
Para tentar minimizar o problema, o prefeito municipal Júlio César Ladeia, se reuniu na manhã desta segunda-feira, 09, com os agentes de endemias para lançar um mutirão na cidade. Na oportunidade, ele falou sobre o molusco. “O molusco foi introduzido no Brasil na década de 80, para ser comercializado como escargot, mas em pouco tempo se descobriu que a espécie não é comestível. Como no Brasil não há um predador natural, a proliferação é muito rápida e por isso é necessária a ajuda da população que deve retirar o lixo dos quintais e terrenos baldios, além de podar a grama para evitar que ele se prolifere.”, disse o prefeito.
A coordenadora de endemias do Município, que também participou do mutirão, explica que a cada postura, um caramujo põe 300 à 400 ovos. “Em cinco meses os filhotes ficam adultos e começam a se reproduzir. Por isso, o Caramujo Africano tornou-se praga em quase todo o território nacional e por esse motivo e extremamente importante essa iniciativa do prefeito Júlio César de se lançar esta campanha para acabar com o caramujo.”, disse Maria do Carmo.
Riscos à saúde:
Existe a possibilidade do caramujo africano participar da transmissão da: Angiostrongilose abdominal, que é uma doença causada por verme que parasita o intestino de homens e de animais silvestres é transmitida através do muco e das fezes do caramujo. A doença é grave e pode levar a morte. Angiostrongilose meningoencefálica humana ou meningite eosinofílica, causada por um verme, esta doença pode levar a várias complicações neurológicas.
Nelli Tirelli
Assessoria de imprensa