O assunto esteve em discussão nesta sexta-feira (05) nas dependências da ACITS – Associação Comercial e Empresarial de Tangará da Serra. A comissão está sendo instituída em todo o estado pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis e terá sete membros em Tangará da Serra.
Segundo Rui Pinheiro, o objetivo da implantação em Tangará da Serra é evitar que qualquer denúncia relacionada a problemas em negociações de imóveis tenha que ser levada à Capital do Estado. O órgão atuará nos moldes do Procon.
“O conselho está implantando as comissões no estado. Já estivemos em Rondonópolis, Barra do Garças, Tangará hoje e depois Sinop e Cáceres. A intenção do CRECICON é dar uma tranquilidade ao mercado imobiliário. A função do CRECI é a defesa da sociedade em relação aos nossos atos profissionais. Ela vem dar uma espécie de proteção maior na dúvida, no questionamento quando do exercício da imobiliária ou corretor de imóveis”, disse ele.
A comissão terá poder para fazer acordos entre as partes, segundo explica o representante do Conselho. “Ao Conselho Regional não interessa que qualquer dúvida vá parar nas barras da Justiça, porque ele fica insatisfeito não com o corretor, mas com o mercado com um todo. Então se este acordo for gerado dentro do Conselho Regional, a sociedade entende que há um órgão orientando e que dá ao consumidor uma entidade forte e presente de quem pode cobrar em caso de erros de nossos membros”.
Rui Pinheiro explica que concomitante ao CRECICON está sendo instalada uma delegacia física em Tangará da Serra. “Vamos ter um espaço própria, com secretária própria, treinada para tirar as dúvidas porventura existentes. Mas, aconselhamos ao consumidor que tenha algum problema que vá à Delegacia e faça a denúncia. Estes membros que são da cidade podem em um simples telefonema resolver a questão. O CRECICON evita que o corretor de imóveis até por falta de conhecimento cometa alguma falha. Se o CRECICON não corrigir, vamos para a comissão de ética e ele pode ter suspensão da carteira e o cancelamento tanto o corretor pessoa física como a imobiliária”, finalizou.
Fonte: Marlenne Maria com Franchescoly Gomes - Redação RP