“Esse evento em especial, alusivo ao dia da árvore ele é muito importante porque ele traz duas características fundamentais, primeiro que é a parte da educação ambiental e a inclusão social, porque nós trouxemos crianças do ensino fundamental e da Apae. Porque nós entendemos que o futuro crescimento da nossa cidade parte com a conscientização das crianças. E temos a outra fase que é a recuperação dos nossos córregos. Então, esse objetivo em recuperar traz uma alusão a nossa população da importância de mantermos os nossos córregos e a nossa cidade arborizada, pra que Tangará tenha um crescimento tanto sustentável quanto economicamente”, relatou o secretário de Meio Ambiente, Vinícius Lançone.
As ações contaram com a participação de alunos das Escolas Municipais Raio de Sol (Apae) e Ayrton Senna. Cada um com seu jeitinho ajudou a plantar de 50 árvores nativas às margens do Rio Queima Pé, que abastece Tangará da Serra. “É importante ter árvores porque elas dão água e frutos e muita sombra”, contou Julia Fogaça de apenas 7 anos, toda feliz depois de ter plantado a primeira árvore dela.
O Prefeito Municipal, Vander Masson além de plantar uma árvore e ajudar as crianças no plantio, ainda visitou a nascente do Rio Queima Pé, que pela primeira vez depois de uma década, está com água. “Nós sabemos que precisamos manter a vegetação nas margens dos rios pra que elas possam armazenar mais água no solo pra poder alimentar as nascentes. Nós estamos na nascente do Queima Pé no qual o município, SEMMEA, Samae, IPAC, Rotary e demais instituições e empresas parceiras, fizemos um trabalho de recuperação na nascente do Queima Pé e hoje, mesmo em setembro, que poderia estar seco estamos vendo aqui uma mina brotando água. Isso é muito satisfatório saber que o trabalho foi produtivo e gerou resultado”, enfatizou o Prefeito Vander Masson.
“Deu certo e vai dar mais certo ainda, porque tivemos apenas um período de chuva e a nascente já tem água, não secou a nascente este ano e ainda teremos mais períodos de chuva e vamos recarregar mais ainda este lençol freático e vamos ter mais água ainda na nascente. Esta nascente estava obstruída, então além de recarregar o lençol freático nós tivemos que desafogar a nascente, fazer com que ela voltasse a surgir, voltasse a viver. Ela não estava morta mas ela estava enterrada, viva mas enterrada. E o que nós fizemos desobstruir a nascente, revitalizar a nascente e recuperar ela e por isso que a nascente não secou”, finalizou Jair Cortz, membro do IPAC, gestor ambiental e um dos responsáveis pela revitalização da nascente do Queima Pé.
Fonte: Theodora Malacrida – Assessoria de Imprensa