Visita de técnicos na ETA abre trabalhos de diagnóstico para ampliação do sistema

Na última quinta, em razão da vistoria, o tratamento de água e o abastecimento tiveram de ser suspensos. As operações, porém, voltam ao normal já a partir da tarde desta quinta-feira.

Técnicos especializados realizaram nesta quinta-feira (30) vistoria na Estação de Captação, Tratamento e Distribuição de Água de Tangará da Serra (ETA Queima Pé), dando início ao diagnóstico de ampliação do sistema de produção e tratamento. O objetivo é apontar a forma adequada para ampliação da vazão nominal da água, considerando o aumento da demanda, já sinalizado pelo crescimento populacional.

Nesta quinta, em razão da vistoria, o tratamento de água e o abastecimento tiveram de ser suspensos. As operações, porém, voltam ao normal já a partir da tarde desta quinta-feira.

“A primeira avaliação que a gente tem do sistema é que ele é muito bem cuidado, um manancial protegido, uma área muito bonita, o sistema do ponto de vista operacional está tudo funcionando, e podemos ver que o pessoal do SAMAE tem muito comprometimento com o sistema.”, diz Joaquim Castro Santos, Diretor de Engenharia da Life Saneamento.

Outros dois técnicos - Carlos Eduardo Castro Alvarez, engenheiro civil e sanitarista especializado em tratamento de água, e Gilberto Costa, especialista em química do tratamento de água - compõem a equipe no levantamento. 

Segundo o diretor de engenharia, ainda é necessário análises físico-químicas para averiguar se uma alteração no produto químico aplicado pode ser melhorada para reduzir os custos, além de melhorias operacionais que estarão em avaliação. “Nosso objetivo com a ampliação da vazão de água é complementar o planejamento e melhorar de fato o abastecimento público da cidade”, disse o diretor do SAMAE, Wesley Lopes Torres. 

Wesley considera que já houve avanços no sistema. “Já investimos na água bruta com as novas lagoas, já investimos no armazenamento de água tratada com o reservatório de 3 milhões de litros, dobrando a capacidade de distribuição. Agora entramos em mais uma fase deste planejamento”, completou o diretor, acrescentando que “agora vamos manter essa qualidade de excelência da água aliada à quantidade suficiente de manter o abastecimento para a população”.

Ainda segundo o diretor do Samae, no período de estiagem o consumo de água aumenta em cerca de 50% e esta demanda adicional tem merecido a devida atenção. “Esse estudo visa manter o abastecimento também quando não chove, assim como acontece 24 horas por dia no período de chuvas, por isso a necessidade de ampliação”, explicou. 

O Samae e a equipe da empresa contratada trabalham com a possibilidade das obras serem iniciadas logo após o diagnóstico, com os trabalhos acontecendo sem parar o abastecimento da cidade.

Fonte: Assessoria