Tangará registra saldo positivo na geração de emprego

Tangará da Serra registrou no ano passado, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) maior número de empregos formais gerados do que desempregados. O saldo positivo foi confirmado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, que informou ainda que o Município foi um dos poucos a gerar mais empregos do que demissões em Mato Grosso.

De acordo com os dados revelados pelo CAGED, de janeiro de dezembro do ano passado, Tangará da Serra gerou 12.902 contratações formais, que são aquelas em que o empregador assina a carteira de trabalho do contratado. "Através dos dados informados pelo Cadastro se é possível concluir que, apesar das dificuldades econômicas enfrentadas pelo país em 2014, Tangará avançou e fechou seu saldo de geração de empregos de forma positiva", salientou o Prefeito, Fábio Junqueira.

O CAGED foi criado pelo Governo Federal, que instituiu o registro permanente de admissões, sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). O órgão informa também o número de demissões que foram realizadas na cidade. Segundo o cadastro, houveram 12.570 desligamentos, parcela considerável desses dados são os empregos temporários que também são registrados, porém, com período de duração inferior.

CAGED - O Cadastro Geral serve como base para a elaboração de estudos, pesquisas, projetos e programas ligados ao mercado de trabalho, ao mesmo tempo em que subsidia a tomada de decisões para ações governamentais. É utilizado, ainda, pelo Programa de Seguro-Desemprego, para conferir os dados referentes aos vínculos trabalhistas, além de outros programas sociais.

Fonte: Assessoria de Imprensa

Rogério Silva diz que Carnaval popular fomenta comércio e lamenta não realização

Rogério Silva (Pros) disse esta semana que lamenta a não realização do Carnaval Popular em Tangará da Serra. O vereador lembrou que entre os anos de 2005 e 2009 a festa foi realizada pela Prefeitura, fomentando as vendas de roupas, calçados, bebidas, combustíveis e outros setores como o imobiliário – com a locação de casas de festas – e hoteleiro, além de restaurantes e outros.

“Não vamos negar que há coisas que estão indo muito bem na cidade, mas há situações que temos que criticar. Crítica construtiva, que fique claro, mas é preciso dizer. (...) Quem governa, governa para todos: os que querem Carnaval e os que não querem; os que compreendem a importância deste evento para a economia da cidade, e os que não veem no Carnaval vantagem alguma. Uma gestão pública e democrática, tem que atender a população. O recurso público é para a população”, disse o vereador.

Segundo Rogério Silva, é de conhecimento público que o Carnaval popular movimenta toda a economia da cidade, gerando empregos temporários, aumentando as vendas no comércio e gerando renda para prestadores de serviços.

“Em Tangará da Serra um Carnaval bem organizado, como foi feito em anos anteriores com o nome “Folia e Paz na terra dos Tangarás” a cidade conseguiu resgatar a credibilidade do Carnaval em Tangará, inclusive, concorrer com vários municípios circunvizinhos, fomentando a cultura nacional, o turismo, o comércio com vendas de vestuário, farmácias, postos de combustível, setor imobiliário, alimentação, hoteleiro”, afirmou Rogério Silva.

O vereador lembrou que a notícia de que não haverá Carnaval em Tangará da Serra já se repete há três anos. “E nestes três anos votamos aqui nesta Casa a peça orçamentária sempre trazendo a previsão de recursos para o Carnaval. (...) Então, se ano que vem não haverá a festa popular, que nem façam a previsão no orçamento!”, afirmou o vereador.

JUSTIFICATIVA – Rogério Silva comentou a justificativa apresentada pelo secretário municipal de Turismo, José Bernardino, para a não realização da festa. “sobre a informação do secretário, de que a população tangaraense está desacreditada em relação ao Carnaval em Tangará, é preciso dizer o seguinte: Se está desacreditada, quem o fez foi a própria gestão nestes últimos três anos. E desafio, acredito que ano que vem também não haverá Carnaval. E se não tiver, então que nem coloque na peça orçamentária”, concluiu.

Marcos Figueiró 
Assessoria de Imprensa

Centro Cultural passa por readequações

O Centro Cultural de Tangará da Serra “Pedro Alberto Tayano Filho” passapor readequações funcionais, a fim de melhorar a utilização dos espaços. A nova estruturação iniciou no final de dezembro e deve seguir até o final de fevereiro, retomando as atividades com as oficinas em março.

De acordo com o coordenador de Cultura, Anselmo Parabá essa mudança foi necessária para que cada espaço torna-se independente podendo oferecer as oficinas com mais qualidade. “O trabalho inicial foi realizado nos telhados e calhas para isolar as goteiras e agora estamos na parte interna, onde teremos salas mais amplas, arejadas e adequadas para as aulas que serão ministradas, teatro, dança, artes plásticas, música, artesanato. Dentre as dificuldades que enfrentávamos era complicado executar aula de música próxima a biblioteca, agora com estas alterações, todas as salas poderão funcionar simultaneamente sem a perda do aprendizado. Todo esse planejamento foi pensado para que pudéssemos aproveitar cada local da melhor maneira possível”, relata.

Ainda serão adaptadas duas salas de multiuso para reuniões, formação e capacitação. Antes quando precisava de um espaço para estas atividades era usado o anfiteatro que comporta 300 pessoas. Desta forma será possível atender a demanda com menos custos. A Sala de Memória também sofre alterações para melhorar sua usabilidade, bem como se um dia houver a possibilidade de transformá-la em um museu, já estará com a estrutura adequada conforme as exigências para este local, explica Parabá.

Este ano, além das oficinas no Centro Cultural a população tangaraense terá a oportunidade de participar de oficinas nos bairros. Serão oferecidas aulas de dança, coral infantil, coral adulto, e mais novidades para 2015, em breve a programação será divulgada.

Fonte: Assessoria de Imprensa PMTS

Wagner e Saturnino serão empossados neste domingo

Após a cerimônia, os deputados empossados deverão deixar o teatro para dar início à votação dos membros da Mesa Diretora

Os 24 deputados que deverão fazer parte da 18ª legislatura da Assembleia Legislativa (AL) de Mato Grosso deverão tomar posse no próximo dia 1° de fevereiro. Entre os parlamentares, estão dois que representarão o Médio Norte de Mato Grosso, especialmente a cidade de Tangará da Serra: o deputado reeleito Wagner Ramos – que obteve 26.484 votos, e ainda o ex-prefeito Saturnino Masson (PSDB) que obteve 16.262. A solenidade de posse está marcada para as 9h no teatro Cerrado – Zulmira Canavarros, anexo ao prédio da AL. Após a cerimônia, com execução dos hinos Nacional e do Estado de Mato Grosso, os deputados empossados deverão deixar o teatro para dar início à votação dos membros da Mesa Diretora que deverão atuar no biênio 2015/2016. O voto é secreto e feito em cédula de papel.

Conforme o DS já divulgou em edições anteriores, o reeleito deputado estadual Wagner Ramos, com apenas 41 anos, participou das últimas três legislaturas (2003-2006, 2007-2010 e 2011-2014) e nesse período acumulou diversos cargos, além de ter participado da discussão de importantes projetos para todo o Estado.

Já Saturnino Masson, aos 70 anos de idade, acumula 32 anos de vida política. Iniciou sua carreira em 1982 quando se candidatou ao cargo de Prefeito de Tangará da Serra, sendo derrotado por Antônio Porfírio de Brito. Mas em 1989 se tornou vice-prefeito ao lado de Manoel Ferreira de Andrade; e em 1993 e 2011/2012 ocupou o cargo de prefeito de Tangará da Serra. Além disso, assumiu durante quatro meses o cargo de Deputado Federal em 2008 no lugar da deputada Thelma de Oliveira (PSDB-MT). Ambos são experientes na política e prometem buscar melhorias para Tangará da Serra.

De acordo com Saturnino, as expectativas para esse ano são as melhores possíveis, com a intenção de desenvolver projetos que proporcionarão a população de Tangará da Serra e região melhor qualidade de vida. “Está tudo tranquilo, será uma longa caminhada mas vamos sempre buscar defender o direito do povo”, comentou o parlamentar, ao destacar que os trabalhos políticos iniciarão na próxima segunda-feira, 02 de fevereiro. A reportagem tentou entrar em contato com o deputado reeleito Wagner Ramos, mas ele não atendeu aos telefonemas.

Rodrigo Soares - Redação DS

Expansão urbana ordenada será o maior benefício para Tangará, acredita Narezi

Narezi será um dos 30 delegados na Conferência Municipal

Com o objetivo de contribuir com o processo de participação popular, levando as informações para um número maior de pessoas, que o Diário da Serra apresentou durante toda esta semana um pouco do que foi apresentado pelos técnicos da Comissão Especial para a revisão do Plano Diretor Participativo de Tangará da Serra. 

Nesta série de reportagens, três assuntos principais – abairramento, vazios urbanos e centralidade – foram apresentados aos leitores e que hoje encerram com a participação de profissionais locais, iniciando com o arquiteto Luciano Narezi, que é membro do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano de Tangará da Serra (Condeurb) e Conselheiro Federal do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR), além de que será um dos 30 delegados na III Conferência Municipal do Plano Diretor. 

Para Narezi, todo esse processo que está sendo realizado é de suma importância para o crescimento do município. “Tudo que está sendo feito, está sendo pensado de uma forma coletiva, para o crescimento da cidade, especialmente para se ter, a partir de agora, um crescimento ordenado de Tangará”, afirma o arquiteto, ao ressaltar que de todos os pontos que estão sendo debatidos, a expansão urbana ordenada será o maior benefício que Tangará receberá. “Talvez a sacada maior será o plano de expansão de Tangará, brecando a expansão desordenada, ocupando os vazios urbanos e depois prevendo uma nova expansão. É simples. Planejar o crescimento ordenado de Tangará da Serra para os próximos anos”.

Fabíola Tormes - Redação DS