “Parece-me que são R$ 934 bilhões em despesas, mais R$ 83 bilhões de reoneração e R$ 53 ou R$ 54 bilhões da CSLL [o relatório aumentou a alíquota cobrada dos bancos, de 15% para 20%].”

A expectativa do Planalto com a reforma era economizar R$ 1,236 trilhão em dez anos, considerando apenas as mudanças para trabalhadores do setor privado e para servidores da União.

Regras

Diferentemente do previsto na proposta original do Executivo, o relator decidiu manter na Constituição a idade mínima para aposentadoria de servidores da União: 65 anos para homens e 62 anos para mulheres – esses patamares são, hoje, de 60 e 55 anos, respectivamente. Conforme o texto aprovado, a mesma regra terá de constar da legislação a ser feita por estados e municípios.


Como regra para todos os trabalhadores, Moreira propõe idade mínima de 65 anos para homens e 62 para mulheres, com tempo de contribuição de pelo menos 20 e 15 anos, respectivamente. No caso dos servidores públicos da União, o tempo de contribuição previsto é maior, de 25 anos, e cumulativamente pelo menos 10 anos no serviço público e 5 no mesmo cargo para ambos os sexos.

Há ainda normas diferenciadas para grupos específicos, como docentes. Conforme o parecer aprovado pela comissão, as professoras poderão se aposentar com 57 anos de idade e 25 de contribuição; os professores, com 60 de idade e 30 de contribuição. Os profissionais terão de comprovar efetivo exercício na educação infantil ou nos ensinos médio e fundamental.

O texto prevê uma fórmula para cálculo dos benefícios – média aritmética de todas as contribuições até o dia do pedido – que poderá ser mudada por lei futura. A aposentadoria corresponderá a 60% dessa média – se for a única fonte de renda, é assegurado o valor do salário mínimo (atualmente, R$ 998). A partir dos 20 anos de contribuições efetivadas, o percentual subirá 2 pontos percentuais por ano, até chegar a 100% com 40 anos de contribuição.

Além daquelas previstas na proposta original, o relator criou uma regra de transição para todos os atuais segurados dos setores público e privado, com pedágio de 100% do tempo de contribuição que faltar, mais idade mínima (60 se homem, 57 se mulher) e tempo de contribuição (pelo menos 35 e 30, respectivamente).

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:


Fonte:Agência Câmara Notícias

Empresários Tangaraenses discutem sobre Projeto do Governo que vai aumentar impostos

Reunião aconteceu na Acits

Empresários de Tangará da Serra se reuniram na manhã desta sexta-feira, 5, para tratar sobre a tramitação do Projeto de Lei Complementar (PLC 53/2019) que trata sobre a reinstituição dos incentivos fiscais, alterando a tributação vigente. A reunião foi convocada pelo deputado estadual Dr João e aconteceu na Associação Comercial e Empresarial de Tangará da Serra (Acits).

A mensagem foi apresentada no dia 27 de junho pelo Poder Executivo e tem gerado grande repercussão entre os representantes dos setores do comércio, serviços, da indústria, agricultura e turismo de Mato Grosso. Os setores e a maioria dos parlamentares mato-grossenses têm pedido mais tempo para discutir a proposta, que, na visão deles, não pode ser aprovada a toque de caixa.

“(...) o governo mandou um Projeto de Lei para ser votado a toque de caixa onde tem aumento e junto com isso também tem uma mini reforma tributária (...) demorou seis meses para montar essa reforma e querem que a gente discuta em 15 dias”, pontuou o deputado.

Ele afirma que é preciso discutir com a Indústria, Comércio, Agronegócio, Agropecuária e setor Energético para saber a opinião dos empresários desses setores. (...) daqui a pouco vai começar a fechar empresa. O governo vai aumentar imposto e nós vamos sofrer mais e o povo vai ficar desempregado. A gente não vai solucionar nada (...) vai ter um governo com bastante dinheiro e um povo que não tem nem o que comer”, disse, ressaltando que um documento será elaborado e levado ao governo do Estado, para que ele saiba a opinião dos empresários tangaraenses.

Para o empresário Rubens Jolando, não adianta aumentar impostos e não diminuir gastos. “Quando no nosso Brasil o governo está dando sinais de não fazer aumento de imposto até reduzir (...) o nosso governo do Estado quer enfiar a mão no bolso do comerciante, do industrial do empresário que vai resultar no aumento de tudo (...) e quem vai pagar é o povo, o consumidor”, lamenta.

“A gente está em um momento delicado (...) na verdade precisaria de um momento de austeridade do governo e de sim, uma redução para estimular a economia e não um aumento de impostos”, declara o presidente da Acits, Junior Rocha, frisando que é preciso que a classe empresarial debata e discuta o assunto, para mostrar a força ao governo.

Fonte: Lucélia Andrade - Redação DS

Na ETA Queima Pé, competição esportiva reuniu amantes de aventura

Nos dias 29 e 30 ocorreu a 1ª Aventura dos Tangarás, competição que contou com três modalidades esportivas. A disputa, realizada junto às lagoas da ETA Queima Pé com apoios do SAMAE e da Secretaria Municipal de Esportes e suporte do Corpo de Bombeiros, iniciou no primeiro dia (sábado) com a Travessia Aquática, disputada nas distâncias de 500 metros e 01 quilômetro.

Já no segundo dia, domingo, foram o ‘Trail Run’, de 10 quilômetros, e o ‘Cross Duathlon’, em que o participante teve que correr 5 quilômetros, pedalar outros 23, e voltar para a corrida com mais 2 quilômetros. As provas exigiram muito condicionamento físico e treinamento dos competidores.

Segundo o professor Sandro Araújo, organizador do evento, cerca de 150 atletas participaram vindos de várias cidades do estado: Cuiabá, Chapada dos Guimarães, Campo Novo do Parecis, Barra do Bugres, Nova Olímpia, Sinop, Sorriso, além da atletas locais. “Estamos bastante felizes com a participação de todos e esperamos para os próximos eventos novos adeptos e novos amantes do esporte”, completou o professor”.

O evento chamou a atenção pela beleza do local. “Este é um lugar da comunidade, dos tangaraenses. Nosso planejamento é fazer desse lugar um parque com toda a infraestrutura para que as famílias possam utilizá-lo como mais uma alternativa de lazer”, disse o diretor do SAMAE, Wesley Lopes Torres, destacando o espaço verde preservado do complexo de represas.

Fonte: Assessoria

‘Fundeb Transparente’ deve ser criado em Mato Grosso

Proposta assegura que a população participe ativamente no acompanhamento e controle das ações realizadas com recursos do Fundo, em Mato Grosso.

O deputado estadual Silvio Fávero (PSL), é autor do Projeto de Lei nº 632/19 (http://www.al.mt.gov.br) que cria o ‘Fundeb Transparente’, portal de transparência da aplicação dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), em Mato Grosso. Nesse sentido, os valores arrecadados deverão ser lançados no sistema para acompanhamento e fiscalização de qualquer pessoa interessada.

A lei exige que sejam informados a demonstração da receita total do Fundo, inclusive o montante oriundo de complementação da União, caso haja; relação de todos os favorecidos dos pagamentos e transferências com os recursos do Fundeb e seus respectivos valores; a demonstração dos valores gastos em remuneração dos profissionais do magistério da educação básica em efetivo exercício na rede pública, observados os percentuais mínimos.

A proposta estabelece, ainda, que sejam divulgados no portal, os demonstrativos das despesas realizadas com vistas à manutenção e desenvolvimento do ensino. A exigência é que as informações sejam detalhadas, clara e objetiva com intuito de facilitar o controle social. “É fundamental que ocorra uma ação efetiva do cidadão na gestão, na fiscalização e no monitoramento. Seja por meio dos Conselhos do Fundeb, seja pelo cidadão interessado”, ressaltou Fávero.

Segundo Fávero, um dos motivos para elaboração da lei é o fato da oscilação dos valores recebidos pelos municípios no exercício financeiro passado, ter gerado uma série de debates acerca da aplicação e distribuição da verba destinada ao Fundo. “Logo, para que ninguém seja prejudicado por questões isoladas, nada mais coerente que tornar público o que se arrecada, seu destino e de que forma é aplicado o recurso”, defendeu o autor da lei.

Fonte: JOELMA PONTES / Gabinete do deputado Silvio Fávero

Detran-MT e autoescolas começam implantação de telemetria na segunda-feira (08.07)

O Detran-MT publicou a Portaria 448/2019 no Diário Oficial do Estado desta quarta-feira (03.07), estabelecendo o cronograma para a implantação do sistema

Começa na próxima segunda-feira (08.07) o prazo para que os Centros de Formação de Condutores (CFCs) implantem o sistema de telemetria, que permite o controle e registro das aulas práticas de direção veicular para a formação de condutores a partir de câmeras de monitoramento e localizadores de GPS instalados nos veículos das autoescolas.

O Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran-MT) publicou a Portaria 448/2019 no Diário Oficial do Estado desta quarta-feira (03.07), estabelecendo o cronograma para a implantação do sistema.

A implantação foi desenvolvida em parceria com a Empresa Mato-grossense de Tecnologia da Informação (MTI) e deverá ser executada em parceria com empresas já credenciadas pelo Detran-MT a serem contratadas pelas próprias autoescolas.

O processo tem início para os CFCs de Cuiabá e Várzea Grande, com prazo de 45 dias para a implantação. Em 29 de julho, começa o prazo para autoescolas dos municípios de Água Boa, Alta Floresta, Barra do Bugres, Barra do Garças, Cáceres, Campo Novo do Parecis, Campo Verde, Canarana, Colíder, Comodoro, Confresa, Diamantino, Guarantã do Norte, Juara, Juína, Lucas do Rio Verde, Mirassol D’Oeste, Nova Mutum, Nova Xavantina, Pontes e Lacerda, Primavera do Leste, Rondonópolis, Sinop, Sorriso e Tangará da Serra.

A partir de 19 de agosto, os CFCs dos demais municípios deverão implantar o sistema. A expectativa do Detran-MT é de que todas as autoescolas em Mato Grosso estejam utilizando a telemetria até outubro deste ano.

De acordo com o diretor de Habilitação do Detran-MT, Alessandro de Andrade, o objetivo da implantação da telemetria é o combate às fraudes no processo de formação de condutores, assegurando que a carga horária de aulas seja realmente ministrada e garantindo a avaliação do conteúdo pedagógico de cada aula e da autoescola.

“É um investimento em tecnologia, desejado tanto pelo Detran, quanto pelos CFCs, uma vez que traz transparência e segurança a todo o processo de habilitação. A telemetria, dessa forma, é um serviço para a sociedade, pois queremos garantir a formação de bons motoristas no trânsito, assegurando a idoneidade do ensino transmitido nas autoescolas”, pontuou Andrade.

O sistema

Para dar início à aula prática, a telemetria fará o reconhecimento do aluno-condutor a partir de biometria digital ou facial – e o próprio sistema vai apresentar os dados do condutor e do veículo utilizado, registrar o desempenho do condutor durante o percurso e gerar um relatório da aula.

Esse relatório vai conter a duração da aula, a distância e o caminho percorrido, a velocidade do veículo, além das faltas e infrações cometidas e os locais onde elas ocorreram durante o percurso. Todos esses dados, inclusive com imagens registradas durante as aulas, serão encaminhados pela MTI ao sistema do Detran-MT que, assim como as autoescolas, terá o histórico das aulas realizadas e do conteúdo programático ofertado.

Monitoramento de aulas teóricas

O Detran-MT também lançou a Portaria 444/2019 para credenciamento de empresas para realizar o controle e monitoramento das aulas teóricas ministradas em Centros de Formação de Condutores. O monitoramento será para processos de primeira habilitação, reinício de processo, reciclagem, reabilitação, renovação, cursos especializados para condutores e cursos para instrutores, diretores de ensino e examinadores.

Conforme a publicação, a empresa interessada em realizar o credenciamento, poderá oferecer soluções integradas, abrangendo todos os tipos de cursos descritos nesta Portaria (curso técnico-teórico de formação, cursos especializados e de formação de instrutores, diretores e examinadores) ou soluções individualizadas, abrangendo um ou dois tipos de cursos descritos (curso técnico-teórico de formação ou cursos especializados ou de formação de instrutores, diretores e examinadores).

Além disso, as empresas credenciadas deverão receber, intermediar e disponibilizar ao Detran-MT as informações relacionadas às aulas teóricas a fim de autorizar, auditar, analisar e comprovar a carga horária das aulas ministradas, seguindo regras determinadas pela autarquia.

Fonte: Carol Sanford | Secom-MT

Presidente da AMM defende a industrialização durante audiência sobre incentivos fiscais

As lideranças políticas do estado e os representantes das principais entidades do setor produtivo de Mato Grosso, participaram da audiência pública na Assembleia Legislativa, nesta terça-feira (2), para debater o Projeto de Lei Complementar 53/2019, do Executivo, encaminhado na última semana para o Legislativo. A proposta trata de uma adequação dos incentivos fiscais concedidos pelo Governo do Estado, que precisa ser convalidada até o final deste mês. O projeto gerou polêmica entre os parlamentares e não foi bem recebido pela classe produtora. A proposta poderá ocasionar aumento nos tributos em diversos setores como o da carne, algodão, etanol e energia. O entendimento unanime é que a mudança repentina nos incentivos fiscais coloca em risco a produção agropecuária em Mato Grosso.

Conforme o presidente da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), Alexandre Schenkel, uma estimativa do impacto causados pela possível mudança, aponta que, se o texto for aprovado, considerando apenas o lucro da produção do algodão, carne bovina, carne suína, aves, energia e etanol, a arrecadação de Mato Grosso pode crescer R$ 339,5 milhões. O governo sairia dos atuais R$ 820 milhões arrecadados com estes setores e atingiria a marca de R$ 1,1 bilhão. O valor afetaria o custo da produção e prejudicaria, principalmente, os pequenos produtores. Atualmente, a carga tributária sobre a produção do algodão é de 3%. Se a mudança acontecer, pode haver um aumento de 1,8%, totalizando 4,8%. “Não estamos aguentando essa situação. A perda dos incentivos do algodão vai prejudicar os produtores que têm a média de 600 a 800 hectares, área considerada pequena”, garantiu.

O vice-presidente da Famato, Francisco Castro reiterou que a mudança vai aumentar o custo de produção de diversos setores e cobrou dos deputados que não aprovem a proposta sem uma ampla discussão. “Sabemos que o Estado tem seus objetivos, mas precisamos de mais cautelas nesse caso. A remissão e convalidação dos incentivos fiscais, a gente concorda que tem que ser votada até o dia 31 de julho. É uma regra e tem um prazo vigente. Mas a reforma tributária não pode vir atrelada a isso”, assegurou. Em relação a produção da carne,o incremento de 7% de ICMS para o consumo interno, a curto prazo, vai diminuir a competitividade do Estado.