Tangará da Serra registra risco alto de infestação do mosquito Aedes aegypti

O resultado do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) em novembro de 2021 mostrou que Tangará da Serra tem índice de infestação do mosquito considerado de risco alto. O levantamento foi realizado pelo Setor de Endemias da Secretaria Municipal de Saúde entre os dias 22 e 26 de novembro em 1.954 imóveis de diversos bairros da cidade.

Dos quase 2 mil imóveis visitados, 4,9% apresentaram focos do mosquito. Isso quer dizer que em aproximadamente 100 casas foi encontrado pelo menos um foco de Aedes aegipty, mosquito transmissor de doenças como a dengue, a zika e a chikungunya.

O Setor fez o levantamento por meio do Índice de Breteau, que identifica a quantidade de larvas de mosquitos Aedes aegypti por meio de amostra residencial. Os dados avaliados apontam para a necessidade de cuidado da população com os imóveis, nos quais foram identificados a existência de recipientes propícios a se tornarem criadouros.

O levantamento revela que 5 em cada 100 domicílios visitados registravam recipientes passíveis de se tornarem criadouros de mosquito.

De acordo com a coordenadora da Vigilância Ambiental, Cleonice Zucão, metade dos criadouros ocorrem em caixas d’água e tambores (utilizados para armazenar água) e lixo e entulhos nos quintais com objetos como garrafas, tampinhas, sacolas plásticas, dentre outros.

Dicas de prevenção:

-Tampar os tambores e caixas d’água;

-Manter calhas sempre limpas;

-Deixar garrafas e recipientes com a boca para baixo;

-Não jogar sacolas plásticas, tampas e outros objetos no quintal;

-Limpar semanalmente ou preencher pratos de vasos de plantas com areia;

-Tampar as lixeiras;

-Limpar os ralos e colocar tela;

-Manter lonas para materiais de construção e piscinas sempre esticadas para não acumular água.

Texto: Alexandre Rolim/Assessoria de Comunicação
Arte: Neusino Pereira/Assessoria de Comunicação