Obra da Praça da Igreja Matriz é embargada pelo executivo

Para que toda e qualquer benfeitoria a possa ser feita no local deverá submeter o projeto a apreciação dos responsáveis

Na edição de ontem, 10, o DS noticiou que a Praça da Igreja Nossa Senhora Aparecida, frente da Igreja Matriz, passaria nos próximos dias por uma reestruturação, onde seriam trocados o piso, plantada grama e outras plantas. Porém hoje, 11, a prefeitura Municipal embargou a obra, através do prefeito Fábio Martins Junqueira, que se manifestou contrário a execução das ações a serem efetuadas no local, sem levar em conta alguns fatores. “Embargamos porque o fiscal da secretaria de Meio Ambiente autorizou do ponto de vista do paisagismo, mas outros fatores devem também serem levados em conta”, argumentou o prefeito, lembrando que cada uma daquelas árvores levou vários anos para chegarem ao patamar que se encontram, além de não apresentarem nenhum tipo de doença que inviabilize sua manutenção no local. “Penso que aquelas árvores embelezam o local, a população já se acostumou a vê-las ali, sendo assim porque não aproveitar as árvores que ali já estão?”, indagou Fábio, esclarecendo que o acordo que houve no passado entre a prefeitura e a igreja não lhes dá o direito de efetuar mudanças de porte tão elevado, sem um projeto autorizado. “A prefeitura doou o espaço para que a igreja fosse construída, mas a praça deveria continuar, pois a mesma é de propriedade do município”.

O prefeito afirmou também, que a igreja possui a propriedade, mas não a posse da praça, e que portanto, para que toda e qualquer benfeitoria possa ser feita no local deverá submeter o projeto a apreciação dos responsáveis para análise e viabilidade da obra, aproveitando ainda para esclarecer que não é contra a reestruturação. “Queremos somente que seja feito da forma correta e que sejam utilizados os caminhos legais, sem tomadas de decisões unilaterais, mas sem dúvida, se é para embelezar nossa cidade, se feitos dentro do âmbito legal, com toda certeza estaremos prontos para colaborar”, disse. Em conversa com o Frei Eliseu, o mesmo disse que para que esses trâmites possam ser resolvidos, realmente a obra por enquanto está paralisada. “ Não queremos de forma alguma criar atritos, sendo assim, para resolvermos essa situação, faremos uma reunião no próximo sábado com todos os interessados, onde discutiremos o melhor caminho para o empasse”, afirmou o Frei.

Fonte: Rosi Oliveira - Redação DS