A presidente do Coegemas e secretária de Assistência Social de Sorriso, Jucélia Ferro, destacou a Proposta de Emenda Constitucional - PEC 383, que vai destinar 1% do orçamento da União para a Assistencial Social. Ela frisou que para a aprovação é necessário mobilizar os senadores e deputados para que votem a PEC em favor da assistência social. “Precisamos muito dos recursos e quem vai ganhar são os usuários. Necessitamos também de recursos para a capacitação em todos os municípios de Mato Grosso. A Assistência Social não é apenas uma ação social”, ressaltou.
O presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios-AMM, Neurilan Fraga, afirmou que os gestores municipais têm uma grande preocupação com as obras e com a infraestrutura, mas sabem que a assistência social é uma das maiores prioridades da gestão. “Quando se discute o planejamento da gestão, é necessário ver com atenção a área da assistência social. O setor deve cobrar os parlamentares da bancada federal para que votem os projetos em tramitação no Congresso Nacional voltados para a Assistência Social para que os municípios recebam mais recursos”, disse ele, lembrando que este é um ano político e decisivo para as áreas que necessitam de atenção do Governo Federal e do Congresso.
Na ocasião, Fraga anunciou que a AMM, junto com o Tribunal de Contas, está viabilizando a criação de uma plataforma de treinamento e cursos para os municípios, em ações que vão até dezembro do próximo ano. Ele destacou que a capacitação será essencial na prestação de contas e em outras áreas. Ele recomendou que a diretoria do Coegemas aponte os cursos necessários para os gestores da Assistência Social.
O prefeito de Itanhangá, Edu Pascoski, disse que a gestão municipal tem muitos desafios, sendo a assistência social um dos maiores. “Temos que buscar soluções e construir políticas públicas nos municípios com o suporte do estado e da União”, frisou.
O deputado estadual Max Russi disse que a Assembleia Legislativa aprovou a Lei Nº 11.664/2022 que institui a Política Estadual de Assistência Social e dispõe sobre as normas operacionais e gerenciais do Sistema Único de Assistência Social em Mato Grosso. O parlamentar ressaltou que a lei representa um sonho concretizado e o fortalecimento da área em todo o estado, especialmente no período da pandemia. Na sua avaliação, o governo federal não vem cumprindo o seu papel fundamental com a assistência social. “Aqui em Mato Grosso há uma grande desigualdade regional, com muitas pessoas carentes necessitando de apoio do poder público e morando em um estado campeão do agronegócio, com concentração de riqueza“, disse ele.
A secretária de Assistência Social de Cuiabá, Hellen Janaina de Jesus, que representou a presidente da APDM, Sheila Pedroso, afirmou que a pandemia deixou muito desemprego e carência financeira. “A pandemia gerou muitos problemas de saúde e desencadeou principalmente a depressão. A assistência social continua agindo em todas as frentes”, frisou.
Participaram também da abertura do evento o presidente do Conselho Estadual de Assistência Social, Rondenelly César de Arruda, a ex-presidente do Coegemas, Marcia Rotili, entre outros.
Fonte: Agência de Notícias da AMM