Segundo o Secretário, serão três centros cirúrgicos e duas salas de parto. “Os técnicos já estão instalando a mesa cirúrgica de um centro cirúrgico e uma sala de parto. Pelo menos um já mandamos instalar porque já temos os cirurgiões. Estamos agora iniciando o processo para a contratação de um médico anestesista e comprando os materiais necessários para se fazer as cirurgias”.
O Secretário falou ainda sobre o processo licitatório para a compra de um aparelho de Ar Condicionado para os centros cirúrgicos. “Nós temos um projeto de instalação de um ar condicionado central, um ar reverso que filtra o ar de fora para dentro e que custa em torno de R$ 250 mil, só o projeto ficou em R$ 26 mil. O projeto já está sendo entregue na Seplan para que a gente possa licitar a aquisição do material. Então nós só poderemos funcionar 100% após a instalação desse ar. Daí sim funcionaremos o centro cirúrgicos e os dez leitos de UTI. Mas sabendo da necessidade da população, decidimos instalar um ar simples agora em um centro cirúrgico e em uma sala de parto para dar os encaminhamentos”, destacou.
Itamar comentou também sobre um convênio com o Governo do Estado anunciado na última semana. “A gente acredita que no máximo em 90 dias a gente consiga das os primeiros passos. Também tem a novidade do recurso do Governo. Estivemos em reunião com o Governo e há a possibilidade de um repasse mensal para ajudar nas cirurgias no Hospital Municipal de Tangará da Serra. O Governador do Estado garantiu que por volta do dia 15 de fevereiro virá a Tangará com a certeza do valor que será passado e para assinar o convenio do Estado com o Município”.
Programa Mais Médicos
De acordo com o Secretário Itamar Bonfim, o contrato dos médicos do Programa Mais Médicos encerra no mês de março. “Estamos um pouco preocupados no momento, porque as informações é que essa equipe de 23 médicos que temos, vence o contrato em março e o Ministério da Saúde tem 60 dias para repor. Então a gente já começou o diálogo com a OPAS – Organização Pan-americana de Saúde, para que eles possam repor em um tempo menor, senão vai prejudicar todo o atendimento da nossa sociedade. O certo é que esses médicos deverão retornar para o seu país de origem e consequentemente virão outros médicos para substituir”.
Fonte: Aline Schwaab com Gilvan Melo - Redação Radio Pioneira