Câmara devolve R$ 300 mil à prefeitura e sugere investimento em galerias

A Câmara Municipal de Tangará da Serra formalizou a devolução de R$ 300 mil ao Executivo por conta de sobras de recursos do duodécimo. A devolução do numerário foi formalizada ontem, através da emissão do cheque 306838, da conta corrente do Legislativo na Caixa Econômica Federal.

O valor retornado comporá as disponibilidades financeiras da prefeitura. Os vereadores, por sua vez, sugeriram ao Executivo a construção de galerias de águas pluviais do bairro Jardim Tangará II, nos fundos da Escola Dom Bosco para captação das águas pluviais provenientes da região alta do mesmo bairro e parte do Jardim América. A tubulação captaria águas pluviais desde a Rua 05, passando pela Rua 03 e Travessa 26-A, descendo pela Rua 30 sob o cruzamento com Avenida Ismael José do Nascimento.

A implantação das galerias, segundo informações, favoreceria as obras de drenagem e pavimentação asfáltica no Jardim Califórnia, cujas obras estão em fase inicial, evitando danos aos trabalhos em decorrência das enxurradas.

A sugestão ao Executivo foi aprovada, segundo informações, durante reunião no início deste mês por todos os vereadores, à exceção do vereador João Negão (PMDB), que não participou da deliberação. “Aquela área nos fundos da escola Dom Bosco é problemática, por isto fizemos a sugestão ao Executivo para que utilize os recursos devolvidos naquele local. Tudo irá depender do entendimento do Executivo, mas esperamos ser atendidos neste pedido”, explicou o vereador Roque Fritzen (PDT), que reforçou a reivindicação das obras.

Segundo apurou a reportagem do DS, as obras em questão teriam custo aproximado de R$ 310 mil, incluindo abertura de valas, colocação de tubos de concreto para dreno, caixa coletora e outros dispositivos de drenagem.

POSSIBILIDADE - Segundo o secretário municipal de Planejamento, Clóvis Batista da Silva, há boas chances da sugestão da Câmara ser atendida, uma vez que a prefeitura já possui projeto concebido para a implantação de galerias nos fundos da Escola Dom Bosco. “Nós temos um cronograma com prioridades estabelecidas. Se não houver algo mais urgente, há boas chances daquele local ser contemplado com galerias”, disse, lembrando que outro fator que pesa numa eventual decisão é o fato de ser uma sugestão do Legislativo. “Sempre respeitamos e procuramos atender as sugestões da Câmara, mas ainda haverá uma análise e a palavra final será do prefeito Júlio César Ladeia”, finalizou o titular da pasta de Planejamento do município.

Sergio Roberto / Redação DS