Tangará da Serra passa por racionamento de água tratada


A lavagem de calçadas externas com mangueiras está proibida

Diante da escassez da chuva aliada a atual situação climática, a Prefeitura de Tangará da Serra, através do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae), emitiu o Decreto nº 249 para o racionamento de água tratada no município por prazo indeterminado, para residências, indústrias e comércios, determinando restrições a atender as necessidades fundamentais da população.

De acordo com o prefeito Fábio Martins Junqueira, o decreto proíbe a irrigação agrícola na bacia do queima-pé à montante da Estação de Tratamento de Água (ETA), irrigação de jardins (regar gramas), lavagem de veículos com mangueiras, lavagem de calçadas externas com mangueiras e despejo de água em vias públicas (molhar ruas).

“Todos os anos acontece uma diminuição no nível de água em função da evaporação, então existe consumo maior em virtude da poeira, calor e uma série de fatores. Com isso, corre-se o risco de faltar água para necessidades fundamentais”, explicou Junqueira, ao destacar que com o decreto de racionamento, as fiscalizações estão constantes. “Constatando-se o não cumprimento do decreto, existem as aplicações das sanções previstas na Lei 1618/2000. A primeira é de advertência, depois multa e ainda a possibilidade de corte de fornecimento da água, caso haja a reincidência”, esclareceu o prefeito.

Vale lembrar que no ano passado, quatro pessoas foram notificadas e outras dezenas foram advertidas verbalmente.

Fonte: Rodrigo Soares - Redação DS