Que a pandemia do coronavírus vem tirando o sono da população mundial devido ao grande risco de contágio é consenso. Mas saber quanto da população já foi contaminada é um dado relevante para entender como a doença funciona e com isso adotar medidas preventivas. Esse é o principal objetivo da pesquisa soroepidemiológica coordenada pela professora Ana Claudia Pereira Terças Prettel, da Universidade do Estado de Mato Grosso e financiado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT).
Mas, além de levantar a prevalência de anticorpos ao Coronavírus na população de 10 cidades polos de Mato Grosso, que se configuram centros polarizadores, por conta da estrutura urbana e intensidade dos fluxos das redes existentes, o estudo também vai descrever como a população dessas cidades vem se comportando em face da doença, quais hábitos estão sendo adotados, as condições de saúde de forma geral, e também dados sobre a saúde mental da população.
Os municípios participantes da pesquisa são: Água Boa, Alta Floresta, Barra do Garças, Cáceres, Cuiabá, Juína, Rondonópolis, Sinop, Tangará da Serra e Várzea Grande.