Reservatório está em fase de acabamento
Contendo aproximadamente três hectares de volume de reservação de água para Tangará da Serra, o novo reservatório está com seu nível cheio e sendo utilizado em sua capacidade máxima pelo Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae). A obra, que é orçada em aproximadamente R$ 1 milhão e que está em fase de acabamento, restando para sua conclusão efetiva, somente alguns detalhes de acabamento de segurança, como manutenção das comportas e plantio de gramas. De acordo com o diretor do Samae, Wesley Torres, esse acabamento deve ser realizado após o período chuvoso. “Os reservatórios em si quanto a sua capacidade de armazenamento já estão prontos, o que falta mesmo são esses detalhes finais. Algumas ações são difíceis de serem executadas agora com as chuvas, então vamos aguardar esse período para fazer essas atividades. Com relação a sua utilização, já está sendo feita, e inclusive estamos fazendo os testes necessários de encher o reservatório na capacidade máxima para que tenhamos uma operação tranquila quando a gente precisar utilizá-lo”, explicou o responsável, ao lembrar que o projeto de construção desse novo reservatório já havia sido planejado pelo Samae antes mesmo do início do período de estiagem que Tangará da Serra passou no ano passado.
“Começamos as obras em maio e a crise surgiu em agosto. O projeto só não foi executado nos anos anteriores porque estávamos engessados na questão tarifária e não tínhamos o investimento necessário”, relatou o diretor.
QUEIMA-PÉ- O diretor do Samae ainda lembrou que o Rio Queima Pé tem água suficiente para atender toda a demanda de Tangará da Serra, mas que os graves problemas da crise hídrica do ano passado surgiram devido ao consumo excessivo da população no período da seca. “Além disso, a vazão do rio reduz e por isso surge a necessidade da gente executar os reservatórios. Essa foi a necessidade da construção do reservatório”, explicou.
Projeto do Rio Sepotuba é necessidade para Tangará
Uma das principais soluções apontadas por representantes do poder público e até pela sociedade em geral durante a grave crise hídrica que Tangará da Serra passou no ano passado, foi a captação de água do Rio Sepotuba. Contudo, esse projeto necessita de alto investimento e atualmente está fora da capacidade orçamentária do município, conforme explica o diretor do Samae, Wesley Torres.
“Esse é um projeto necessário a médio e longo prazo pelo que a cidade cresce e por todo o seu potencial. Mas a questão é que esse projeto exige um alto custo, que depende de recursos do Governo Federal”, relatou Torres, destacando que no período da crise hídrica vivida em 2016, a União chegou a oferecer auxílio para a execução do projeto, o que não foi cumprido.
“Em conversas com secretário da pasta, que inclusive recentemente foi substituído, foi informado que não tem recurso disponível que foi prometido pelo Governo Federal, então vamos ter que viabilizar o projeto com recursos de Tangará da Serra para futuramente tomarmos as medidas cabíveis”, finalizou o diretor.
Por Rodrigo Soares - Redação DS