68,27% dos tangaraenses foram de Bolsonaro;14,36% em Haddad

Os outros 11 postulantes ao cargo também tiveram votos em Tangará

A oitava eleição nacional após a redemocratização do Brasil levou mais de 116 milhões de brasileiros as urnas, dos 147 milhões aptos a votar nesta Eleição. O objetivo era de ajudar a eleger o 38º presidente da República, além de governadores de 26 estados e do Distrito Federal, 513 deputados, 54 senadores e 1.059 deputados estaduais.

Para presidente, porém, o resultado ficou para segundo turno, oportunidade em que o deputado federal Jair Bolsonaro, candidato do PSL e o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, do PT, decidirão quem será o presidente do Brasil pelos próximos quatro anos. O vencedor governará o Brasil de 1º de janeiro 2019 a 31 de dezembro de 2022.

Assim como em praticamente todo o país, os tangaraenses também somaram com esses dois candidatos, com peso maior para Jair Bolsonaro, que teve 30.533 votos em Tangará da Serra, totalizando 68,27%. Haddad teve 6.423 votos (14,36%). 

Além deles, os outros 11 postulantes ao cargo também tiveram votos em Tangará da Serra: Ciro Gomes (PDT) contabilizou 2.606 votos; Geraldo Alckmin (PSDB) teve 2.353; João Amoêdo (Novo) 754 votos; Henrique Meirelles (MDB) 627 votos; Alvaro Dias (Podemos) 496 votos; Marina Silva (Rede) 357 votos; Cabo Daciolo (Patriota) 280 votos; Guilherme Boulos (PSOL) 260 votos; Eymael (DC) 17 votos; João Goulart Filho (PPL) 10 votos; e Vera Lúcia (PSTU) fechou com 9 votos.

O segundo turno será no próximo dia 28 de outubro.

Fonte: Fabíola Tormes - Redação DS

Mendes começa a trabalhar nesta segunda e vê transição tranquila

Mauro Mendes e a esposa, Virgínia, no Centro de Eventos do Pantanal
Mauro Mendes foi eleito governador de Mato Grosso com 58% dos votos válidos neste domingo (7)

O governador eleito em Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM) classificou como uma “vitória maiúscula” o resultado obtido por ele nas urnas, neste domingo (7). Mendes foi eleito com 58%.

“Estamos muito contentes, felizes. Tivemos uma vitória maiúscula aqui no Estado e penso que é o reconhecimento do trabalho que fizemos como prefeito da Capital. As pessoas compreenderam a mensagem que passamos para Mato Grosso”, disse.

Essas foram as primeiras palavras do democrata, que chegou ao Centro de Eventos do Pantanal por volta das 19 horas, quando mais de 60% das urnas do Estado já haviam sido apuradas. 

Ele chegou ao local acompanhado de sua esposa Virgínia Mendes, do filho Luis Antônio Mendes, do vice-governador eleito, Otaviano Pivetta (PDT), além de apoiadores políticos.

Mendes disse que, a partir desta segunda-feira (8), dará início às primeiras reuniões com sua equipe, de modo a iniciar a transição de Governo.

Amanhã daremos início ao planejamento para 2019. Se Deus quiser, vamos trabalhar muito e fazer política ao lado da verdade, da honestidade, para que possamos entregar um Estado muito melhor daqui a 4 anos

“Amanhã daremos início ao planejamento para 2019. Se Deus quiser, vamos trabalhar muito e fazer política ao lado da verdade, da honestidade, para que possamos entregar um Estado muito melhor daqui a 4 anos”, disse.

“Hoje tivemos a vitória eleitoral. Vamos saber daqui a quatro anos se Mato Grosso ganhou e iremos trabalhar muito para tornar a vitória em um ganho à população do Estado”, afirmou.

Mendes disse que espera um processo de transição tranquilo, em que pese as trocas de acusações entre ele e o governador Pedro Taques (PSDB) durante a campanha eleitoral. 

“Democracia é isso. Você faz uma disputa eleitoral e ela terminou hoje. Vamos com tranquilidade e respeito conduzir essas ações. Da minha parte, não houve ataques. Falamos de Mato Grosso, de seus problemas e isso é absolutamente legítimo”, disse. 

“Nunca agredi ninguém, não falei mal da vida pessoal de nenhum candidato. Falei aquilo que faz parte da vida pública e do que interessa ao cidadão de Mato Grosso”, afirmou.

Primeiras ações 

À imprensa, Mendes disse que suas primeiras ações a frente do Palácio Paiaguás deverão ser centradas na área da Saúde. 

Ele citou também a intenção de retomar, no menor espaço de tempo possível, as obras paralisadas no Estado que, segundo ele, passam de 400. 

Sem dar detalhes, o governador eleito disse que o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) está entre as prioridades. 

“Temos muitas ações importante a fazer. A Saúde vai merecer uma atenção especial. Além disso, vou dedicar muita energia para retomar as mais de 400 obras inacabadas em Mato Grosso”, disse.

“Outra importante tarefa serão as ações para equilibrar as receita e despesas no Estado de Mato Grosso. Hoje há um déficit de caixa muito grande. O Estado está praticamente quebrado. Vamos tomar ações para recuperar a credibilidade e o caixa do Estado”, concluiu.

Fonte: Camila Ribeiro e Douglas Trielli - Redação - Midia News

Dr. João representará Tangará na Assembléia.

Dr. João José de Matos obteve 19.836 votos em todo o Estado

A corrida à Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso (AL-MT) chegou ao fim na noite de ontem, 07 de outubro, quando o nome dos novos deputados estaduais eleitos para os próximos quatro anos foram confirmados pela Justiça Eleitoral.

Entre os eleitos, um de Tangará da Serra que é novo na política se destacou e garantiu uma das vagas: o deputado estadual Dr. João José de Matos, que obteve 19.836 votos em todo o Estado. Desse total, 14.357 foram registrados em Tangará da Serra, o que representa 33,80% dos votos válidos no município.

De acordo com o deputado estadual, o sentimento é de gratidão e agradecimento ao povo de Tangará da Serra. “Desde o começo falamos que sou ficha limpa e que precisávamos de renovação. Estamos extremamente felizes”, agradeceu Dr. João, que apesar de ter realizado uma breve mobilização pelas ruas de Tangará na noite de ontem após ter recebido o resultado, promoverá nesta segunda-feira, 08 de outubro, uma carreata de agradecimento na cidade. “Tangará hoje tem um deputado que vai lutar pelo povo da região”, enfatizou. Saturnino Masson, que obteve a segunda maior votação em Tangará da Serra (9.190 votos) ficou com a segunda suplência. Wagner Ramos, que há muitos anos ocupa a função de deputado estadual, não conseguiu se reeleger e obteve apenas 8.049 votos no Estado, ficando na 11ª suplência.

Além de Dr. João, foram eleitos para comporem a Assembleia Legislativa Janaina Riva (MDB), Nininho (PSD), Max Russi (PSB), Eduardo Botelho (DEM), Delegado Cleudinei (PSL), Guilherme Maluf (PSDB), Dilmar Dal Bosco (DEM), Engenheiro Sebastião Machado Rezende (PSC), Xuxu Dal Molin (PSC), Lúdio Cabral (PT), Valdir Barranco (PT), Elizeu Nascimento (DC), Valmir Moretto (PRB), Faissal (PV), Dr. João (MDB), Thiago Silva (MDB), Ulysses Moraes (DC), Professor Allan (PDT), Wilson Santos (PSDB), Dr. Eugênio (PSB), Sílvio Favero (PSL), Dr. Gimenez (PV), Paulo Araújo (PP) e João Batista do Sindspen (PROS).
Fonte: Rodrigo Soares - Redação DS

Com 27.044 votos, Vander fica com a 1ª suplência da Câmara dos Deputados

O tangaraense se disse bastante satisfeito com o resultado

Os eleitores brasileiros compareceram às urnas ontem, 07, quando escolheram os representantes políticos do País pelos próximos quatro anos. Durante um dia inteiro a população de Tangará da Serra deu um verdadeiro show de ordem e cidadania, quando nenhum eleitor sequer foi detido. Com a firmeza de que sabe o que quer, os eleitores elegeram oito deputados federais, que tinham como concorrentes quatro tangaraenses. Adauton Tuim teve em Tangará da Serra 530 votos e no Estado, 4.414. Carlinhos da Esmeralda teve 765 votos no Município e no Estado, 1219. Já o candidato Rogério Silva, que na última eleição ficou com uma suplência, chegando a assumir uma cadeira na Câmara dos Deputados por 120 dias, teve em Tangará 7.138 votos e no Estado, 16.526 e nesta eleição ficou com a 5ª suplência.

Mas quem realmente se destacou, até por ser um nome novo na política, sendo essa, sua segunda candidatura, foi o candidato Vander Masson, que teve em Tangará da Serra 19.517 votos e no Estado, 27.044. Com esse saldo, Vander fica com a 1ª Suplência da sua coligação, apesar de ter sido o mais votado do PSDB. Em entrevista, o tangaraense se disse bastante satisfeito com o resultado e agradeceu os tangaraenses e toda a região por terem confiado em seu nome como uma nova proposta. “É mais um alerta para a nossa cidade de que precisa de uma união. As vezes a gente tem nome bom e, tem potencial, mas não consegue unir. Mas política é isso aí, se divide e deixa as vezes de conquistar uma coisa que poderia ter conquistado. Mas estou muito grato, e mais ainda porque nossa campanha foi modesta em gastos e um governo desgastado, contra valores altos dos concorrentes, então a gente tem que estar grato pela confiança. A gente é muito vitorioso”, agradeceu o candidato.

Fonte: Rosi Oliveira - Redação DS

Eleições em Mato Grosso irão custar quase R$20 milhões esse ano

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT) fez sua prestação de contas nesta sexta-feira (05.10) sobre as Eleições 2018. Incluindo primeiro e segundo turno (no caso de sua existência), serão investidos R$ 19,8 milhões, o que representa que um gasto de R$ 8,52 por eleitor. O montante é menor que o desembolsado em 2014 (últimas eleições gerais), quando foram gastos R$ 20,7 milhões, ou, R$ 9,47 por eleitor.

“Temos atuado com clareza e transparência em todos os sentidos do TRE. Cobramos o mesmo dos candidatos e eleitores. O maior crime eleitoral ainda é a compra e venda de voto. O eleitor que vende o voto está cometendo um crime, pode ser preso, além de estar fazendo um mal gigantesco ao país. São eleitores que estão contribuindo com a eleição de péssimos políticos, e depois não adianta reclamar que não há investimentos em saúde, educação e segurança”, destacou o presidente do TRE-MT, desembargador Márcio Vidal.

No domingo (07.10), Mato grosso terá 2,33 milhão de eleitores aptos a votar nos 141 municípios. São 57 Zonas Eleitorais e 1.497 locais de votação. Do total de eleitores, 1,14 milhão já cadastraram seus dados biométricos. São 32 municípios que a eleição será exclusivamente biométrica, como Sinop, e 10 municípios com eleição híbrida, onde votam eleitores via biometria, e também os que ainda não fizeram este cadastro. Este é o caso de Cuiabá e Várzea Grande.

“Nós conseguimos cadastrar biometricamente aproximadamente 50% da população de Mato Grosso. No caso de Cuiabá e Várzea Grande, a biometria foi suspensa, mas a partir de 05 de novembro ela retorna. Na próxima eleição, quem não tiver se cadastrado terá o título cancelado”, adiantou o vice-presidente e corregedor do TRE, desembargador Pedro Sakamoto.

Sobre a logística do dia da eleição, o diretor geral do TRE, Nilson Bezerra, explicou que 49,8 mil pessoas vão trabalhar para garantir a votação. “Quem faz a eleição é a população de Mato Grosso, a gigantesca maioria se voluntaria para trabalhar no pleito. Teremos 44,8 mil mesários e colaborares, 4,3 mil agentes de segurança, e apenas 504 servidores eleitorais. Esta é a maior operação logística de Mato Grosso, tudo para garantir a realização do pleito e consequente apuração no mesmo dia, tudo para que o nosso Estado amanheça sabendo o resultado da eleição”.

Detalhando o processo de transmissão de votos da urna eletrônica até a apuração total na sede do TRE, a Justiça Eleitoral utilizará tres meios de transmissão. Na maioria das urnas, a mídia de resultados é levada fisicamente do local de votação até a sede do cartório, onde os dados são transmitidos via fibra ótica até o tribunal, em 408 locais a transmissão será feita via internet pelo sistema JE connect, e em 102 locais, por satélite.

“No sistema JE Connect o computador é iniciado diretamente pela mídia móvel da Justiça Eleitoral, ou seja, não tem ligação com os arquivos da máquina local. É criado um túnel proxy entre o local de transmissão e a Justiça Eleitoral, garantindo que os dados cheguem seguramente ao TRE. Cabe destacar que este processo é todo auditável, uma vez que a urna emite o relatório de votos ao encerrar o pleito, e este é fixado publicamente”, ressaltou o secretário de Tecnologia de Informação do TRE, e um dos desenvolvedores nacionais do sistema, Luis Cézar Darienzo. Fizemos um movimento nesta direção e vamos avançar mais em 2020 – avalia o Diretor Executivo de Gestão e presidente eleito da CBF, Rogério Caboclo.

Fonte: Redação AGORA MATO GROSSO com TRE-MT