O prédio apresenta pisos táteis em sua totalidade, além de rampas de acesso
Mesmo não estando no mapa de acessibilidade obrigatório (conforme matéria principal desta página), a 10ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Tangará da Serra é exemplo a ser seguido. Bem mais que rampas de acesso, a Subseção da OAB local, ao construir seu prédio, preocupou-se também em oferecer acessibilidade e segurança a todo cidadão, principalmente as pessoas com deficiência visual e física ou com mobilidade reduzida. Inaugurada em outubro de 2002, o prédio apresenta pisos táteis, de alerta e direcional, em sua totalidade, além de rampas de acesso.
"Quando estávamos construindo a OAB [prédio], eu como sendo um cadeirante, um deficiente físico, me preocupei também com deficiente visual. Então fizemos a calçada como a lei determina para acesso de cadeirantes e piso tátil em todo o entorno da OAB, para dar acessibilidade também a esses deficientes [visuais]", contou o presidente da Subseção da OAB de Tangará da Serra, Josemar Carmerino dos Santos, ao destacar que a aplicação desta lei trará benefícios não somente aos deficientes físicos ou visuais, mas a toda a população.
"Temos vários tipos de calçadas em Tangará da Serra, uma mais alta, uma diferente da outra em nível. E com a padronização, com pisos táteis a deficientes visuais e outras melhorias, vamos verificar que as pessoas deixarão de andar nas ruas e passarão a andar nas calçadas, como é o certo". Além da Subseção da OAB de Tangará da Serra, outros prédios, como agências bancários e federais, assim como algumas empresas particulares (como a calçada no entorno do O Boticário da Avenida Brasil) já estão adequadas quantos as normas de acessibilidade, sendo também exemplos a serem seguidos.
Fonte: Fabíola Tormes - Redação DS