Em Tangará da Serra as atividades do projeto ocorreram no Centro Municipal de Ensino (CME) Sílvio Paternez, e contou com diversas apresentações artístico-culturais, além de mensagens do pastor Jefferson Quissi, da psicanalista, Cida Borges, da tenente coronel Mirian Berbel, e da psicóloga Izadora Chiaramonte. Se apresentaram a violinista Isabelly Landin e o Coral Pequenos Adoradores.
Em sua mensagem a primeira-dama, Silvana Masson, chamou a atenção para a necessidade de quebrar o silêncio para vencer a violência contra as mulheres. “Vamos quebrar o silêncio! O abuso e a violência de todo o tipo não combinam com a sociedade que almejamos, que seja justa, evoluída e civilizada”, disse, ao destacar o aumento no número de casos de violência contra mulheres no período de pandemia.
“Dados do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos mostram que houve um aumento no número de denúncias contra agressores no ambiente familiar nesse período de pandemia. Foram contabilizados mais de 5.500 novos casos de agressões contra crianças, mulheres e idosos até agosto de 2021, segundo os dados apresentados. Em 538 desses casos houve risco de morte”, destacou.
“Essas relações abusivas não são de hoje, sempre existiram antes da pandemia, mas foram intensificadas no cenário atual. Não podemos aceitar isso, não podemos ficar em silêncio”, completou Silvana.
Para ela, muitas mulheres em situação de vulnerabilidade sofrem caladas, na maioria das vezes com medo de denunciar e falar do seu sofrimento. “O motivo? Temem pela sua integridade, pelo sustento de suas casas, de seus filhos e preferem se calar, viverem no sofrimento e sob risco de perderem a vida”, completou, defendendo que é papel da sociedade apresentar soluções, o que tem sido feito em Tangará da Serra por meio da Rede de Proteção, composta pelo Poder Público, pela Câmara de Vereadores, pela Polícia Militar, Polícia Civil, Poder Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública, OAB, e tantos outros mais.
“Na Prefeitura, desenvolvemos uma série de ações que visam combater esse mal que assola a nossa comunidade. Temos a Secretaria de Assistência Social e o Gabinete de Políticas Públicas para Mulheres engajados nessa causa. A pedido do prefeito Vander Masson, atuamos em conjunto, apoiamos as iniciativas e desenvolvemos atividades que visam conscientizar, empoderar as mulheres e oferecer suporte para diminuir essas estatísticas”, disse.
“Não importa o tipo de violência ou abuso, independente de quem seja a vítima, o importante é quebrar o silêncio e dar o apoio necessário às mulheres e seus filhos, afim de que haja vida com amor, paz e Deus no coração de todos. Sejamos mãos que doam e não mãos que agridem”, finalizou.
Fonte: Alexandre Rolim/Assessoria de Comunicação