Foco de Meio Ambiente será Parque Figueira e Bosque Municipal

As ações nesse período se concentrarão em assegurar e acelerar os contratos junto a Caixa Econômica Federal

“Temos como meta para os 100 primeiros dias, três ações bem pontuais”. Essas são palavras do secretário de Meio Ambiente, Arilson Hoffmann, que assim como outros secretários da administração anterior do prefeito, Fábio Martins junqueira, continua em sua pasta.

De acordo com o secretário, as ações nesse período se concentrarão em assegurar e acelerar os contratos de repasse junto a Caixa Econômica Federal. “Temos de imediato a reprogramação do contrato do programa de Aceleração do Crescimento (Pac), do Parque Figueira, que tá na fase de reprogramação com a Caixa, com algumas adequações de metas, correção de algumas situações que dependem de aprovação da Caixa para conclusão das obras no local”, disse, Hoffmann, ao salientar que as obras no local estão bastante adiantadas, mas não serão concluídas nesses 100 dias.

De acordo com Arilson, já foi inclusive dada a Ordem de serviço para que o Trabalho Técnico e Social (PTTS) seja reiniciado, uma vez que a empresa vencedora rescindiu o contrato e nova licitação foi realizada. “Esse é um trabalho de esclarecimento às famílias envolvidas, impactadas na área de intervenção, informando quais são os benefícios, como vai funcionar. Enfim várias orientações para famílias que receberam moradias lá no Parque Figueira”, explicou, ressaltando que, mesmo com a rescisão do contrato por parte da empresa os trabalhos prosseguiram e já estão cerca de 70% realizados em termos de valores. “Em termos de recursos faltam poucas coisas como por exemplo calçadas. Já o Parque propriamente dito, a urbanização, definição com a pista de caminhada e tudo mais pretendemos protocolar ainda agora em janeiro. Queremos apresentar o projeto nesses 100 dias apresentar e ter aprovado junto a Caixa para licitar”, revelou.

Além de pavimentação, Bosque receberá Academia da Terceira Idade

Dentro das três ações pontuais descritas pelo secretário de Meio Ambiente, Arilson Hoffman, estão obras no Parque Natural, Ilto Ferreira Coutinho, o Bosque Municipal, que deverá contar com melhorias internas, uma vez que, sua área externa foi totalmente revitalizada no ano anterior. “Ainda este mês de janeiro, pretendemos entregar também na Caixa um projeto para aprovação, porque temos o recurso. É aquele recurso de emenda do então deputado Wellington Fagundes, hoje senador que era para ser utilizado na revitalização externa do Bosque. Nós acabamos fazendo com recursos próprios, porque demorou a liberação por parte da Caixa. Então estamos fazendo uma reprogramação desse valor, mudando o objeto para não perder esse recurso”, pontuou.

Segundo Hoffmann, as melhorias no interior do Bosque serão inúmeras, e tem por objetivo manter e melhorar o local para utilização dos visitantes. “Faremos ali, pavimentação das pistas de caminhada, desassoreamento do córrego, identificação de animais e aves, bem como das árvores, que terão identificação com placas ao longo das pistas. Inclusive esse trabalho (levantamento), já foi realizado em parceria com acadêmicos da Unemat”, completou, informando que no local foram catalogadas 43 espécies de árvores.

Ainda de acordo com o secretário, dentre as melhorias de revitalização da área interna do bosque, está a instalação de um novo parque infantil no local, com brinquedos em madeira para crianças menores.

Outra melhoria a ser executada no local, segundo Hoffmann, será a instalação de uma academia da terceira idade, que deverá ser montada na área exterior do Bosque.

Ações na região do Queima Pé estão no cronograma

Além das duas ações expostas, o secretário de Meio Ambiente, Arilson Hoffman elencou também como meta principal dos 100 dias, ações referentes ao PSA Queima Pé. “Estamos ainda na fase de elaboração de projetos, e o Queima Pé é um desses, que também depende de liberação da Caixa. Queremos dar andamentos à essas ações, mas já adianto que especificamente essas do Queima Pé a gente não consegue nesses 100 dias, até porque o prazo é até junho”, revelou, ressaltando que as ações a serem realizadas no local são bastante amplas. “Temos cerca de 200 mil na conta, e esse valor é aquele que vem discriminado na conta de água e que muitas pessoas não sabem para que esses valores são arrecadados, mas que tem destino certo e de suma importância”, alertou, informando onde os valores são empregados.

“Esse valor fica em um fundo e é utilizado para pagar produtores rurais da região do rio Queima Pé que executarem serviços de preservação ou recuperação da área que possa aumentar a produção da água, como por exemplo preservar as nascentes”, revelou.

Segundo o secretário, nessa região existem 65 propriedades, das quais 20 foram cadastradas e serão visitadas para elaboração do projeto de conservação e preservação que se mantidas darão ao proprietário retorno financeiro.

Fonte: Rosi Oliveira - Redação DS