Edital do projeto ‘PSA Queima Pé’ é lançado e atrai produtores rurais

Solenidade aconteceu no auditório do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT)

Aconteceu na tarde da última sexta-feira, 15, no auditório do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) em Tangará da Serra, o lançamento do edital para credenciamento no projeto de pagamento por serviços ambientais do Rio Queima Pé, o projeto ‘PSA Queima Pé’.

O projeto é uma parceria entre a Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), Secretaria Municipal de Agricultura, Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae), e Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer).

De acordo com o Secretário Municipal de Agricultura, Ander Santos, o principal objetivo do projeto é a recuperação e preservação ambiental da região da Bacia do Rio Queima Pé:

“Este projeto é de uma envergadura enorme. Precisamos que os produtores participem efetivamente com o cadastramento junto ao edital, é fundamental isso porque o produtor inserido, terá todos os benefícios que o programa repassa, não só a questão da compensação ambiental, mas o maior ganho é a reorganização ambiental de sua área de produção”, afirmou.

Ander enfatizou a importância da recuperação da bacia do Rio Queima Pé, visto que a área abrangida é extensa:

“O grande objetivo do programa é a recuperação ambiental da bacia que gera aumento da captação de água da ETA e toda a sociedade será atingida pelo projeto que ambientalmente falando é único em Tangará da Serra. O produtor que se inscrever terá a compensação financeira, posterior ao serviço ambiental prestado.”, concluiu.

Produtor incentiva os demais a participarem do ‘PSA Queima-Pé’

O produtor rural Antônio Miguel Beitum, dono de propriedade na região da Bacia do Rio Queima Pé, há 22 anos, é um dos participantes do projeto ‘PSA Queima Pé’. Presente no lançamento do edital do projeto, o produtor contou que já realizou serviços ambientais na região:

“Quando mudamos para lá, percebemos que o volume de água era bastante grande e com o passar dos anos, notamos que a água estava diminuindo e pensamos em fazer pelo menos a nossa parte. Procuramos a Secretaria de Meio Ambiente, pegamos 1500 mudas e trocamos por alimentos não perecíveis e plantamos ao redor do rio numa largura aproximada a 40 metros”, destacou Antônio.
Para Antônio, a natureza só tem a agradecer quando é preservada. O produtor incentivou os demais a se inscreverem no edital:

“Acho muito importante, pois nesse clima seco com o sol fica muito mais quente. Ali onde reflorestamos, podemos perceber a natureza com um clima mais fresco e é muito bom até para a saúde da gente que vive ali e, claro, para aumentar o volume da água também”, finalizou.

Fonte: Paulo César Desidério - Redação DS