A Intenção de Consumo da Famílias (ICF) do mês de março, na capital, apresentou mais uma retração, a segunda consecutiva, e atingiu 79,1 pontos. A queda de -3,9% sobre o mês anterior contribuiu para que a pesquisa apresentasse recuo de -11,5% ante o mês de janeiro, quando o índice somava 89,4 pontos. O levantamento é da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e foi divulgado nesta quarta-feira (18) pela Fecomércio-MT.
A queda na intenção de consumo foi puxada pelas famílias que recebem até 10 salários mínimos (-4,4%), que atingiu 76,2 pontos. Para as famílias que recebem acima disso, o recuo foi de -0,4%, chegando aos atuais 105,2 pontos. A pesquisa reforça que o índice abaixo de 100 pontos indica uma percepção de insatisfação, enquanto acima de 100 (com limite de 200 pontos) indica o grau de satisfação em termos de seu emprego, renda e capacidade de consumo.
Para a Fecomércio-MT, apesar da pesquisa seguir tendência observada anualmente, de queda da ICF para o período do ano, o estado de pandemia provocado pelo coronavírus pode afetar a recuperação do consumo e frear a bom desempenho econômico durante o ano.