Em reunião com Dona Neide, representantes do CIEE confirmam interesse por Tangará

Dona Neide (MDB) recebeu na manhã de quinta-feira, dia 14, os representantes do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), que confirmaram o interesse da instituição em se instalar em Tangará da Serra. Para a vereadora, a iniciativa merece todo apoio por parte do poder público municipal.

“Precisamos receber de braços abertos, porque é uma empresa que busca inserir os jovens de 14 a 22 anos no mercado de trabalho, o que realmente sabemos que é necessário”, explica a vereadora Dona Neide, ao lembrar que a CIEE é reconhecida como entidade de assistência social que, por meio de diversos programas de treinamento e estágio, possibilita a formação de jovens e adolescentes.

O supervisor da unidade de operação do CIEE, Emerson Redez, contou à vereadora que entre as ações desenvolvidas pela organização está o Programa Aprendiz Legal, desenvolvido em parceria com a Fundação Roberto Marinho. “Nossa intenção é dar oportunidade de empregos, com treinamentos e capacitação para os jovens que podem, inseridos no mercado de trabalho, tornarem-se cidadãos promissores”, afirmou o supervisor.

Os representantes foram acompanhados pela vereadora em visita a uma instituição privada e iniciaram diálogo para que as atividades iniciem na cidade em breve. Segundo a vereadora Dona Neide, há previsão de que em agosto as ações do Centro de Integração Empresa-Escola se iniciem em Tangará.

Marcos Figueiró
Assessoria de Imprensa

POLÍTICA - Fávaro defende cortes de regalias e reforma política urgente

Em entrevista à rádio Vila Real, nesta quinta-feira (14), Fávaro afirmou ser favorável a reforma do sistema político brasileiro, voto distrital e cortes à máquina pública

“É preciso tirar muitas regalias de cargos políticos”, afirmou Carlos Fávaro, que é pré-candidato ao senado, em entrevista na rádio Vila Real, nesta quinta-feira (14), ao ser questionado em como cortar as mordomias dos cargos do Executivo e Legislativo e sobre o atual sistema político brasileiro. Fávaro citou como exemplo de coerência entre discurso e a prática, a sua renúncia do cargo de vice-governador, em 05 de abril, para construir um novo projeto, o de senador por Mato Grosso.

“Abri mão do salário de vice-governador, da estrutura da vice-governadoria, veículos, seguranças, entre outras coisas. Não seria coerente eu construir um projeto ao senado e usar a estrutura paga com dinheiro público. Isso seria um desrespeito com a população. Acho que o assunto precisa ser rediscutido, tenho compromisso com essa postura, e fiz isso na prática”, disse Fávaro pontuando os cortes que fez enquanto vice-governador.

Quando foi vice-governador do estado, Fávaro reduziu, em 70%, os cargos comissionados e em 60% as despesas da Vice-governadoria. Mesmo assim, a equipe foi responsável por mais de 12 mil atendimentos no período de três anos e três meses. “Dissemos sim, não, demos encaminhamentos as solicitações da população, mas cumprindo o papel constitucional. Se não acabar com esses privilégios, não consertar a máquina pública”, pontuou Fávaro.

Indagado por um ouvinte sobre o que pensa a respeito do sistema político do Brasil e quais projetos ele poderia propor para mudar o atual cenário, onde políticos perpetuam no poder. Fávaro afirmou ser favorável a reforma política, ao voto distrital, e de cortes com mais rigor na máquina pública, trazendo economicidade e gestão pública.

“No Brasil, temos a democracia, é o melhor modelo, ainda que precise ser aperfeiçoada, mas a democracia é a chance que a população tem de buscar resolver seus problemas e necessidades. Percebo que é um novo momento, e precisamos de brasileiros que decidam por votar, pensem sobre as propostas, discutam e cobrem os políticos, como já vem fazendo”, explicou.

Sobre a ligação de políticos com empresas que têm negócios com instituição pública, Fávaro disse que é preciso escolher, entre ser político ou empresário. “Eu sou empresário da agropecuária, tenho uma pequena propriedade com a minha família, mas não disputo nenhum contrato público. Quem quiser ter contrato público, saia da política, tem que dar transparência e exemplo”, finalizou Fávaro.

Fonte: Dialum Assessoria de Imprensa

Feira de confecções soluciona lacuna de fornecedores no interior

Em cidades do interior de Mato Grosso fazer negócio pode ser tarefa difícil. O principal problema enfrentado pelos lojistas na maioria das vezes é a falta de acesso aos fornecedores. As lojas Lenita, com atuação em Sorriso (396 Km de Cuiabá) e Lucas do Rio Verde (334 km de Cuiabá), encontraram a solução para ganhar tempo e manter competitividade: participar de feiras com todos os nomes do mercado.

Cleivi Anita Zanatta Valdameri, uma das sócias responsáveis pelas lojas Lenita, planeja sua participação na 6ª edição da Femoda, feira de calçados confecções e acessórios que ocorrerá em Cuiabá entre os dias 22 e 24 de julho. Ela comentou sobre as vantagens.

“Com certeza é muito mais rápido. Se num dia normalmente eu consigo contato com dois ou três fornecedores de calçados, numa feira eu consigo trabalhar com mais de 10 fornecedores. Então eu tenho muito mais rendimento”, afirmou.
A última edição da feira, realizada em janeiro deste ano, movimentou significativamente a economia local. Exatos 74 estandes de 61 representantes negociaram R$ 23 milhões em mercadorias. O público do evento foi de 1.200 pessoas. Em 2018 as projeções são de números ainda maiores. A 6ª edição da Femoda já possui 75 estandes confirmados, com estimativa de negociação valorada em R$ 25 milhões.

Além de ganhar tempo, Cleivi Anita entende que a reunião de vários fornecedores no mesmo espaço possibilita uma seleção melhorada das coleções. “Está tudo na vitrine. Consigo definir qual é a minha prioridade, qual marca eu preciso comprar”, comentou a empresária. Outro diferencial é trazer a fonte dos materiais ao local da futura venda.

“O fornecedor conhecer a região faz toda a diferença. Ele consegue me indicar qual o produto melhor para que eu possa comprar. Ele consegue auxiliar sobre qual o produto vai girar mais rápido na minha loja”, explicou Cleive.

A 6ª edição da Femoda, realizada pela Associação dos Representantes Comerciais de Mato Grosso (Assorep), ocorrerá no Cenário Rural, em Cuiabá, dos dias 22 a 24 de julho, das 9h às 19h. Para participar basta se inscrever pelo site www.femoda.com.br.

Fonte: Pau e Prosa Comunicação

Vereadores votam RGA na sexta-feira, em sessão extraordinária

Hélio da Nazaré (PSD) convocou os vereadores tangaraenses para uma sessão extraordinária que será realizada na sexta-feira, dia 15, às 15h00, no Plenário Vereador Daniel Lopes da Silva. O objetivo é votar o Projeto de Lei 075/2018, de autoria do Poder Executivo Municipal, que concede revisão geral anual e reajuste salarial dos servidores públicos municipais do Poder Executivo e autarquias (SAMAE E SERRAPREV).

"Em observância ao disposto no inciso X do artigo 37 da Constituição Federal, cominado com o artigo 127 da Lei Orgânica Municipal e parágrafo 4º do artigo 22 da Lei 2875/2008 que prevê expressa e obrigatoriamente a revisão geral anual dos vencimentos dos servidores públicos municipais”, afirma a mensagem assinada pelo prefeito Fabio Martins Junqueira (MDB), que acompanha o projeto.

Segundo a justificativa, a proposta foi elaborada na forma apresenta aos parlamentares em virtude da situação econômica do País, que repercute na arrecadação dos municípios, e em virtude da queda dos repasses de transferências constitucionais e da própria receita tributária municipal. Os percentuais propostos, explica a mensagem, resultam de levantamentos realizados pela Secretaria Municipal de Planejamento.

O QUE DIZ O PROJETO – O texto protocolado na Câmara autoriza o Poder Executivo Municipal a conceder revisão geral anual (RGA) a todos os servidores públicos municipais, no percentual total de 3,99% a partir de 01 de maio de 2018, e mais 1,69% a partir de 01 de setembro de 2018, totalizando um percentual cumulativo de 5,75% para o quadro civil do Poder Executivo Municipal e do quadro do magistério do Município de Tangará da Serra, referentes a perda salarial dos períodos de 01 de maio de 2016 a 30 de abril de 2017 e do período de 01 de maio de 2017 a 30 de abril de 2018.

O projeto tramita em regime de Urgência Especial e será discutido e votado em único turno de votação, após receber os pareceres das comissões permanentes. A sessão terá início às 15h e será transmitida ao vivo pela TV Câmara (canal 02 da TV a cabo), e pela internet através do canal oficial da Câmara Municipal de Tangará da Serra no Youtube.

Marcos Figueiró
Assessoria de Imprensa

Câmara rejeita projeto que regulamentava antenas em Tangará

Por unanimidade os vereadores tangaraenses rejeitaram o Projeto de Lei 155/2018 que regulamentava a implantação de Estações Rádio Base (ERBs) em Tangará da Serra. A proposta, discutida amplamente na Câmara, voltou ao plenário na sessão de terça-feira, dia 12, depois de um período de vistas de 45 dias solicitado pelo vereador Professor Sebastian (PSB). Nesse prazo a Câmara aguardava resposta do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações ao Ofício 187/2018 em que solicitou parecer técnico a respeito da proposta de regulamentação municipal.

Na discussão do projeto os vereadores Wilson Verta (PSDB), Fabio Brito (PSDB), Ronaldo Quintão (PP), Professor Vagner (PSDB), Claudinho Frare (PSD) e Rogério Silva (MDB), ressaltaram a importância da análise técnica apresentada pelo Ministério das Comunicações. Para Claudinho Frare é pertinente a preocupação com o tema, mas o poder de legislar, a disposição do poder público municipal, deve levar em consideração o conhecimento especializado.

No parecer, encaminhado à Câmara pelo chefe de Gabinete do Ministério das Comunicações Carlos Koji Takahashi, o representante da Secretaria de Comunicações Laerte Davi Cleto informa que o parecer técnico do Departamento de Telecomunicações é pela retirada do projeto. Entre os problemas apontados estão impropriedades, inconsistências, questões já regulamentadas por legislação federal, duplicidade de exigências e excesso de burocratização.

“Ademais, causa estranheza a exigência de laudo radiométrico da estação antes mesmo de sua instalação (...) ressalta-se que todos os equipamentos de telecomunicações comercializados no país necessitam ser homologados pela Anatel, de modo que também não faz sentido sua exigência pelo Município”, diz trecho do documento citado pelos vereadores como exemplo de problemas do projeto.

Ainda durante a discussão do PL 155/2017, o vereador Rogério Silva ressaltou que um novo projeto pode vir a ser apresentado no futuro, com mudanças que considerem os pontos apresentados no parecer técnico, mas reconheceu que da forma que está o projeto é inviável. Com a rejeição por parte da Câmara, a proposta de regulamentação só pode voltar a tramitar se tiver nova redação.

HISTÓRICO – Tramitando na Câmara desde outubro de 2017, o PL 155 é a segunda tentativa do Poder Executivo Municipal de regulamentar a instalação de antenas de telecomunicações (ERB) em Tangará da Serra. A primeira foi em 2016, quando o projeto chegou a ser rejeitado pelos vereadores da 12ª Legislatura. Na atual, o projeto recebeu vários pedidos de vista e chegou a ser tema de audiência pública realizada no dia 12 de março, quando prefeito, vereadores e representante do Ministério Público ouviram representantes de empresas do setor.

Marcos Figueiró
Assessoria de Imprensa