Médicos do SUS de Tangará poderão responder por corrupção passiva

Em entrevista concedida com exclusividade à reportagem da Rádio Pioneira, os Promotores de Justiça de Tangará da Serra Dra. Fabiana da Costa e Silva, Dr. Renée do Ó de Souza e Dr. Milton Pereira Merquíades, falaram sobre o caso que envolve os médicos ortopedistas Francisco Antônio Canhoto e José Maria Fraes Vasques.

As provas são contundentes segundo os promotores que efetuaram a denúncia. Os atos apontados geram efeito tanto na esfera cível quanto na criminal. Na área cível, a questão é de improbidade administrativa segundo o Dr. Renée do Ó Souza.

Ele lembrou que o Brasil editou uma legislação bastante severa na tentativa de controlar os desmandos cometidos pelos agentes públicos - a chamada Lei de Improbidade Administrativa. “É mais uma tentativa legislativa do Brasil de enfrentar o problema da corrupção, do desvio de finalidade, do abuso de autoridade dos funcionários públicos, justamente porque no Brasil os índices de corrupção são alarmantes” diz o promotor.

Segundo ele, no caso dos médicos tangaraenses se caracteriza a improbidade administrativa na medida em que os agentes públicos, se valendo do cargo obtiveram para si vantagem indevida. “Os pagamentos realizados foram feitos por pessoas que estavam sendo atendidas e estavam tendo cobertura pelo Sistema Único de Saúde, cuja disposição constitucional é a universalidade e a gratuidade. O agente público se prevaleceu da situação de atender uma pessoa que está muitas vezes carente, emocionalmente abatida e não tem discernimento adequado para decidir se quer o atendimento pelo SUS ou se quer ir para a iniciativa privada. Isso caracteriza o desvio da função”, explicou.

Ele disse ainda que “há provas razoavelmente severas, que comprovam e dão elemento e convicção de que os fatos realmente aconteceram”.

CORRUPÇÃODe acordo com o Promotor Dr. Milton Pereira Merquíades, está comprovada a corrupção passiva por parte dos médicos denunciados. “A conduta deles se amolda ao crime previsto no artigo 317 do Código Penal que é a corrupção passiva, porque em decorrência do cargo de médico do poder público eles tentaram e até obtiveram uma vantagem econômica indevida, cobrando daquelas pessoas, uma vez que deveriam prestar aquele serviço como funcionário público. Acabam dificultando esta prestação de serviço público para obrigar aquelas pessoas que estão em situação de vulnerabilidade a se socorrerem de suas clínicas e consultórios particulares, o que demonstra uma total falta de escrúpulo”, afirmou o promotor. O promotor Dr. Milton disse ainda que a Secretaria de Saúde pode instaurar um procedimento administrativo contra os médicos.

OUTRAS POSSÍVEIS VÍTIMAS - Dr. Milton também sugere que procurem o Ministério Público aqueles que eventualmente tenham pago por serviços que teriam que ser oferecidos gratuitamente. “Eu gostaria que aqueles que foram vítimas destas pessoas que estão sendo denunciadas, procurassem o Ministério Público para fazer suas reclamações, porque nós não precisamos de profissionais deste naipe. Nós precisamos de pessoas decentes, que honrem o cargo público porque para tal fizeram aquele juramento e acima de tudo que tenham humanidade, principalmente em momentos cruciais e de dificuldades dessas pessoas que geralmente são humildes”, declarou.

A Promotora Dra. Fabiana da Costa disse à reportagem Pioneira que situações como esta constatada em Tangará da Serra já não acontecem com tanta freqüência como antigamente. E lamentou o ocorrido: “É muito triste saber que aqui em Tangará da Serra estava acontecendo desta forma. Temos os problemas do dia a dia, dificuldade para agendamento de consultas médicas, dificuldades para fazer uma cirurgia. Só que todas as dificuldades que temos encontrado, quando procuram a Defensoria, o próprio Ministério Público têm resolvido estas questões. A pessoa pode vir. Ela não precisa ficar refém daquele médico que está ali no SUS, pago com nosso dinheiro para atender a pessoa de forma gratuita”, explicou.

Dra. Fabiana sugere que os pacientes do SUS busquem mais informações em casos como este. “Se o médico diz: ´olha, a sua cirurgia só tem para daqui a dois meses´, a pessoa entra em desespero. Recomendamos então que procure a própria secretaria de Saúde para ver se não há possibilidade de fazer outro encaminhamento. Sugerimos que a pessoa se informe antes de aceitar uma situação destas”, afirma a promotora.

PENAS - A Lei de Improbidade Administrativa tem como sansões aplicação de multa civil, suspensão dos direitos políticos, perda do cargo ou da função pública e a proibição de contratar com o Poder Público durante determinado tempo. Já a pena em crimes de corrupção passiva vai de 2 a 12 anos de detenção. O promotor Dr. Milton lembrou ainda que a decisão neste caso vai depender da interpretação e de uma série de análises que o magistrado vai fazer no final da instrução. “Nós acreditamos piamente que esta denúncia deve ser julgada procedente até porque as provas são fartas e são bastante claras com relação à comprovação da conduta”, finalizou ele.

Fonte: Redação RP

Tangará da Serra sedia nesta sexta a 5ª Conferência Municipal das Cidades

O Município de Tangará da Serra sediará nesta sexta-feira, 24, a quinta edição da Conferência Municipal das Cidades. O evento acontecerá no auditório da Escola Técnica Estadual de Mato Grosso, o antigo Ceprotec, sendo promovido através da Secretaria Municipal de Planejamento (Seplan).

As atividades do evento iniciam às 7h30 com o credenciamento que segue até às 8h quando acontecerá a solenidade de abertura e apresentação do regulamento da Conferência. A partir das 9h inicia a primeira palestra do evento sobre o temário da Conferência.

Em seguida acontecerá uma pasta para que um café da manhã seja servido retomando com a temática de discussões de grupos com a formação de quatro grupos de trabalho. O primeiro tratará da participação e controle social no Sistema Nacional de Desenvolvimento Urbano – SNDU. Já o segundo trabalhará o Fundo Nacional de Desenvolvimento Urbano – FNDU. O grupo III desenvolverá o tema instrumentos e políticas de integração intersetorial e territorial. Por fim o último grupo trabalhará a temática de políticas de incentivo à implantação de instrumentos de promoção da função social da propriedade.

Das 11h às 11h30 acontecerá a plenária da Conferência. Ao térmico ocorrerá o intervalo para o almoço e os trabalhos serão retomados às 13h com o desenvolvimento de palestras temáticas para apresentação de propostas. Das 13h30 às 16h os quatro grupos de trabalho desenvolverão discussões à cerca dos seguintes temas: Habitação e Regularização Fundiária / Saneamento / Mobilidade Urbana e Trânsito / Planejamento Urbano e Ordenamento Territorial.

Às 16h mais um intervalo e 15 minutos depois o evento será retomado com a plenária que seguirá até às 17h. O encerramento da Conferência será marcado pela eleição dos delegados que se dará até às 17h30 quando a Conferência será encerrada.


Confirma a Programação:


07:30 hs às 08:00 hs 
Credenciamento
08:00 hs às 09:00 hs 
Solenidade de Abertura e Apresentação do Regulamento
09:00 hs às 09:30 hs 
Palestra sobre o Temário da Conferência
09:30 hs às 09:45 hs 
Coffee-Break
09:45 hs às 11:00 hs 
Discussões em Grupo:
Grupo de Trabalho I - Participação e controle social no Sistema Nacional de Desenvolvimento Urbano - SNDU.
Grupo de Trabalho II - Fundo Nacional de Desenvolvimento Urbano - FNDU.
Grupo de Trabalho III - Instrumentos e políticas de integração intersetorial e territorial.
Grupo de Trabalho IV - Políticas de incentivo à implantação de instrumentos de promoção da função social da propriedade.
11:00 hs às 11:30 hs 
Plenária
11:30 hs às 13:00 hs 
Intervalo de Almoço
13:00 hs às 13:30 hs 
Palestras Temáticas para apresentação de propostas 
13:30 hs às 16:00 hs 
Discussões em Grupo:
Grupo de Trabalho I - Habitação e Regularização Fundiária.
Grupo de Trabalho II - Saneamento.
Grupo de Trabalho III – Mobilidade Urbana e Trânsito.
Grupo de Trabalho IV – Planejamento Urbano e Ordenamento Territorial.
16:00 hs às 16:15 hs 
Coffee-Break
16:15 hs às 17:00 hs 
Plenária
17:00 hs às 17:30 hs 
Eleição dos Delegados e Encerramento.

Fonte: Assessoria de Imprensa

População pode ficar despreocupada; Hospital Municipal continuará funcionando, diz prefeito

A população pode ficar despreocupada que o Hospital Municipal continuará funcionando normalmente, mesmo com a recusa da Câmara Municipal em aprovar a suplementação do aluguel do prédio.

Está foi a resposta do prefeito Fabio Junqueira à decisao da Câmara Municipal de Tangará da Serra na manhã desta quinta-feira (23) em entrevista ao Programa O Povo no Rádio.

Na última 18ª Sessão Ordinária nesta terça-feira (21) a Câmara recusou o pedido de suplementação orçamentária, no valor de R$ 160.000,00 para aluguel do prédio do Hospital Mater-Dei.

De acordo com o prefeito Fabio Junqueira a suplementação não aconteceu porque houve uma decisão soberana da Câmara Municipal de rejeitar o projeto, o que é um direito deles.

“A população não precisa se preocupar, pois tudo continuará funcionando do jeito que está, vamos melhorar sim o atendimento à população no Hospital Municipal até chegar ao que a gente deseja, mas não há a menor possibilidade de fechar o hospital ou coisa assim,

A solução para resolver o impasse do aluguel do prédio do Mater Dei vai acontecer utilizando o limite que o executivo tem para suplementar dentro da própria Secretaria de Saúde, no caso, celebrando o contrato da Unidade Mista, já que ela foi apenas transferida para o Hospital Municipal. Então vamos usar os próprios recursos para pagar o local”, informa.

Ainda segundo o Prefeito o projeto não será reapresentado a Câmara Municipal e outros meios serão encontrados para manter o hospital funcionando.

Fonte: Redação RP

Tangaraenses embarcam para Missão de Paz no Haiti

Dois soldados de Tangará da Serra embarcam no próximo sábado, 25, para o Haiti, onde participarão da Missão de Paz criada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU). De acordo com o soldado Manhoni (22 anos), um dos soldados tangaraenses escolhidos, ele foi selecionado como voluntário e agora irá realizar um grande sonho em sua vida profissional. “Estou muito feliz em ter sido um dos convocados. Pretendo fazer o melhor possível lá levando a bandeira do Brasil, e principalmente de Tangará da Serra”, comentou o soldado Manhoni.

Segundo ele, a preparação e expectativa são as melhores possíveis, e ele aproveita o pouco tempo que resta no Brasil para passar com familiares. “Assinamos um termo que vai de seis até um ano, então o tempo que vou ficar lá ainda não sei. Esses últimos dias, estou aproveitando para ficar próximo a família e amigos”, disse o soldado tangaraense, ressaltando que o exército brasileiro manda tropa ao Haiti desde 2004.

Quem também embarca para o Haiti na Missão de Paz é o soldado Wellington dos Santos, de 23 anos de idade.

De Mato Grosso, 224 soldados participam da missão, sendo 144 de Cuiabá. De acordo com o BRABAT 18, mais de 20 mil brasileiros já participaram da missão de paz da Organização das Nações Unidas (ONU). Os militares fazem parte da segurança e patrulhamento nas ruas, além do suporte nas ações de apoio a ONU.

Fonte: Redação DS

Reunião do GGI pede esclarecimento ao Detran sobre novo pátio para veículos apreendidos

A reunião do Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGI) é realizada uma vez por mês para discutir assuntos importantes para o município.

Membros do Gabinete se reuniram na manhã desta quarta-feira (22) e em pauta, estava a convocação da Secretária de Saúde de Tangará da Serra, a fim de analisar, que andamento será dado nos casos de mortes em que não haja suspeita de crime.

Outro assunto em discussão foi a convocação do chefe do Detran de Tangará da Serra, para esclarecimento a cerca de veículos apreendidos administrativamente, para definir um novo espaço, já que o atual está completamente ocupado.

Também em pauta na reunião do GGI estava a solicitação do Corpo de Bombeiros, para retirada do seu componente da sala de monitoramento por falta de efetivo.

Victor Schab Secretário Executivo do GGI salientou que todos os assuntos em pauta serão democraticamente discutidos e posteriormente encaminhados a Secretaria Estadual do GGI em Cuiabá para providências.

Fonte: Redação RP

Meio passe deve beneficiar 600 acadêmicos da Unemat

Um projeto de lei da deputada estadual Luciane Bezerra (MD) tem mobilizado universitários de todo o estado. O PL, que prevê a criação do “meio passe nas passagens de ônibus intermunicipais” para estudantes de ensino superior de Mato Grosso, tramita na Assembleia Legislativa, por enquanto nas comissões, e tem gerado certa resistência por parte de empresas de transporte intermunicipal e de alguns deputados que não veem o projeto com bons olhos.

Somente no campus da Unemat de Tangará da Serra, segundo previsão do diretor Sérgio Baldinotti, pelo menos 630 acadêmicos serão beneficiados caso o projeto vire lei. Estes universitários estudam em Tangará, mas suas famílias residem em outros municípios, alguns bem distantes como Pontes e Lacerda, Juína, Colniza, Paranatinga e Nova Xavantina.

A proposta do PL 030/2013, está sendo avaliada pela Comissão de Mérito e Fiscalização da AL, que tem como relator o deputado Wagner Ramos (PR), que já informou a própria autora do projeto que é favorável a sua tramitação. Logo após a aprovação desta comissão o projeto seguirá a Comissão de Constituição e Justiça da AL (CCJ) para depois passar pelo crivo de todos os deputados em plenário.

Ontem, Luciane Bezerra esteve em Tangará para apresentar o projeto e pedir apoio aos acadêmicos para que se mobilizem e ajudem na aprovação do mesmo. “Sou mãe de filhos universitários e sei como é difícil as idas e vindas dos estudantes que estudam em outras cidades”, disse ela, explicando que outros estado como Ceará e São Paulo e Pará que já tem leis sobre o tema.

“Estamos encontrando resistência com as empresas de transporte que alegam que terão prejuízo, pois elas irão absorver os 50% de desconto, mas isso deu certo nesses estados e hoje as empresas estão lucrando ainda mais”, contou.

Ela recebeu um documento do Diretório Central de Estudantes da Unemat de Tangará dando apoio a iniciativa e conclamou: “caso não consigamos aprovar o projeto, pois defendem que é vício de iniciativa, quero chamar vocês [acadêmicos] para passar esta lei como sendo de iniciativa popular”, comentou.

Além de Tangará, Sinop, Barra do Garças, Cáceres e Rondonópolis já receberam a audiência. A última consulta pública será na próxima semana em Cuiabá.

Fonte: Redação DS