O prefeito de Tangará da Serra discursou nesta quinta-feira durante teleconferência realizada entre os 900 municípios brasileiros que possuem projetos junto ao Programa de Aceleração do CrescimentoO prefeito Júlio César Ladeia, de Tangará da Serra, foi aplaudido por prefeitos de todo o Estado durante a conferência do Programa de Aceleração do Crescimento, realizada na Superintendência da Caixa Econômica Federal em Cuiabá nesta quinta-feira, 22. Após a exposição de uma série de dificuldades apresentadas pelo prefeito de Cuiabá Wilson Santos, o prefeito Ladeia fez uma fala pedindo a criação de um Comitê de Orientação e Apresentação de Sugestões de Soluções.
“Há municípios que estão aptos, mas ficaram fora do programa, mesmo tendo projetos protocolados dentro das especificações, tem a situação das contrapartidas exigidas, além da necessidade de que haja um modelo de edital para que os municípios não passem pela situação que passa a capital, onde a licitação foi anulada duas vezes e as obras não saíram do papel até hoje”, afirmou Ladeia.
O prefeito encaminha nesta sexta-feira ofício a ministra chefe da Casa Civil Dilma Rouseff, ao ministro das Cidades Márcio Fortes, a presidente da Caixa Econômica Federal Maria Fernanda e ao governador Blairo Maggi pedindo a composição de um comitê para sanar os problemas detectados. O mesmo documento será enviado aos demais prefeitos. Com isso, Ladeia espera que sejam superadas as barreiras que ainda impedem a maioria das cidades de captar recursos do PAC, além de que a interpretação das exigências seja a mesma evitando impasses jurídicos.
Para Wilson Santos, as obras são importantes e o Povo precisa. “Qual é o prefeito que não quer realizar uma obra que vai melhorar a Saúde, e ainda vai dar visibilidade, agora do jeito que está temos uma série de dificuldades. Nós, por exemplo, ficamos com tudo parado por quatro meses e agora, que foi licitado do jeito que eles queriam, o consórcio que venceu não quer mais realizar a obra porque ganhou no preço global, mas a Caixa pra pagar analisa item por item”, reclamou o prefeito cuiabano.
MINISTRA – Na conferência a ministra Dilma Rouseff disse que as obras do PAC têm agora para o Brasil uma importância ainda maior, que é de reduzir os impactos da crise mundial. “Esta é uma crise da qual ninguém do Brasil tem culpa, mesmo assim pode nos atingir na medida em que gera desconfiança. Então para movimentar a economia precisamos nós, o Governo, investir em obras que vão gerar empregos”, afirmou.
A ministra também pediu aos prefeitos que constituam em suas cidades o chamado Grupo de Gestão do PAC. A missão de cada grupo será acompanhar a execução das obras. “O presidente Lula está fazendo sua parte, investindo os recursos para reduzir as desigualdades, mas as obras precisam efetivamente acontecer e esses grupos de gestão vão instrumentalizar essa fiscalização”, disse o ministro Márcio Fortes.
MARCOS FIGUEIRÓ
Assessoria de Imprensa






