Agentes Comunitários realizaram 224 mil visitas domiciliares em Tangará da Serra

De janeiro a novembro os agentes cadastraram 30.390 pacientes

Os agentes comunitários de saúde de Tangará da Serra realizaram de janeiro a novembro de 2018 o total de 224.782 visitas domiciliares. Esses números foram divulgados pelo relatório G-Mus, que é o relatório de Gestão Municipal de Saúde divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde, gerida por Itamar Martins Bonfim.

Consta no relatório que conforme o Ministério da Saúde o agente comunitário de saúde (ACS) é o profissional que se destaca pela boa capacidade de se comunicar com as pessoas e pela natural habilidade de liderar equipes. “Esse profissional tem de criar uma espécie de vínculo com a comunidade, funcionando como elo com a Unidade Básica de Saúde através do contato permanente com as famílias que são atendidas”, salientou o Secretário.

“Esse é um trabalho fundamental que foi realizado pelos agentes comunitários de saúde de Tangará da Serra que nesse ano de 2018, entre janeiro a novembro, cadastraram 30.390 pacientes realizando mais de 224 mil visitas domiciliares, demonstrando então a grande participação desses profissionais dentro da Saúde Básica do Município de Tangará da Serra”, concluiu Bonfim.

Fonte: Diego Soares - Assessoria de Imprensa

Mauro Mendes e o problema do duodécimo

Governador eleito avisa que não tem condições de arcar com o aumento de repasses para ninguém; TJ e MP querem aumento de 10%

O governador Pedro Taques (PSDB) passa o comando do governo de Mato Grosso no próximo dia 1º ao governador eleito Mauro Mendes (DEM), na passagem do bastão, Taques entrega a Mendes um problema que conviveu nos quatro anos em que esteve a frente do Palácio Paiaguás: o pagamento de duodécimo aos demais Poderes. 

Mauro Mendes assumirá o Estado com o discurso de cortar gastos para enfrentar o problema de caixa do governo. Mendes promete cortar gastos do Executivo e pede o mesmo para o Judiciário, Legislativo, Ministério Público e Tribunal de Contas. 

Entre os cortes anunciados por Mendes está a redução de secretarias, que cai de 24 para 15, corte de 3 mil pessoas em cargos comissionados e revisão dos contratos. 

Seu discurso, por enquanto ainda não sensibilizou os demais Poderes. Na última quarta-feira (19) o recém-empossado presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, o desembargador Carlos Alberto da Rocha afirmou que o Poder Judiciário vai precisar de R$ 100 milhões a mais no orçamento de 2019 para “conseguir prestar os serviços que a população merece”. 

Ele afirmou que aposta na “sensibilidade” do governador eleito Mauro Mendes para conseguir o recurso. 

“Nosso orçamento para 2019 é de R$ 1,016 bilhão e nós precisamos de R$ 1,116 bilhão. São R$ 100 milhões a mais. Hoje temos 30 magistrados faltando. Se não tiver esse acréscimo no duodécimo, não vamos ter estes 30 magistrados e quem vai sofrer com isso é a população”, disse. 

Durante sua posse, o presidente do TJ, afirmou que Judiciário não trabalha com a hipótese de redução de forma alguma. “O governador é sábio. Ele é sensível e não fará isso, não. Vamos chegar em um denominador comum, porque ele sabe que o orçamento do Judiciário é o mesmo há quatro anos. Eu ainda confio na sensibilidade do governador”, concluiu. 

O discurso do desembargador Carlos Alberto da Rocha é o mesmo do Ministério Público e Tribunal de Contas, que também pedem um aumento de 10% nos repasses. 

No final de novembro, o procurador-geral de Justiça interino, Luiz Alberto Esteves Scaloppe, formalizou pedido de inclusão de emenda à Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2019 para ampliação em 10% do recurso repassado ao órgão. Scaloppe pediu, durante visita a Assembleia Legislativa, um aumento de R$ 40 milhões em seu duodécimo para custear a máquina do órgão. O valor original proposto pelo Governo era de R$ 410 milhões ao MPE. 

“O dinheiro que estamos pedindo é para custear a atividade do MPE. Não é para salário. É para custear. É um valor em torno de R$ 40 milhões. Mas isso tudo vai ser conversado, negociado”, disse ele durante conversa com a imprensa. 

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (DEM), classificou como “natural” o pedido de aumento do orçamento do Ministério Público Estadual (MPE). 

Segundo Botelho, todos os Poderes também desejam aumento. Ele disse que as instituições passam por um momento de recursos escassos. 

“Vi esse pedido com naturalidade, porque todos estão com recursos escassos. É normal isso. Não é só o MPE. É também o Tribunal de Justiça. O Tribunal de Contas também solicitou e a Defensoria. É aquela história: está faltando recurso e todo mundo está brigando e tentando melhoras”, disse. 

O parlamentar disse que esta conversando com a equipe do governador eleito Mauro Mendes sobre a possibilidade de incremento. “Vamos discutir isso com a equipe do novo governo. Colocar a comissão da LDO e a LOA junto com essa equipe do Mauro e discutir esse pedido deles. Mas é normal”, afirmou. 

MAURO MENDES – Desde sua eleição, em outubro, Mauro Mendes vem negando a possibilidade de elevar o orçamento dos Poderes. Para Mendes, se o Governo aumentar os valores dos repasses, a situação de déficit projetada para 2019 irá se agravar. 

Mendes já avisou ser contrário à possibilidade de elevar o orçamento dos Poderes. Ele avisa que o Governo não tem condições de arcar com o aumento de repasses para ninguém. A projeção para 2019, contida na lei Orçamentária Anual (LOA), é de déficit de R$ 1,5 bilhão. A receita será de R$ 19,6 bilhões. 

“Vamos ter, desde o início, que tomar medidas para diminuir o déficit. Qualquer mudança que seja para majorar, só vai piorar esse cenário, só vai piorar ainda mais a situação. Eu já comecei a tomar medidas, estou cortando na carne e no osso. O orçamento será encaminhado em bases reais de receita e despesa. Esse orçamento, por ser verdadeiro, estabelece um déficit de R$ 1,5 bilhão. Se arrecadarmos e gastarmos tudo o que está previsto, vai ficar R$ 1,5 bilhão sem pagar. Porque se não tem financeiro, não acontece o pagamento”, afirmou. 

Mauro Mendes insiste em comparar a atual situação de dificuldade do caixa do Estado: “ é uma duríssima realidade que acontece em 2018 e aconteceu em 2017 e também em 2016. E o orçamento de 2019 capturou essa realidade e já se transforma em uma peça que pode mostrar o tamanho do problema”, completou. 

CONVERSA - O senador eleito Jaime Campos (DEM) disse que Mato Grosso está passando por muita dificuldade financeira e que não seria interessante, neste momento, elevar o orçamento dos Poderes. 

Para Jaime Campos, a situação pode ser resolvida com uma “bela conversa”. Ele acredita que os Poderes estão dispostos a chegar a um entendimento e encontrar uma solução com governador eleito Mauro Mendes. 

A deputada Janaina Riva (MDB) se posicionou favorável ao acréscimo solicitado pelo MPE e TJ, citando o tamanho da demanda dos dois órgãos, que, conforme ela, atendem o Estado inteiro. 

Já com relação ao TCE, Janaina disse que a demanda é “estática”, ou seja, se restringe a Cuiabá, assim como a da Assembleia Legislativa. Desse modo, para ela, os dois têm mais condições de contribuir. 

“Não tem como você colocar todo mundo no mesmo cesto e fazer um comparativo geral dos Poderes e órgãos. Existe a comprovação, como o presidente [Eduardo] Botelho me colocou de que de fato o Tribunal de Justiça e o Ministério Público vão precisar de uma estrutura maior, o que é natural. Olha o tamanho da demanda que eles têm. É no Estado inteiro”, disse. 

O deputado estadual Wilson Santos (PSDB), por sua vez, apesar de concordar com o posicionamento de Janaina Riva sobre o aumento da demanda do TJ e MPE, acredita que neste momento todos os Poderes devem contribuir para tirar Mato Grosso da crise. 

“Eu tenho dito desde 2015 que o Estado está passando por um momento de enormes dificuldades e essa travessia tem que ser feita com esforço e com a contribuição de todos os poderes, instituições e servidores. É preciso haver a compreensão de todos , é preciso haver a contribuição de todos para fazermos essa travessia”, afirmou. 

Fonte: KAMILA ARRUDA
Da Reportagem Diário de Cuiabá

Burger King deve ser inaugurado em janeiro em Tangará da Serra

Bastante aguardado por toda a população de Tangará da Serra, o Burger King deve ser inaugurado em janeiro de 2019. Atualmente, as obras estão em fase de conclusão, onde estão sendo realizados os últimos detalhes para atender bem os clientes.

Na noite desta quinta-feira, dia 27 de dezembro, parte da avenida principal da cidade foi interditada para que a fachada da loja fosse instalada. Considerada uma das maiores empresas franqueadas do ramo de lanchonetes do mundo, o Burger King deve gerar em torno de 30 empregos diretos no município. A loja está localizada na Avenida Brasil, entre a Lorenzetti e a Dismeq.

Fonte: Rodrigo Soares - Redação DS

Guilherme Maluf se consolida como o deputado estadual mais produtivo

Nos últimos quatro anos, o parlamentar apresentou mais de 2 mil proposições de grande relevância e teve 30 leis de sua autoria sancionadas.

Em seu atual mandato, o primeiro-secretário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB), apresentou mais de 2 mil proposições e teve 30 leis de sua autoria sancionadas, consolidando-se como o parlamentar mais produtivo do estado. A qualidade de sua atuação foi reconhecida pela população mato-grossense, que o reelegeu com 29.959 votos para o seu 4º mandato, que se inicia em 2019.

De 2015 a 2018, Maluf encaminhou 653 indicações ao governo do estado, reivindicando o atendimento de diversas demandas dos municípios mato-grossenses. Apresentou ainda 231 projetos de lei relevantes, por meio dos quais propôs melhorias às áreas da saúde, educação, segurança, cultura, esporte, habitação e assistência social, entre outras.

Do total de projetos apresentados, 29 foram sancionados e transformados em leis que beneficiam os cidadãos mato-grossenses, como a Lei nº 10.664, que classifica como deficiência visual a visão monocular no âmbito do Estado de Mato Grosso, a Lei nº 10.661, que institui a Política Estadual de Fomento ao Voluntariado, e a Lei nº 10.611, que obriga as escolas da rede estadual de ensino a fornecerem merenda escolar adaptada para alunos que possuem algum tipo de restrição alimentar.

Entre as propostas que ainda estão em tramitação na Casa, destaca-se o Projeto de Lei nº 223/2017, que prevê a destinação de 60% dos recursos a serem arrecadados pelo Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat) para quitar os débitos com os hospitais regionais e normalizar o atendimento em todo o estado, sendo os 40% restantes destinados à manutenção das atividades do órgão.

Câmara devolve mais de R$ 990 mil ao Poder Executivo

Hélio da Nazaré (PSD) fez, em nome do Poder Legislativo, a devolução de R$ 990 mil ao Município de Tangará da Serra. A devolução foi feita nesta sexta-feira, dia 28. Os recursos são oriundos de saldo positivo do duodécimo recebido pela Câmara e de juros de aplicação financeira. Segundo o presidente da Câmara, a devolução só é possível graças a uma gestão eficiente que consegue economizar e, ao mesmo tempo, prestar serviços de qualidade, respeitando os princípios da administração pública.

“A economia foi conseguida pela otimização, evitando desperdícios e moderando gastos, o que só foi possível com o esforço da Mesa Diretora, de todos os vereadores e servidores”, avalia Hélio da Nazaré, ao lembrar que na atual gestão a economia gerada já resultou na devolução de um total de mais de R$ 2 milhões e 600 mil. “Utilizando de forma eficiente os recursos, primando pela economicidade, auxiliamos o Município na solução de problemas da cidade”, avalia o presidente.

Hélio da Nazaré explica que a Câmara tem feito as devoluções e, ao mesmo tempo, mantido diálogo com o Poder Executivo solicitando que os recursos sejam aplicados especialmente na saúde pública. “Os vereadores têm contato direto com as pessoas, nas ruas e o que elas pedem que sejam priorizados os investimentos na Saúde. Por isso, essa é a nossa sugestão ao prefeito”, revela Hélio.

NÚMEROS – A devolução de duodécimo foi feita no valor de 938 mil 591 reais e 61 centavos. Os juros de aplicação financeira somaram 52 mil 319 reais e 83 centavos, totalizando a devolução de 990 mil 911 reais e 44 centavos.

QUEDA – Hélio da Nazaré destacou que mesmo com a queda do duodécimo a Câmara Municipal continuou a gerar economia. A queda ocorreu em função do aumento do número de habitantes de Tangará da Serra, confirmado oficialmente pelo IBGE. Acontece que, de acordo com a emenda constitucional 58/09, em cidades com mais de 100 mil habitantes o Legislativo Municipal deixa de receber 7% da receita do município, passando a receber 6%.

Fonte: Marcos Figueiró - Assessoria de Imprensa