Recém-criada, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que irá apurar os repasses de recursos públicos à Santa Casa de Misericórdia pode morrer antes mesmo de ser instaurada, de fato. Isto porque, o presidente dos trabalhos, vereador Toninho de Souza (PSD), deve abandonar a Câmara nos próximos dias para assumir uma cadeira na Assembleia Legislativa, e o relator, vereador Chico 2000 (PR) renunciou ao posto, tendo em vista que é autor de um requerimento que deu origem a uma nova CPI.
Diante disso, irá restar apenas o vereador Justino Malheiros (PV), que atua como membro titular da Comissão. A tendência é que o parlamentar suba para a presidência do grupo, o vereador Luiz Cláudio (PP) assuma relatoria do processo, e o Colégio de Líderes se reúna para definir o nome membro. Nada, entretanto, foi efetivado.
Enquanto isso, a formação original da CPI se reuniu na manhã desta quarta-feira (03) para definir o plano de trabalho do grupo. “Já pudemos definir qual linha iremos seguir. Já fizemos um planejamento estratégico e elencamos os principais pontos a serem levantados pela CPI”, pontuou Toninho.
Chico 2000 (PR) acrescenta que, na reunião, também já foi definido quais os documentos serão requisitados da Prefeitura de Cuiabá e da Diretoria da Santa Casa. De acordo com ele, não está descartada a possibilidade de pedir à Justiça a quebra do sigilo bancário da Santa Casa para confrontar informações.