Seduc vai ofertar ensino à distância para alunos durante suspensão das aulas

Os alunos receberão materiais complementares por meio de videoaulas que serão disponibilizados no site da Seduc; para quem não tem acesso a internet material será viabilizado pelas assessorias pedagógicas.

A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) está preparando material com atividades pedagógicas complementares para trabalhar com os alunos das escolas estaduais durante o período de suspensão das aulas. Essas atividades serão ofertadas por meio de ensino à distância (EAD), com aulas virtuais a partir do dia 13 de abril.

Conforme explica a secretária de Estado de Educação, Marioneide Kliemaschewsk, as aulas serão ministradas via Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), disponibilizado no site da Seduc. “Estamos preparando algumas aulas virtuais com atividades complementares nas diversas áreas de conhecimento para serem disponibilizados aos alunos e aos pais”.

Estado aguarda sanção de projeto para distribuição de merenda escolar

A medida, em caráter excepcional, deve amenizar os impactos causados sobre as famílias de estudantes e no comércio de produtos da agricultura familiar

Com os impactos causados pela suspensão do período letivo nas escolas da rede estadual, o Governo do Estado vem buscando alternativas para garantir o atendimento às famílias e manter o fluxo de comercialização dos produtos da Agricultura Familiar.

A expectativa é de que a sanção do Projeto de Lei 786/2020, aprovado na última segunda-feira (30.03), pelo Congresso Nacional, autorize a distribuição de alimentos da merenda escolar aos estudantes ausentes da sala de aula, em virtude das medidas restritivas de combate ao coronavírus.

Estados devem aplicar no mínimo 30% dos recursos destinados pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) para a aquisição de itens da agricultura familiar. O montante pode chegar a 100% dos recursos destinados. Com a sanção do PL 786/2020, Mato Grosso passa também a ter autorizada a distribuição de alimentos da merenda escolar às famílias de estudantes da rede pública, mesmo que estejam ausentes da sala de aula. A medida, em caráter excepcional, deve amenizar os impactos causados sobre as famílias de estudantes e no comércio de produtos da agricultura familiar.

ARTIGO - O que a tragédia da Chapecoense pode nos ensinar sobre a pandemia de Covid-19

* Lawrenberg Advincula da Silva.

Quando o avião da Chapecoense caiu, no final de novembro de 2016, a primeira notícia veiculada era de um acidente aéreo que teve 6 pessoas resgatadas, sendo algumas delas gravemente feridas. Sem nenhuma informação dos outros 71 tripulantes. Recordo que estava na rodoviária de Santa Rita do Araguaia, Goiás, quando li essa notícia, que foi publicada no G1 na madrugada daquela terça-feira (29.11.2016). A impressão inicial, pelo menos a minha naquele momento, era de que aquele acidente aéreo tinha sido de leve proporção, já que havia vitimado um pequeno grupo de pessoas. Entretanto, ao transcorrer das horas, quando a equipe de bombeiros/resgate foi tendo acesso ao local, uma serra de difícil acesso na Colômbia, o que era esperança transformou-se em desespero, dor e desolação. 

Ao final da manhã de 29 de novembro, já era possível saber que dos 77 tripulantes do voo 2933 da empresa LaMia (o que além do time de futebol da Chapecoense, incluía jornalistas e civis de diversas nacionalidades), apenas 6 sobreviveram. Um dos maiores desastres aéreos da história. 

Olhando para a pandemia de Covid 19, hoje (03.04.2020) com mais de 1 milhão de infectados e mais de 53 mil mortes em todo o mundo (Fonte: OMS), creio que a experiência traumática da tragédia da Chapecoense possa nos ensinar muito sobre a necessidade de ficar em casa, o senso de responsabilidade coletiva e humanitária. E mais especificamente, imagino que trazer tal memória nos orienta pedagogicamente diante da necessidade de sabermos melhor interpretar o alcance real da pandemia em relação às parciais de números de casos notificados - até o momento divulgado pelas secretarias de saúde. Um exercício de lançar o olhar para além da feitura inicial dos fatos.

Portanto, quem puder, fique em casa. Quem precisar sair (para trabalhar, colaborar na assistência dos grupos de risco), tome o máximo de cuidado! Toda prevenção é necessária. 

* Lawrenberg Advincula da Silva
Professor do Curso de Jornalismo / Unemat 
Membro da Diretoria do Sindicato de Jornalistas de Mato Grosso - Sindjor-MT/ Coordenação Tangará da Serra

Energisa facilita o pagamento de contas atrasadas

- Clientes poderão utilizar canais de atendimento (WhatsApp, site, aplicativo Energisa On e 0800) para fazer negociação

- Confira os canais de pagamento em funcionamento nesse período

- Pagamento por débito automático é mais uma opção para o cliente Energisa

A Energisa Mato Grosso preparou um conjunto de medidas que facilitam o pagamento de contas atrasadas para os clientes. Os consumidores atendidos em baixa tensão, como as residências e pequenos comércios, poderão dividir novamente seus débitos já negociados com entradas facilitadas e mais opções de parcelamento. “Os cortes dos clientes residenciais e essenciais foram temporariamente suspensos devido à pandemia do Covid-19, mas as contas seguem normalmente. Estamos sensíveis a este momento difícil e queremos ajudar os nossos clientes a manterem o equilíbrio financeiro, evitando atrasos e acúmulo de contas a pagar. As medidas serão customizadas de acordo com o perfil de dívida de cada cliente”, afirma Murilo Galvão Marigo, gerente de Serviços Comerciais da Energisa Mato Grosso.


Entrega por delivery garante venda de produtos da agricultura familiar em Sorriso

Com o preço único de R$ 50,00, o cliente compra 15 tipos diferentes de hortifrúti e recebe na cesta mais de 30 quilos de alimentos.

Cestas com produtos da agricultura familiar compostas de legumes, verduras e frutas estão sendo comercializadas por telefone no município de Sorriso (420 km ao Norte de Cuiabá), e entregues na casa do cliente. O novo sistema por delivery está auxiliando mais de 200 agricultores familiares a venderem seus produtos durante a pandemia de Covid-19 (Coronavírus). Com o preço único de R$ 50,00, o cliente compra 15 tipos diferentes de hortifrúti e recebe na cesta mais de 30 quilos de alimentos. As cestas estão sendo montadas na Cooperativa de Hortifrutigranjeiros de Sorisso (Cooperriso) em parceria com a Prefeitura Municipal.

O secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Márcio Kunh, fala que o procedimento continuará a ser realizado até que as feiras possam voltar a ocorrer normalmente. “Criamos essa opção como forma de apoiar o desenvolvimento dos pequenos produtores do município. Foi uma maneira de evitar o desperdício da produção, garantir o sustento financeiro dessas famílias e também auxiliar o mercado consumidor, já que a recomendação é evitar aglomerações. Ficamos felizes que todo o trabalho desenvolvido está dando muito certo”, acrescenta.

Ipea estima que 59 milhões são elegíveis para auxílio de R$ 600

Pesquisadores do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) estimam que chega a 59,2 milhões o número de pessoas elegíveis para o auxílio emergencial de R$ 600 aprovado pelo Congresso como resposta à crise do coronavírus. O benefício busca garantir uma renda mínima para famílias pobres que dependem do trabalho informal e seguiu para a sanção presidencial.

Divulgado ontem (1) pelo instituto, o estudo projeta três cenários, alterando a adesão de beneficiários não inscritos no Cadastro Único do Governo Federal. Segundo o Ipea, apenas cerca de 80% dos potenciais beneficiários do auxílio constam no cadastro, e os outros 11 milhões precisarão ser localizados e incluídos no programa.

O projeto de lei aprovado no Senado e na Câmara prevê um auxílio emergencial de R$ 600, por três meses, a trabalhadores informais, autônomos e sem renda fixa em famílias de baixa renda. As mães chefes de família poderão receber duas cotas do auxílio, ou seja, R$ 1.200,00. Para as famílias inscritas no Bolsa Família, o auxílio substituirá o benefício regular do programa nas situações em que for mais vantajoso. O Ipea calcula que 30% dos potenciais beneficiários estão no Bolsa Família.