Tribunal de Justiça nega ação do Sintep e confirma obrigação de cortar ponto

Desembargadora Maria Erotides não detectou nenhuma conduta ilícita do Estado.

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso negou pedido contido em ação movida pelo Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) e manteve a obrigação do Estado em cortar o ponto dos servidores que se ausentarem do seu expediente em razão de greve.

A decisão foi dada na última quarta-feira (19) pela desembargadora Maria Erotides Kneip. Parte dos servidores da educação estadual está em greve desde o dia 27 de maio.

Com a determinação, a magistrada confirma o entendimento já consolidado no TJ-MT e no próprio Supremo Tribunal Federal (STF). 

Desde 2016 o STF estabelece para todo o território nacional que “o Poder Público deve proceder os descontos dos dias de paralisação”, com a exceção nos casos de conduta ilícita do Poder Público “ou por motivos excepcionais que justifiquem o afastamento da premissa da suspensão da relação funcional ou de trabalho”.

Na ação, o Sintep-MT alegou que a greve ocorre dentro da legalidade e que é o Estado quem tem tomado condutas ilegais ao não atender a certas reivindicações e determinar o corte de ponto dos grevistas.Todavia, a desembargadora Maria Erotides discordou dos argumentos do sindicato. Ela reforçou que não há qualquer prova de que o Estado cometeu ato ilícito. 

“O não atendimento a todos os pedidos apresentados não podem ser entendidos como negativa de acordo, especialmente se considerarmos que, dentre das reinvindicações da categoria – sustentadas primordialmente na política salarial -, encontram-se algumas que esbarram na discricionariedade da Administração Pública”, citou.

Maria Erotides ressaltou que o STF determina que é dever do Poder Público descontar os dias de paralisação, “tendo em vista a suspensão do vínculo funcional”. “Assim, sem adentrar ao mérito da presente Ação, entendo que os argumentos apresentados não se mostram suficientes para sedimentar a concessão da tutela pretendida, razão pela qual indefiro o pedido de antecipação de tutela requerido”, decidiu ela, ao negar o requerimento do Sintep-MT.

A greve na educação

A greve anunciada pelos professores da rede estadual pede melhorias na carreira e estrutura da Educação; o pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) aos servidores; o cumprimento da Lei que prevê o dobro do poder de compra para a categoria da Educação até 2023; e ainda o fim do escalonamento salarial.

Boa parte das reivindicações feitas pelos profissionais foi atendida, a exemplo do pagamento de férias aos professores contratados e do atendimento do requerimento no que tange a liberação de licença-prêmio e licença-qualificação que demande substituição.

O Estado ainda concordou em analisar o número de alunos para, depois disso, verificar a possibilidade de nomeação do cadastro de reserva. Outra demanda atendida foi o compromisso de reorganizar as contas da Educação, para que se possa retomar os investimentos em infraestrutura, focando nas escolas que se encontram em piores condições.

Porém, um dos maiores impeditivos para que o Governo de Mato Grosso conceda reajuste salarial aos professores estaduais, além da grave crise financeira, é o que dispõe a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). A LRF é uma lei federal que estabelece parâmetros para os gastos dos Estados e municípios brasileiros.

Entre esses gastos estão as despesas de pessoal, que podem consumir o máximo de 49% da Receita Corrente Líquida (RCL), ou seja, o Estado não pode gastar com folha de pagamento de seus servidores mais de 49% daquilo que arrecada. Atualmente o Estado já está com o limite da LRF extrapolado, pois gasta 58,55% de suas receitas com o pagamento dos servidores.

Se concedesse o aumento de mais 7,69% aos salários de milhares de professores estaduais, o limite seria estourado de forma irreversível, uma vez que resultaria em gasto adicional na ordem de R$ 200 milhões neste ano – valor que o Estado já não dispõe.

Por tabela, com o estouro da LRF, o Estado também descumpriria a Emenda Constitucional do Teto dos Gastos Públicos, trazendo graves consequências para toda a sociedade.

Entre as sanções, Mato Grosso ficaria proibido de criar ou expandir programas e linhas de financiamento, renegociação e refinanciamento de dívidas e estaria obrigado a devolver R$ 400 milhões ao Governo Federal.

Nessa hipótese, o montante deixaria de ser aplicado nos setores mais sensíveis e urgentes para a população mato-grossense, como Saúde, Segurança, Infraestrutura e Educação, para ser injetado nos cofres da União. Além disso, os gestores (governador e secretários) poderiam ser responsabilizados civil e criminalmente pelo descumprimento da lei.

Fonte: Lucas Rodrigues | Secom-MT

CPF NA NOTA - Programa já tem mais de 5 mil consumidores cadastrados

Até o final do ano consumidores mato-grossenses serão contemplados nos sorteios com prêmios de R$ 500, R$ 10 mil ou R$ 50 mil.

O Programa Nota MT, lançado pelo governo do Estado no início desta semana, já tem mais de 5 mil consumidores cadastrados. Até as 17h30min desta quarta-feira (19.06), a Secretaria de Fazenda havia registrado, seja pelo site ou por aplicativo, 5.102 cadastros.

“Isso demonstra que o programa está despertando o interesse dos cidadãos e vai ser um sucesso”, afirmou o secretário de Fazenda, Rogério Gallo, em entrevista ao Programa Estúdio Band, transmitido simultaneamente pela Rádio Band FM e TV Cidade Verde. 

Ainda segundo Rogério Gallo, a meta do programa Nota MT é chegar a 250 mil consumidores cadastrados em todo o estado até o final deste ano. O secretário recomenda aos consumidores que peçam a nota fiscal com CPF em todas as suas compras, em qualquer tipo de estabelecimento, não importa o valor. 

Para se cadastrar basta instalar o aplicativo no seu celular ou acessar o site da Nota MT, escolher a opção “criar conta” e informar os dados solicitados. Na primeira etapa informações pessoais como nome completo, CPF, data de nascimento e nome da mãe deverão ser informadas. Os dados são obrigatórios para prosseguir o cadastro e estão protegidos sob sigilo.

Nota MT

O Programa Nota MT visa estimular os consumidores de Mato Grosso a solicitarem o CPF na nota fiscal no momento da compra. É uma ação que estimula o exercício da cidadania fiscal, incentiva a emissão de documentos fiscais e combate à sonegação.

Semelhante aos programas existentes em vários estados, a Nota MT permite que o cidadão acumule bilhetes para participar de sorteios, com prêmios de até R$ 50 mil. Realizados de forma eletrônica, com base na extração da Loteria Federal, os sorteios possuem duas categorias: mensais e especiais. Este último acontecerá em datas comemorativas, a serem divulgadas posteriormente.

Dessa forma, cada nota fiscal emitida com o CPF vai gerar dois bilhetes, um para o sorteio mensal e outro para o sorteio especial, independentemente do valor da compra. Assim, as chances de ser contemplado são dobradas.

Até o final do ano mais de cinco mil consumidores mato-grossenses serão contemplados nos sorteios da Nota MT, com prêmios de R$ 500, R$ 10 mil ou R$ 50 mil.

Fonte: Ademar Andreola | Sefaz/MT

Em maio, governo do Estado diminuiu déficit para R$ 67,4 milhões

Repasse às prefeituras foi superior a R$ 277 milhões; pagamento de salários ultrapassou a faixa de R$ 536,6 milhões.

O governo do Estado de Mato Grosso fechou o mês de maio de 2019 com um déficit de R$ 67,4 milhões. O valor é a somatória de tudo que foi arrecadado, o que foi pago e as despesas não pagas no mês. Apesar do “rombo”, o déficit foi inferior ao registrado no início do ano, que foi de R$ 118 milhões, e consideravelmente menor ao registrado em abril (R$ 72,8 milhões).

Em maio, o Estado arrecadou R$ 1.481.692.817, valor que foi somado a outros R$ 66.427.853, que constavam no saldo da Conta Única em 1º de maio. Desse valor, o governo efetuou o pagamento dos salários dos servidores ativos no valor de R$ 337.428.924 e dos inativos no valor de R$ 199.196.872.

Somente com repasses obrigatórios aos Poderes, referente ao duodécimo, o valor foi de R$ 210.159.142. Conforme prevê a lei, ao Tribunal de Justiça foi destinada a quantia de R$ 92.215.266; à Assembleia Legislativa o valor foi de R$ 42.237.107; ao Ministério Público R$ 35.619.029; para o Tribunal de Contas do Estado o valor foi de R$ 29.148.706 e para a Defensoria Pública o repasse foi de R$ 10.939.034.

Para as 141 prefeituras de Mato Grosso, no mês de maio, o valor repassado foi de R$ 277.312.925.

A Educação recebeu de recurso referente ao Fundeb a quantia de R$ 136.621.542, além de R$ 30.012.966 também de repasse obrigatório.

À Saúde foi destinada a quantia de R$ 54.332.420 e para o custeio das secretarias de Estado o valor foi de R$ 70.923.524. 

O Estado também fez o pagamento de dívidas bancárias na quantia de R$ 43.157.305. Além desses valores, foi bloqueado judicialmente a quantia de R$ 14.504.200 e para as contas especiais (Fundo Estadual de Equilíbrio Fiscal de Mato Grosso, Mato Grosso Saúde e MT Prev) foi repassado o valor de R$ 11.528.707.

Em investimentos, o Estado destinou a quantia de R$ 5.716.783. Ainda cumprindo os repasses obrigatórios, o Estado repassou ao Fabov (Fundo de Apoio a Bovinocultura de Corte), Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal), Cipem (Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso) e Detran a quantia de R$ 6.191.843.

Também houve uma antecipação da receita de ICMS de energia, no valor de R$ 87.214.457 milhões, que só será computada em junho. 

Veja as despesas do Estado no quadro abaixo:
























Fonte: Assessoria | Sefaz-MT

Câmara faz homenagem a servidores que atuaram no cadastramento biométrico da Justiça Eleitoral

Claudinho Frare (PSD) propôs homenagem aos servidores que atuaram na campanha de cadastramento biométrico dos eleitores, promovida pela Justiça Eleitoral e realizada pelo Cartório da 19º Zona Eleitoral de Tangará da Serra, com apoio da Prefeitura e Câmara Municipal. A moção de aplausos foi aprovada por unanimidade pelos vereadores e entregue na sessão desta semana, dia 18.

“Para a Câmara Municipal de Tangará da Serra é motivo de elevada satisfação propor a presente moção de aplausos, que visa parabenizar os servidores do Cartório Eleitoral, bem como, os servidores cedidos que atuaram no mutirão realizado para o cadastramento biométrico dos eleitores”, afirmou o vereador autor da homenagem, Claudinho Frare.

O parlamentar destaca que a atuação dos servidores foi fundamental para que a cidade conseguisse cadastrar mais de 57 mil eleitores em apenas seis meses. O resultado permite que os eleitores não tenham seus documentos cancelados e estejam aptos a votar nas próximas eleições e também aptos a prestar vestibular, concorrer em concurso público, estando em dia com a Justiça Eleitoral e outros segmentos que exigem que o eleitor esteja em dia.

“É preciso reconhecer o trabalho desses servidores e lembrar aos eleitores tangaraenses que, mesmo com o término do prazo do mutirão, os servidores do cartório continuam realizando o serviço de cadastramento biométrico até o final do ano, o que favorece a população”, ressalta o vereador.

Fonte: Marcos Figueiró - Assessoria de Imprensa

Wilson Verta consegue apoio do deputado Ulisses para escola militar em Tangará da Serra

Wilson Verta (PSDB) conseguiu apoio do deputado estadual Ulysses Moraes (DC) para o projeto de implantação de uma Escola Militar em Tangará da Serra. Atendendo pedido do vereador, o deputado apresentou na Assembleia Legislativa, no dia 12 de junho, indicação solicitando do Governo de Mato Grosso que a escola militar seja implantada na escola estadual Altos do Tarumã, em construção na cidade. O pedido foi encaminhado à secretária de Estado de Educação, Marioneide Angélica Kliemaschewsk.

“Atendendo indicação do vereador Wilson Verta, a nossa sugestão é para que a Escola Estadual Altos do Tarumã, que está em fase final de construção no Município de Tangará da Serra, seja convertida em um colégio militar”, afirmou o deputado Ulysses em discurso na tribuna da Assembleia.

Na avaliação do vereador, além do bom comportamento dos alunos, os colégios militares se destacam de outras instituições da rede publica de ensino pela excelência acadêmica. Para ele, as provas nacionais atestam uma clara diferença positiva, em diferentes áreas do conhecimento. A opinião é compartilhada pelo deputado estadual que ressaltou que nos colégios militares os estudantes aprendem por meio da metodologia militar.

“A população de Tangará da Serra se beneficiará sobremaneira com a implantação de uma instituição de ensino militar e, devido à importância regional da cidade, é bem provável que os Municípios vizinhos também se beneficiem”, explica.

Fonte: Marcos Figueiró - Assessoria de Imprensa