Mato Grosso poderá ter Farmácia Solidária Integrada

O deputado Xuxu Dal Molin (PSC) apresentou o Projeto de Lei 211/2019, que institui o Programa Farmácia Solidária Integrada em Mato Grosso, com o objetivo de ofertar, mediante controle, medicamentos gratuitos à população do estado.

Conforme declarações do parlamentar, o projeto tem como finalidade garantir que, através da doação de medicamentos em bom estado de conservação, a população mais carente possa ter o direito à saúde assegurada. A falta de remédios na rede pública tem se agravado, assim o presente projeto anseia colaborar por meio da criação do programa.

“É comum que encontrarmos medicamentos armazenados em prateleiras, esquecido pelo tempo, muitas vezes sequer utilizados e, posteriormente, descartados de maneira equivocada”, afirmou Dal Molin.

De acordo com o projeto, poderão credenciar-se ao programa como fornecedores quaisquer interessados em doar medicamentos que estejam em condições estabelecidas.

“A ideia também traz solução para abolir com o desperdício de medicamentos e ainda se destina oa trabalho social, pois muitos medicamentos pesam no orçamento doméstico, principalmente para as pessoas mais carentes”, lembra o parlamentar.

Conforme o projeto, os medicamentos coletados farão parte de um cadastro diretamente vinculados à Secretaria de Estado de Saúde, com informação do doador, data da doação, nome do medicamento e data de vencimento.

Os medicamentos deverão ser estocados em local adequado, sendo fornecido ao beneficiário do Programa Farmária Solidária Integrada mediante apresentação de receita médica original, a qual será arquivada pelo órgão competente.

Fonte: Secom AL

Tangará apresentará pesquisa sobre Zika Vírus em Simpósio

Fundação Oswaldo Cruz

A Coordenação da Vigilância Epidemiológica de Tangará da Serra recebeu convite da Fundação Oswaldo Cruz para apresentar os dados referentes ao projeto de pesquisa realizado no Município sobre o Zika Vírus. O convite foi encaminhado pela Doutora Elba Regina Sampaio de Lemos.

O encaminhamento do convite foi feito via Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia de Mato Grosso, juntamente com a Unemat, Departamento de Enfermagem, campus de Tangará da Serra.

De acordo com as informações que constam no Ofício, a apresentação do projeto de Tangará da Serra se dará no V Simpósio Avançado de Virologia Hermann Schtzmayr.

O evento vai acontecer de 13 a 16 de maio na sede da Fundação Oswaldo Cruz no Rio de Janeiro. “Ressalto que tal convite reside no fato deste Município ser o único do Centro Oeste a ter conduzido pesquisa clínica em zika vírus, sendo de extrema importância a apresentação de vossos achados no intuito de compreendermos a história natural desse vírus e impacto dessa epidemia no território nacional. Informo que nosso evento possui impacto internacional e assim os conhecimentos nele apresentados poderão servir para direcionar as novas ações em saúde no combate a esse e outros vírus de importância para a saúde pública”, ressalta o texto do ofício.

Fonte: Diego Soares - Assessoria

Professora de Tangará da Serra leva para sala de aula detalhes de sua visita à Nasa

Silvana é a única mulher brasileira a participar do Instituto de Colaboração Internacional de Pesquisa Astronômica e passou 10 dias realizando atividades na maior agência mundial de exploração espacial.

A professora de física Silvana Copcesk, a primeira mulher de Mato Grosso a conhecer a Agência Espacial Americana (Nasa), diz que para realizar um sonho é preciso ter determinação, pois nada é impossível. Como exemplo, a professora cita o fato de ela ter passado 10 dias realizando atividades na maior agência mundial de exploração espacial.

Silvana utiliza sua experiência para motivar os alunos no projeto multidisciplinar “Novo Asteroide”, que ela coordena na Escola Estadual Plena Ramon Sanches Marques, em Tangará da Serra (a 249 km a médio-norte de Cuiabá).

“Fui para um dos lugares mais fantásticos do mundo, graças ao empenho de meus alunos”, relembra. A viagem para a cidade de Houston, onde fica a Nasa, ocorreu em setembro de 2016. Na ocasião, ela acompanhou a aluna Maria Gisllany Bezerra da Silva, 18 anos, que ganhou o concurso de redação promovido pela agência espacial. Na época, a professora, que foi orientadora de Maria Gisllany, era da Escola Estadual 13 de Maio.

Durante 10 dias, Silvana e a aluna conheceram as instalações espaciais da Nasa e também no Estado da Virgínia. “Foi uma viagem inesquecível. Um grande aprendizado. Visitamos o foguete Saturn 5 que tem mais de 100 metros de tamanho, participamos de um simulador”, relata.

Única representante da Nasa

Silvana é a única mulher brasileira a participar do Instituto de Colaboração Internacional de Pesquisa Astronômica (IASC - International Astronomical Search Collaboration) que tem muitos funcionários talentosos que dedicam seu tempo e dinheiro para manter o IASC funcionando sem problemas. A maioria do pessoal do IASC é voluntária e permite que o IASC continue a oferecer seus programas gratuitamente, conforme o site http://iasc.hsutx.edu/Staff.html .

Na página dos colaboradores, Silvana é definida como graduada em Matemática e pós-graduada em Metodologia e Física de Ensino de Matemática. Ela leciona na Escola Pública Ramon Sanches Marques. Desde 2016, ela e seus alunos participaram do Encontro Internacional de Astronomia e Astronáutica. E desde 2017, ela participa de campanhas de busca de asteróides do IASC com seus alunos.

Fonte: Adilson Rosa | Seduc MT

Atacadão inaugura nesta quinta-feira em Tangará

Atacadão terá mais de cinco mil tipos de produtos disponíveis

Muito esperado não só pela população de Tangará da Serra mas também por consumidores de toda a região, o Atacadão será inaugurado na próxima quinta-feira, dia 14 de março. Com a obra 100% finalizada, atualmente a rede atacadista passa pelos últimos ajustes na questão de móveis e abastecimento de produtos, para que os consumidores possam conhecer o empreendimento e desfrutar dos esperados preços acessíveis. 

Com 5.600 metros quadrados de salão de vendas, o Atacadão terá logo em sua inauguração mais de cinco mil tipos de produtos disponíveis das mais diversas marcas.

De acordo com o secretário de Indústria e Comércio, Wellington Bezerra, a inauguração da rede é um marco para a economia de Tangará da Serra e região. “Entramos em um período muito bom de desenvolvimento comercial de Tangará da Serra e ganha toda a região, porque acaba tendo maior opção para buscar os produtos, principalmente os alimentícios, dentro do preço que a população acha que está compatível”, comentou o secretário, destacando que empresários têm visto em Tangará da Serra uma cidade em desenvolvimento e com estabilidade política. “Isso proporciona segurança aos empresários. É Tangará da Serra se consolidando como polo de fornecimento de serviço abrangente para toda a população regional”, disse.

Além do fornecimento de produtos com preço de atacado, o empreendimento proporciona 245 empregos diretos e 200 indiretos na prestação de serviço. Com estacionamento coberto que tem capacidade para mais de 350 carros, a estrutura comporta um ambiente climatizado e confortável, contando ainda com iluminação ecologicamente correta. No total, foram 150 dias de construção, com o trabalho de mais de 200 operários. Para a inauguração, os empreendedores do Atacadão aguardam aproximadamente 15 mil pessoas.

Fonte: Rodrigo Soares - Redação DS

Mulheres representam 90% das servidoras da educação

Elas são profissionais que nunca desistem de seus objetivos e que querem fazer a diferença na vida de mais de 390 mil alunos da rede estadual de Mato Grosso.

Com 90% de seu quadro de servidores formado por mulheres, a educação no Estado de Mato Grosso tem inúmeras profissionais que se destacam em seus respectivos setores, principalmente na sala de aula, com seus projetos, atitudes e muito trabalho. São profissionais que nunca desistem de seus objetivos e que fazem a diferença na educação da rede estadual, que compreende 768 unidades escolares e aproximadamente 390 mil alunos.

A professora de matemática Josineide Miranda de Freitas é um exemplo de força e determinação. Desde os quatro anos de idade utiliza uma muleta para sua locomoção e, mesmo assim, não encontrou obstáculos suficientes que a impedisse de trabalhar em sala de aula. Após 23 anos atuando em diversas escolas, todas em sala de aula, está temporariamente em readaptação na Escola Estadual Especial Livre Aprender, no Bairro Areão.

Ela conta que, devida à sua deficiência, ainda na sua adolescência o pai tentou aposentá-la, mas ela decidiu por fazer faculdade de matemática. Depois que se se formou, trabalhou em diversas escolas estaduais. Josineide lembra que trabalhou como professora interina durante 15 anos. As escolas Almira Amorim, hoje Centro de Educação de Jovens e Adultos (Ceja), e Joaquina Cerqueira Caldas (como coordenadora pedagógica), também fizeram parte da vida profissional dela.

Falta de acessibilidade não foi impedimento, porque ela sempre esteve na luta para defender os direitos das pessoas com deficiência e já foi vice-presidente da Associação Mato-grossense de Deficientes (Amde). Atualmente é coordenadora do Sudeste e Centro-Oeste da Fraternidade Cristã da Pessoa com Deficiência (FCD). “Claro que as barreiras atrapalham, mas o ser humano é grandioso e sabe lidar com seus desafios, eu, por exemplo, nunca desisti”, emociona-se.

Super merendeira e super mulher

A ex-merendeira da Escola Estadual Hermelinda de Figueiredo, Silvana Aparecida Gentil Ribeiro, de 45 anos, é uma defensora da educação pública. Foi com a receita de lasanha com banana da terra, que fazia para os alunos, que Silvana Gentil foi selecionada para participar, no ano passado, do reality show Super Merendeiras, realizado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), do Ministério da Educação.

Ela teve uma ótima participação no programa, ficando em terceiro lugar nessa edição. A partir daí sua carreira foi só sucesso e hoje é uma microempreendedora, abrindo seu próprio negócio. “A educação pública ainda é uma bandeira que empunho com orgulho”, afirma.

Silvana lembra que começou a jornada educacional na EE Zélia da Costa Almeida (no Jardim Presidente, em Cuiabá) como monitora do Projeto Escola Aberta, depois trabalhou ensinando panificação, confeitaria, salgados e doces para crianças carentes. “Acredito tanto na educação pública que minha filha segue o mesmo caminho meu, só que como professora de língua inglesa”.

Silvana reitera seu orgulho de ter representado Mato Grosso no Super Merendeiras. “Fiquei como a terceira melhor merendeira do Brasil. Eu me senti uma supermulher. Agora, batalhando meu lugar ao sol. Orgulhosíssima. Grata por tudo que a educação pública me proporcionou. Se não fosse a educação pública não chegaria onde cheguei”.

“Hoje tenho uma marmitaria e um café, mas me sinto uma educadora da alimentação. Isso não sai do meu coração. Sem a educação, não somos nada e nada podemos conquistar. A minha conquista vem com a educação que serviu de base para tudo aquilo que tenho hoje”, assegura.

DNA de professora

Numa família de educadores, de quatro irmãs, três são professoras. O desafio de ensinar e a paixão pela educação levaram as irmãs Arcilene, Lucilene e Inês dos Santos Fernandes a fazer licenciatura e iniciar uma brilhante carreira na rede estadual de ensino. Para não “brigarem” por aula, cada uma seguiu uma área diferente. Arcilene é formada em matemática, Inês em língua portuguesa e Lucilene em ciências biológicas.

Como profissionais e como mulher, os desafios que as irmãs enfrentam não são poucos. Para Arcilene, a maior barreira enfrentada pelas mulheres é a dupla jornada ou tripla, casa, filhos, marido e trabalho.

Mas a paixão pelo ensino não foi de imediato com as três. Inês explica que desde pequena sempre quis ser professora, tanto que fez o magistério na época. “Até então somente eu pensava em ser professora. A Arcilene fez secretariado, e a Lucilene casou-se e parou de estudar. Mas não demorou muito e nós três abraçamos a profissão de professora”, relata Inês.

Em reuniões familiares, as irmãs acabam falando de educação. “Não tem jeito. Sempre falamos dos alunos, da escola, da educação em geral. O assunto não sai de pauta”, conta Arcilene. “Minha paixão é ensinar”, acrescenta Lucilene. As três chegaram a trabalhar na mesma escola em Várzea Grande, mas hoje cada uma está em escolas diferentes.

Fonte: Adilson Rosa | Seduc MT 

Polícia Civil confirma fechamento de 16 delegacias

A suspensão das atividades das delegacias foi aprovada pelo Conselho Superior de Polícia (CSP) e tem o respaldo do Governo Estadual

Alegando falta de efetivo, a Polícia Judiciária Civil (PJC) confirmou, ontem (8), a suspensão das atividades de 16 delegacias, em Mato Grosso. De acordo com a PJC, a suspensão das atividades das unidades policiais foi aprovada pelo Conselho Superior de Polícia (CSP) e tem o respaldo da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) e do Governo do Estado. 

As delegacias que deixarão de funcionar ficam em Luciara, Novo Santo Antônio, Alto Paraguai, Nova Marilândia, Santo Afonso, Nova Lacerda, Bom Jesus do Araguaia, Ponte Branca, São José do Povo, Tesouro, Carlinda, Castanheira, União do Sul, Acorizal, Jangada e Nossa Senhora do Livramento. No Estado, a Polícia Civil tem 187 delegacias criadas, mas somente 162 estão ativas. 

A medida foi tomada diante de um estudo técnico da própria PJC, que considerou a necessidade de suspensão das atividades dessas unidades policiais “em razão de não apresentarem atendimento eficiente à sociedade, serem mantidas com média de dois a três policiais e gerarem custo financeiro anual de mais de R$ 840 mil, com aluguéis de prédios, energia elétrica e viaturas locadas”. 

“A situação das delegacias mostra um cenário deficitário e ineficiente para atendimento adequado à população dos municípios, colocando em risco a vida dos servidores que estão nessas unidades e deixando muito aquém a prestação de serviço policial”, pontuou o delegado geral da PJC, Mário Dermeval Aravéchia de Resende. 

Contudo, Resende reforça a necessidade de abertura de concurso público aos cargos, considerando também o número de quase 200 policiais que estão aptos à aposentadoria nos próximos dois anos. Ele pondera ainda que, mesmo com abertura de concurso hoje, os novos policiais somente chegariam às delegacias no final de 2020, em virtude do processo seletivo que compreende publicação do edital, etapas de provas e formação na academia de polícia. 

REMANEJAMENTO - Somando o efetivo das 16 delegacias citadas, são 46 policiais que serão remanejados para reforçar unidades de cidades mais próximas, que passarão a atender as eventuais demandas das delegacias paralisadas, além da economia com os custos prediais, equipamentos e viaturas. As 13 viaturas (locadas) também serão redistribuídas a outras unidades ativas, reforçando o trabalho investigativo das equipes policiais. 

As 16 unidades não têm delegados e os municípios não possuem juiz, promotor e defensor público, por não serem sedes de comarcas. Nenhuma das unidades têm também equipes completas de servidores que, para a efetividade e eficácia dos trabalhos, deveria ser composta de delegado, escrivão e investigador. Seis das delegacias estão com ação civil pública proposta pelo Ministério Público Estadual (MPE) em razão da precariedade dos prédios e do efetivo reduzido. 

As delegacias estão localizadas em municípios que não são comarcas, portanto, não têm juiz, promotor e defensor público, e apresentam baixo índice de produtividade e registros de ocorrências. Um exemplo é a unidade de São José do Povo, que tem apenas um investigador lotado e nenhuma viatura. “Em 2018, a média de boletins mensal foi de 17 registros”, destacou a PJC. 

A Delegacia de Tesouro também se mantém na mesma situação, com um escrivão na unidade e não tem investigador e nem delegado. “A delegacia está em prédio precário, sem viatura policial e tem média de 20 boletins mensais, assim como a Delegacia de Luciara com média de 21 boletins registrados, apenas dois investigadores lotados e uma viatura”, frisou por meio da assessoria da imprensa. 

BAIXO EFETIVO - Outro ponto do estudo é baseado em levantamento da Polícia Civil sobre o quadro de servidores policiais que está abaixo de 57% para delegados, 58% para escrivães e 53% para investigadores, devido à falta de concursos públicos para os cargos, principalmente, investigador e escrivão, nos últimos quatro anos. 

De acordo com a PJC, a Lei 7.935 de 16 julho de 2003 definiu o quantitativo de efetivo da Polícia Civil das três carreiras, sendo o ideal 400 delegados, 4 mil investigadores e 1.200 escrivães, totalizando 5.600 o número ideal. Antes da lei, era um policial civil para 1.233 habitantes ou um delegado para 14.449 habitantes. 

Hoje, o efetivo é de 227 delegados (já inclusos 15 que estão em formação na academia pelo concurso de 2017), 692 escrivães e 2.101 investigadores de polícia. “Dezesseis anos depois, em 2019, apenas 54% dos cargos criados pela lei foram ocupados. A Polícia Civil tem atualmente um policial civil para 1.139 ou um delegado para 15.163 habitantes”, informou a PJC por meio da assessoria. 

Fonte: JOANICE DE DEUS
Reportagem Diário de Cuiabá