SAFRA 2018/19 - Colheita do milho atinge 76% da área em MT

A colheita do milho segunda safra, em Mato Grosso, atingiu na última semana a 76% da área plantada, que nessa safra – 2018/19 – cobriu 4,74 milhões de hectares. Além de liderar os trabalhos no país, o ritmo atual de ‘descolou’ do registrado na média dos últimos cinco anos, bem como, sobre o apurado em igual momento do ano passado. 

Dados do acompanhamento de colheita do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) mostram que ao atingir 76% da área plantada, a colheita atual impôs uma variação semanal de 14 pontos percentuais (p.p.) e de 26,33 p.p. sobre o registrado em igual momento do ano passado, quando eram menos de 50% da superfície já colhida. 

Ainda comparando o ritmo atual com a média dos últimos cinco anos, os dados do Imea mostram que naquele momento a proporção colhida era de 51,60% e no ano passado de 49,83%. 

A produção recorde, em mais de 31 milhões de toneladas, volume recorde histórico para a segunda safra de Mato Grosso. 

Dados da consultoria AgRural, confirmam também a liderança dos trabalhos em Mato Grosso. Área de milho safrinha está 56% colhida no Centro-Sul. “Apesar das temperaturas mais baixas em diversos estados e do registro de geadas em alguns pontos do Paraná e de Mato Grosso do Sul, a colheita da safrinha de milho 2019 avançou bem na semana passada. Até quinta-feira (11), 56% da área cultivada com o cereal no Centro-Sul do Brasil estavam colhidas, contra 44% uma semana antes e 30% na média de cinco anos. Mato Grosso liderava, com 76%, seguido pelo Paraná, com 60%”, explicam os analistas. 

Os reportes de produtividade seguem em linha com o esperado ou acima das expectativas em todos os estados produtores e não houve perdas de rendimento, nem de qualidade, com a onda de frio da semana passada. As temperaturas mais baixas apenas tornaram mais lenta a perda de umidade dos grãos em algumas regiões. 

A produção de milho na safrinha 2019 do Brasil é estimada pela AgRural em 76,3 milhões de toneladas, contra 53,9 milhões de toneladas em 2018, quando houve quebra por estiagem. 

Fonte: Reportagem Diário de Cuiabá