Sicredi Sudoeste contabiliza mais um ano de resultados positivos para associados

Em entrevista ao programa O Povo no Rádio da Pioneira desta quinta-feira (10), o presidente do Sicredi Sudoeste, Antônio Geraldo Wrobel, destacou as assembleias que apresentaram os resultados do último ano na instituição.

As assembleias de prestação de contas do Sicredi Sudoeste foram realizadas nos 25 municípios onde a instituição atua no período de fevereiro a abril. “No dia 07 de abril realizamos a Assembleia Geral aqui em Tangará da Serra. Nestas assembleias apresentamos detalhadamente os resultados que a cooperativa teve e foi aprovada a forma de distribuição destes resultados. Pelo segundo ano consecutivo, parte destas sobras foi para a conta dos associados”, destacou o presidente.

A cooperativa contabilizou em 2017 R$ 50 milhões de resultado. “Parte desta sobra foi para a conta dos associados. Os associados estão felizes com esta nova forma de distribuição de sobras”, disse Geraldo Wrobel.

Ele informou que a cooperativa estuda a implantação de uma nova agência em Tangará da Serra. “Estamos estudando ainda em que local poderemos atender melhor e maior número de pessoas, mas acreditamos que em 2019 possamos inaugurar mais uma agência Sicredi aqui no município”, destacou.

Geraldo Wrobel lembrou que o Sicredi disponibiliza para os sócios todos os serviços da rede bancária e tem linhas de crédito especiais, que podem ser acessadas inclusive em eventos tecnológicos como na recente Parecis Superagro. “Financiamos muitos produtores rurais lá e estamos financiando comerciantes com recursos do BNDES e FCO. Todas as facilidades para quem quiser acessar os nossos serviços. Nosso objetivo é agregar renda para os associados. E isto acontece com a cobrança menor pelos serviços prestados, pelos juros, com a distribuição de sobras e nossa preocupação com a comunidade para melhorar a qualidade de vida. Todo o recurso dos associados é movimentado no município onde o Sicredi está presente. As sobras também ficam com os cotistas”, disse o presidente.

Programa “A União Faz a Vida”

Entre outros assuntos, Wrobel destacou os avanços com o projeto “A União faz a Vida”, mantido em parceria com a Secretaria Municipal de Educação de Tangará da Serra. O programa atende atualmente três escolas. “É um programa sempre desenvolvido em parceria. Desde ano passado estamos em três escolas definidas pela Secretaria que é nossa grande parceira. O propósito é formar cidadãos que cooperem com os demais. Eles aprendem através de projetos. Os professores das escolas são capacitados par desenvolver os projetos nas escolas. São projetos que atendem todo o currículo escolar do aluno. Eles podem educar somente através do método do União Faz a Vida. Eles fazem pesquisas na cidade sobre assuntos de interesse do aluno e desenvolvem projetos para atender o currículo escolar, o que gera muito maior interesse dos alunos e também felicidade para os professores que conseguem maior interesse dos alunos”, explicou Geraldo Wrobel.

Segundo ele, o projeto deverá ser expandido para toda a rede municipal do ensino com o passar do tempo. “Precisamos de cidadãos mais engajados e conscientes de nossa realidade. Estamos com o programa já em mais cinco municípios. Temos tido procura de outras cidades, mas não temos ainda estrutura para atender todos. Porque demanda recurso e principalmente pessoas que deem apoio ás assessoras pedagógicas. Ano passado atendemos já sete mil alunos. É gratificante para nós contribuir com a população, porque não visamos só o aspecto financeiro, mas a qualidade de vida dos associados e de toda a população. E aqui vamos atender todas as escolas. O Governo do Estado também tem intenção de implantar em todas as escolas públicas”, disse.

Para se associar

“Todas as pessoas que tem um CPF ou CNPJ podem se associar ao Sicredi”, disse o presidente. Ele explicou que com R$ 20,00 o cidadão pode abrir uma caderneta de poupança no Sicredi e com R$ 100,00 pode se associar. “O Sicredi dá amplas condições ao associado para movimentar seus recursos e ainda pode participar dos lucros no final do ano, além de participar das decisões nas assembleias”.

A cooperativa, que iniciou em Tangará da Serra em 1989 com 47 pessoas, tem hoje 60 mil sócios e patrimônio de mais de R$ 250 milhões de reais.

Com a incorporação de outra cooperativa no Pará, 8 agências atendem naquele estado. “Precisamos ter escala. As outras instituições têm porte muito grandes e para sermos competitivos precisamos ter escala. Por isso atraímos novos associados e expandimos para novas regiões. E se nosso negócio é bom, por que não dar oportunidade para mais pessoas participarem deste nosso negócio? ”, indaga Geraldo.

Fonte: Marlenne Maria - da Redação