Diversas pessoas estiveram envolvidas na ação
Alunos da rede estadual e municipal de ensino, professores e integrantes da sociedade civil organizada, Conselho Tutelar, Pastoral da Criança, Apae, CMDCA e servidores das Secretarias Municipais de Saúde e Assistência Social, promoveram uma caminhada na manhã de sexta-feira pelas avenidas principais da cidade, como parte da Campanha Nacional de Combate à Exploração Sexual das Crianças e Adolescentes.
Um dos objetivos é conclamar a sociedade para agir em defesa das crianças e adolescentes, vitimas de exploração sexual, chamando a atenção de todos para a problemática que assola o país e faz centenas de vitimas diariamente, nas mais diferentes camadas sociais da população.
A Secretaria Municipal de Educação, Marlene Júlia Scarpat, falou da importância do movimento como forma de despertar nas pessoas o compromisso e a responsabilidade como cidadãos para garantir proteção integral as crianças e adolescentes, principalmente no tocante a exploração sexual.
“Além do trabalho diário que realizamos em conjunto com diversos setores, a caminhada é um grito para que todos ouçam e passem a integrar os movimentos de combate a exploração sexual. O importante é que todos denunciem casos que envolvam crianças e adolescentes para que as autoridades possam punir seus agressores” sugeriu a educadora.
Em Nortelândia, existe um trabalho permanente sendo desenvolvido em conjunto com as Secretarias Municipais de Educação e de Assistência Social, com o objetivo de conscientizar a população quanto à importância de se combater a exploração de crianças e adolescentes, com diversas ações deflagradas junto a população e principalmente as pessoas que estão fora dessa faixa etária para que se tornem defensores da integridade de crianças e adolescentes.
As secretarias trabalham de forma coordenada, em que os profissionais da educação desenvolvem atividades nas escolas, e os servidores da Assistência Social nos bairros junto às famílias. Um programa está em fase final de elaboração e implantação, envolvendo representantes de toda a sociedade civil organizada, para juntos trabalharem não só o combate a exploração sexual, mas também os casos de envolvimento com drogas e outras mazelas que afetam crianças, adolescentes e jovens no município.
ASCOM