Prefeitura intensifica fiscalização, autuação e punição por descarte irregular de lixo e entulho em locais impróprios

A Prefeitura Municipal de Tangará da Serra, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semmea), está intensificando a fiscalização, autuação e punição de pessoas que descartam lixo e entulho de maneira irregular às margens de estradas, lotes vazios e em Áreas de Preservação Permanente (APP’s).

Em menos de uma semana foram feitos dois flagrantes de lixo descartado às margens de alguns dos principais rios de Tangará da Serra. O primeiro, na sexta-feira, dia 17/12, na nascente do Rio Queima-pé, responsável pelo abastecimento da cidade, e o segundo, nesta terça-feira, dia 21/12, em uma APP nas proximidades do Rio Sepotuba, principal rio do município.

O flagrante desta terça-feira foi feito após denúncia da população. O secretário de Meio Ambiente, Magno César Ferreira, e fiscais da Semmea foram até o local indicado, na estrada de acesso à Comunidade Pecuama, proximidades do rio Sepotuba, e se depararam com grande quantidade de lixo doméstico jogado na área de proteção.

“Feita a identificação, a Secretaria de Meio Ambiente vai estar autuando essa pessoa e determinando que ela faça a limpeza desse local, a retirada do lixo que ela jogou aqui, e ela ainda vai estar respondendo por um crime ambiental”, garantiu o secretário Magno.

“A gente fica muito triste com isso, a pessoa deve ter vindo de tão longe para fazer o descarte desses materiais aqui na APP, na beira da estrada, lixo que entope bocas de bueiro e prejudica o nosso meio ambiente”, lamentou o secretário, explicando que o lixo foi verificado e foram encontrados documentos que auxiliaram na identificação do provável responsável pelo descarte irregular.

O secretário deixa um alerta às pessoas que insistem em cometer esse tipo de crime ambiental. “A Secretaria de Meio Ambiente vai identificar e punir as pessoas que insistem em fazer isso. Pode ter certeza que a multa não compensa, a multa é alta, ou seja, não faça esses descartes, ajuda o nosso meio ambiente. É muito mais fácil, mais prático, você descartar esses materiais nos ecopontos, no aterro sanitário, do que percorrer mais de 20 quilômetros da cidade para cometer um crime ambiental”, alertou o secretário.

Texto: Alexandre Rolim/Assessoria de Comunicação
Fotos/vídeo: Neusino Pereira/Assessoria de Comunicação