MT foi o terceiro maior empregador do País em julho

Mato Grosso encerrou o mês de julho como o terceiro maior empregador do País ao consolidar a criação de 4.169 novas frentes de trabalho formal, aqueles com carteira assinada. Conforme dados divulgados ontem, pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), da secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, das 27 unidades da federação, 20 terminaram julho com saldo positivo no emprego. A maior parte das vagas foi aberta em São Paulo, onde foram criados 20.204 postos de trabalho, seguida por Minas Gerais, com 10.609 novas vagas e Mato Grosso, que teve saldo positivo de 4.169 postos. 

Em junho, com dados consolidados em relação ao primeiro semestre, Mato Grosso também ocupou a terceira colocação entre os estados que mais ampliaram o nível de empregabilidade no período. 

Os cinco mais importantes setores da economia estadual contribuíram para o resultado, já que todos eles fecharam o mês com oferta de novas vagas. O maior gerador de empregos com carteira assinada foi a agropecuária com 1.889 frentes criadas, seguida pela indústria com outras 1.117 vagas. Na sequência está o setor de serviços que fechou julho com a geração de mais 451 vagas, a construção civil com 387 e o comércio, 286 vagas novas. 

Ainda como estaca o Caged, os piores resultados foram registrados no Espírito Santo, onde foram fechadas 4.117 vagas, no Rio Grande do Sul, com 3.648 postos a menos e no Rio de Janeiro, que fechou julho com saldo negativo de 2.845 postos. 

Em relação aos estados do Centro-Oeste, todos os quatros estados fecharam o período com números positivos. Mato Grosso teve o melhor desempenho regional ao ofertar 4.169 novas vagas, seguido por Goiás com outras 2.644 vagas, Distrito Federal com 1.921 e Mato Grosso do Sul com outras 1.206 novas frentes de trabalho com carteira assinada. 

O saldo estadual em 4.169 vagas é o resultado da movimentação registrada durante o mês entre contratações (36.985) e demissões (32.816). Julho emplacou o quarto mês consecutivo de resultados positivos no nível de emprego em Mato Grosso. De janeiro a julho, apenas o resultado de março foi negativo, quando as demissões superam as contratações, fechando o período com o corte de 4.589 vagas formais. Ainda em relação ao já contabilizado ao longo desse ano, janeiro segue apresentando o maior saldo estadual, com a geração de 11.524 novos empregos. 

RETRAÇÃO - Apesar do bom desempenho de Mato Grosso na região Centro-Oeste, como na análise nacional, o saldo de julho é quase 20% inferior ao contabilizado em igual momento do ano passado, quando o Caged apontou a criação de 5.186 novas vagas. Na análise mensal, a redução é de 43%, já que em junho foram ofertadas 7.367 novas vagas no Estado. 

Considerando o saldo acumulado nos sete primeiros meses desse ano, Mato Grosso criou 24.947 frentes de trabalho formal, volume também inferior (-11,62%) ao consolidado em igual intervalo do ano passado, quando a criação de empregos novos somou 28.229 postos. Em 2017, por exemplo, foram 27.128 novas vagas no acumulado de janeiro e julho e em 2016, apenas 7.967 novos postos formais. 

EXPANSÃO – Se a agropecuária foi a atividade econômica que mais empregou no Estado, o ranking por municípios revela que os cinco que mais criaram vagas são exatamente àqueles com as atividades atrelados ao campo. O maior deles foi Campo Verde com saldo positivo de 477 novas vagas. Em segundo vem Primavera do Leste com outras 361 vagas. Sinop foi o terceiro, 302 postos abertos, seguido por Lucas do Rio Verde e Tangará da Serra com 220 e 210 novas frentes criadas, respectivamente. 

BRASIL - Pelo quarto mês consecutivo, o emprego formal cresceu no Brasil. Foram abertas 43.820 vagas de trabalho com carteira assinada em julho, um crescimento de 0,11% em relação ao estoque de junho. 

Também houve crescimento no emprego se considerados os resultados dos sete primeiros meses deste ano. De janeiro a julho foram abertas 461.411 vagas formais, variação de 1,20% sobre o estoque. Em 2018, no mesmo período, as novas vagas tinham somado 448.263. 

Nos últimos 12 meses, o saldo ficou positivo em 521.542 empregos, variação de 1,36%. Assim como no acumulado do ano, os últimos 12 meses tiveram crescimento maior do que no período anterior. Em 2018, o saldo tinha ficado positivo em 286.121 vagas. 

O secretário de Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Dalcolmo, destaca que os dados do Caged revelam que houve crescimento do emprego formal nos sete primeiros meses do ano, superior ao mesmo período do ano anterior. No mês, o destaque foi para o setor da construção civil, que apresentou resultados melhores que nos meses anteriores, reflexo de investimentos recentes no setor, especialmente no estado de Minas Gerais. 

“Consideramos que o mercado de trabalho tem apresentado sinais de recuperação gradual, em consonância com o desempenho da economia. O governo vem adotando medidas de impacto estrutural e esperamos reflexos positivos no mercado de trabalho, na medida do aprofundamento das reformas”, disse Dalcolmo. 

Dos oito setores econômicos, sete contrataram mais do que demitiram em julho. O saldo ficou positivo na Construção Civil, Serviços, Indústria de Transformação, Comércio, Agropecuária, Extrativa Mineral e Serviços Industriais de Utilidade Pública. Apenas Administração Pública descreveu saldo negativo. 

Principal destaque do mês, a Construção Civil teve saldo de 18.721 novos postos de trabalho. O setor de Serviços fechou o mês com saldo de 8.948 postos de trabalho. A Indústria de Transformação, que teve acréscimo de 5.391 vagas formais. 

REGIONAL - Todas as regiões do Brasil tiveram crescimento no mercado formal de trabalho em julho. O maior saldo foi na região Sudeste, com 23.851 vagas de emprego com carteira assinada, crescimento de 0,12%. Em seguida, está o Centro-Oeste (9.940 postos, 0,30%), Norte (7.091 postos, 0,39%), Nordeste (2.582 postos, 0,04%) e o Sul (356 postos, 0,00%). 

Fonte: MARIANNA PERES- Reportagem Diário de Cuiabá

Sete estados já pediram apoio federal para combater incêndios

Aviões da FAB estão sendo usados em operações contra o fogo

Um despacho do presidente Jair Bolsonaro, publicado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) neste domingo (25), autorizou o emprego das Forças Armadas no combate aos incêndios florestais no Acre, Mato Grosso e Amazonas. Com isso, são sete os estados que solicitaram apoio federal nas operações, já que Roraima, Rondônia, Tocantins e Pará haviam feito o pedido desde a última sexta-feira (23), quando o presidente assinou o decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) que permite a atuação dos militares da União. A medida vale para áreas de fronteira, terras indígenas, em unidades federais de conservação ambiental e outras áreas da Amazônia Legal

Segundo o texto, o emprego dos militares será autorizado apenas mediante requerimento do governador de cada estado da região. A Amazônia Legal é um território que abrange os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, de Rondônia, Roraima e parte dos estados de Mato Grosso, do Tocantins e do Maranhão. 

Ontem (24), o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, afirmou que cerca 44 mil militares das Forças Armadas estão continuamente na Região Amazônica e poderão ser empregados nas operações.

Já o Ministério da Economia informou hoje (25), em nota ter aprovado o descontingenciamento imediato R$ 38,5 milhões do orçamento da Defesa para custear os trabalhos de combate aos incêndios conduzidos pelas Forças Armadas.

Aviões em operação

A Força Aérea Brasileira (FAB) está empregando, desde ontem (24), duas aeronaves C-130 Hércules no combate aos focos de incêndio na Amazônia. Os aviões são operados pelo Primeiro Esquadrão do Primeiro Grupo de Transporte e têm usado o aeroporto de Porto Velho como base.

As aeronaves são equipadas com o sistema chamado MAFFS (Modular Airborne Fire Fighting System, em inglês). O equipamento é composto por cinco tanques de água e dois tubos que se projetam pela porta traseira do avião, podendo carregar até 12 mil litros de água. Para realizar a missão, a aeronave tem que sobrevoar a área do incêndio a uma altura de 150 pés (aproximadamente 46 metros de altura), segundo a FAB. O lançamento, por meio de pressão, dura sete segundos e a própria inércia se encarrega de espalhar o líquido sobre o fogo, por uma linha de 500 metros. Após despejar a água, o avião retorna para a capital de Rondônia, ponto de apoio, onde recebe um novo carregamento.

Fonte: Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil / Brasília

Sorteio da Mega-Sena não tem ganhadores e prêmio acumula para R$ 42 milhões

O sorteio da Mega-Sena deste sábado (24), do Concurso 2182 da Caixa Econômica Federal, não teve ganhadores e o prêmio ficou acumulado em R$ 42 milhões. O sorteio foi realizado no Espaço Loterias Caixa em São Paulo. Os números sorteados foram 19,22,39,46,47 e 59. De acordo com a Caixa, para a Quina foram 66 apostas ganhadores, no valor de R$ 46.519,40, e para a Quadra foram 5179 apostas ganhadoras, no valor de R$ 846,90. O próximo sorteio será realizado no dia 28 de agosto.

Fonte: Redação

Camila Carvalho é eleita Rainha da Exposerra

Marcando o início da programação oficial da Exposerra 2019, o Baile da Rainha foi uma disputa acirrada na noite deste sábado (24), no Tangará Tênis Clube (TTC). Com muito glamour, 12 candidatas concorreram ao título para representar a beleza da mulher Tangaraense.

Após os desfiles com traje country e de gala, os jurados avaliaram a desenvoltura na passarela de todas as meninas antes de chegarem às notas finais. Depois da somatória, o anúncio mais aguardado do dia: Rainha da Exposerra - Camila Carvalho, 1ª Princesa - Luana Ferreira e 2ª Princesa - Andrelaine Ferreira. 

O evento também foi marcado com muita música, ao som de Luana Gaiteira e Luiz Violeiro, além da animação do DJ Ato e apresentação de Franthescolly Gomes.

As ganhadoras da disputa, além da premiação em dinheiro, também terão um contrato de publicidade de 1 ano com a Revista Imagem, responsável pela realização do concurso.

Exposerra 2019

A Exposerra este ano irá acontecer de 5 a 8 de setembro e terá uma programação imperdível, com os melhores shows da atualidade: Jorge e Mateus (05/09), Naiara Azevedo (06/09), Yasmin Santos (06/09), Eduardo Costa (07/09) e Santti (07/09). Em todos os dias do evento também terão as emocionantes disputas do rodeio, com a Equipe Renato Souza. A final será no domingo (08/09), dia em que também terá o show de motocross freestyle, com Joaninha.

Para esta edição do evento, também já estão confirmados leilões, palestras, atrações culturais e são esperados expositores dos mais variados setores. A Exposerra também terá exposição de animais, praça de alimentação e parque de diversões. Ainda na programação, competições hípicas (com provas de Três Tambores e Team Roping) e vitrine da carne. Além do tradicional desfile hípico no próximo sábado, dia 31 de agosto.

Autor: Assessoria de Comunicação

Mais de 130 mil agricultores serão beneficiados pelo Susaf

Para ter acesso aos benefícios da lei, o produtor fará a adesão ao Serviço de Inspeção Municipal (SIM), como já ocorre hoje nos municípios.

Com a regulamentação da Lei 10.502, de 18 de janeiro de 2017, que criou o Susaf (Sistema Unificado Estadual de Sanidade Agroindustrial Familiar e de Pequeno Porte (SUSAF), os mais de 130 mil agricultores familiares de Mato Grosso ganharam um novo folego para investir na produção. Com a lei será possível simplificar a venda de produtos da agricultura familiar e de agroindústrias de pequeno porte, garantindo o livre comércio e a expansão do mercado consumidor. O que antes tinha a comercialização restrita ao município, agora pode ser vendido sem barreiras, em todo o Estado. 

Para ter acesso aos benefícios da lei, o produtor fará a adesão ao Serviço de Inspeção Municipal (SIM), como já ocorre hoje nos municípios. Com a certificação municipal, o produtor solicitará à prefeitura ou ao consórcio intermunicipal de desenvolvimento que formalize o pedido para adesão junto à Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf), responsável pelo gerenciamento do Susaf. O produtor receberá o ‘Selo Susaf’ que certificará a adesão ao sistema. 

Em Mato Grosso, 65 municípios possuem o Serviço de Inspeção Municipal (SIM), sendo eles, Água Boa, Alta Floresta, Alto Araguaia, Alto Boa Vista, Alto Paraguai, Apiacás, Araputanga, Aripuanã, Barra do Bugres, Barra do Garças, Brasnorte, Cáceres, Campo Novo do Parecis, Campo Verde, Campos de Júlio, Canarana, Castanheira, Cláudia, Colíder, Colniza, Comodoro, Conquista D'oeste, Confresa, Cotriguaçu, Cuiabá, Diamantino, Guarantã do Norte, Gaúcha do Norte, Guiratinga, Ipiranga do Norte, Itanhangá, Itaúba, Itiquira, Juara, Juína, Juruena, Lucas do Rio Verde, Marcelândia, Matupá, Mirassol D'oeste, Nortelândia, Nova Marilândia, Nova Mutum, Nova Ubiratã, Novo Horizonte do Norte, Paranaíta, Pedra Preta, Peixoto de Azevedo, Porto Alegre do Norte, Porto dos Gaúchos, Primavera do Leste, Querência, Rosário Oeste, São Félix do Araguaia, São José do Rio Claro, São José dos Quatro Marcos, Sapezal, Sinop, Sorriso, Tabaporã, Tangará da Serra, Tapurah, Várzea Grande, Vera e Vila Rica. 

Com o Susaf, o Estado mobiliza um maior número de municípios na implantação dos serviços de inspeção, beneficiando agricultores e agroindústrias de pequeno porte com a regularização de suas atividades e o fim do mercado informal. A isenção de taxas e tributos fiscais e ambientais por parte do Estado também estão previstas pela lei. Os municípios ainda terão autonomia sobre o licenciamento de empreendimentos de baixo impacto ambiental. 

Para aderir ao Susaf, os municípios ou consórcios deverão adequar a legislação municipal que instituiu o SIM, a fim de garantir a equivalência junto ao Susaf. A equivalência nada mais é do que a padronização dos procedimentos de inspeção e fiscalização dos produtos, assegurando que estado e municípios se organizem sob as mesmas regras. Entre as exigências, o município deve possuir um quadro técnico compatível com a inspeção e fiscalização dos produtos pelo SIM, sendo obrigatória a presença de um médico veterinário. 

A inspeção sobre produtos de origem animal está a cargo do Instituto de Defesa Agropecuária (Indea). Já aqueles de origem vegetal, estão sob a responsabilidade da Secretaria de Estado de Saúde (SES). Caberá à Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) deliberar sobre os empreendimentos que necessitarem de licenciamento ambiental. Já na etapa de comercialização, todos os produtos deverão estar identificados por etiquetas ou rótulos registrados, e com o carimbo oficial do SIM e Susaf.

Serviço

Para maiores esclarecimentos sobre a aplicação do Susaf, os municípios, produtores e proprietários de agroindústrias poderão entrar em contato com o médico veterinário Eduardo Dantas, responsável técnico pela execução do Susaf junto à Seaf. Telefone (65) 3613-6224 ou pelo email: [email protected]

Anexo - decreto de regulamentação do Susaf nº 218 de 21 de Agosto de 2019 
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Fonte: Naiara Martins | Seaf-MT