Tangará registra saldo positivo na geração de empregos

Entre janeiro e agosto desse ano foram 7.432 admissões

Indo na contramão da atual economia brasileira, a cidade de Tangará da Serra apresentou saldo positivo na geração de empregos nos primeiros oito meses desse ano. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), entre janeiro e agosto de 2018 o número de admissões foi de 7.432 (51,87%) e de desligamentos 6.896 (48,13%), resultando em saldo positivo de 536 vagas.

“O que nós percebemos é que todos os dias estamos com muitas vagas disponíveis de emprego. Isso colabora com esse saldo positivo, sendo que as estatísticas apontam que tivemos muito mais admissões do que desligamentos”, afirmou o coordenador do Sistema Nacional de Emprego (Sine) de Tangará da Serra, José Marcelo Lustoza, destacando que a expectativa para o restante do ano é que os números sejam ainda mais positivos.

“A tendência é melhorar porque as vendas crescem naturalmente no final de ano, ainda mais com novas empresas se instalando agora aqui em nossa cidade, o que gerará muito mais empregos”, apostou o coordenador.

Ainda conforme dados do Caged, o setor que mais se destacou nos primeiros oito meses desse ano em Tangará da Serra é o da Construção Civil com 793 admissões e 570 desligamentos, o que apresenta um saldo positivo de 223 vagas.

“Tivemos até vagas de emprego para a Extração Mineral, que não é muito comum. Foram vinte e três admissões e apenas oito desligamentos, o que representa o saldo de quatorze vagas”, enfatizou João Marcelo.

O secretário Municipal de Indústria, Comércio e Serviços, Wellington Bezerra, comemorou os resultados positivos. “O município mostra sua potencialidade principalmente na construção civil. As novas obras que aparecerão vão ajudar a empregabilidade do município”, concluiu Bezerra.

Fonte: Rodrigo Soares / Redação DS

TCE alerta para prestação de contas de projetos culturais

As prestações de contas de diversos projetos culturais realizados em Mato Grosso são entregues fora do prazo estipulado nos contratos e possuem documentos com irregularidades. Na sessão da 2ª Câmara de Julgamentos realizada na manhã desta quarta-feira (26/09), os conselheiros interinos João Batista Camargo, Moises Maciel e Isaías Lopes da Cunha julgaram Tomadas de Contas referentes a dois projetos culturais realizados em 2014.

O projeto “Festa da Irmandade de São Francisco de Assis de Ponte Alta” passou por uma Tomada de Contas Especial realizada pela Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer e encaminhada ao TCE. O relator do Processo nº 272655/2017, conselheiro interino Isaías Lopes da Cunha, apresentou seu voto pela regularidade da prestação de contas, mas demonstrou preocupação com a falta de atenção em relação ao prazo estipulado no contrato para entrega da prestação de contas. A regra constante nos contratos públicos é que ela seja feita em até 30 dias após a realização do evento.

O Termo de Convênio nº 113/2014, firmado com a Irmandade São Francisco de Assis da Ponte Alta, representada por Américo Leite Fernandes Neto, tinha como objetivo a realização do projeto “Festa da Irmandade São Francisco de Assis da Ponte Alta”, no valor de R$ 55.000,00, repassado em uma única parcela. A instituição conveniada apresentou a prestação de contas fora do prazo, mas comprovou a realização do evento e demonstrou as notas fiscais referentes aos serviços contratados.

O conselheiro Isaías comentou em plenário que “os produtores culturais que apresentam os projetos geralmente não têm conhecimento da legislação que rege os convênios com o setor público ou os termos de concessão de auxílio. Eles precisam ser capacitados pela Secretaria de Cultura. Precisam conhecer as regras que envolvem o dinheiro público. Existe uma prestação de contas que deve ser feita com base em documentos idôneos para demonstrar a boa aplicação dos recursos públicos”, alertou o relator.

Isaías Lopes da Cunha informou que o projeto não pode, por exemplo, utilizar o recurso público para pagamento de tarifas bancárias. Outro problema comum é a falta de preocupação em recolher notas fiscais de tudo que é pago com o recurso. “Eles se preocupam em realizar os projetos e não com a parte de documentos. É cultural do cidadão brasileiro não pedir nota fiscal, mas quando se trabalha com recursos públicos, deve-se ter a consciência da necessidade de comprovar a boa aplicação do dinheiro”, disse.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social

Fóruns Setoriais de Cultura iniciam discussões com Comunidade Artística

Nesta quarta as discussões seguem com o segmento Literatura

Discutir a cultura mato-grossense através de um debate entre artistas, produtores, conselheiros, gestores, estudiosos e pesquisados, e assim propor estratégias para descentralizar e democratizar o acesso dos cidadãos aos serviços culturais, além de propor estratégias para o desenvolvimento econômico e social a partir da cadeia produtiva da cultura, que a comunidade artística está participando desde a noite da última segunda-feira, 24, dos Fóruns Setoriais da Cultura.

Promovido pela Secretaria Municipal de Educação de Tangará da Serra, através do Departamento de Cultura, os Fóruns Setoriais de Cultura precedem a Conferência Municipal de Cultura, marcada para este sábado, 29. “A mobilização para a conferência começou dia 17 e segue agora com os Fóruns Setoriais (…) uma forma de discutir mais especificamente as propostas para cada segmento”, explica o coordenador de Cultura, Anselmo Parabá. 

No primeiro dia de discussões, realizadas na Biblioteca Municipal, a comunidade das Artes Cênicas foi ouvida, e, na terça-feira, 25, os músicos. “Dessa forma conseguimos dar mais qualidade no andamento das propostas”. Nesta quarta-feira, 26, as discussões seguem com o segmento Literatura; na quinta-feira, 27, com Artes Visuais; e na sexta-feira, 28, com Patrimônio.

Nestes dias, reforça Parabá, a comunidade artística está fazendo a primeira avaliação do Plano Municipal de Cultura, implantado em Tangará da Serra no ano de 2015 e válido por 10 anos (2016/2026), assim como eleitos os Conselheiros Municipais de Cultura – um representante de cada segmento.

Já no sábado será apresentado o texto-base discutido nos Fóruns Setoriais e iniciada a discussão das propostas do Município para a Conferência Estadual de Cultura, marcada para acontecer no final de novembro, em Cuiabá. 

A Conferência de Cultura é aberta a toda a comunidade e acontecerá no Teatro do Centro Cultural, das 13h às 19h. 

Fonte: Fabiola Tormes - Redação DS

Município vai renovar frota do transporte escolar e reformar escolas

Os investimentos serão realizados com recursos próprios

Com o prazo para permissão de uso de cerca de 10 ônibus do transporte escolar vencendo no próximo ano, o Executivo Municipal de Tangará da Serra está providenciando todos os trâmites visando garantir segurança e qualidade na locomoção dos estudantes. No decorrer dos próximos meses, a rede pública de ensino contará com três novos veículos, sendo dois ônibus de porte grande e um micro-ônibus totalmente adaptado para atender alunos com algum tipo deficiência física.

“Nosso planejamento é adquirir mais cinco veículos no ano que vem, além desses três que serão para esse ano ainda. Estamos nos precavendo para renovar a nossa frota, pois temos alguns que não poderão mais rodar em 2019”, afirmou o secretário municipal de Educação, Gilmar Utzig, destacando que outro grande investimento ainda para esse ano será a reforma e ampliação do Centro Municipal de Ensino Fábio Diniz Junqueira, que encontra-se danificado por fatores climáticos e por utilização de longos anos sem reforma.

“Vamos também reformar e ampliar o Centro Municipal de Ensino Atacílio de Souza, afim de preservar a estrutura da instituição de ensino, bem como promover melhor a qualidade e oferecer para os alunos mais conforto”, anunciou o secretário.

Os investimentos serão realizados com recursos próprios da Prefeitura Municipal, que foram aprovados pela Câmara Municipal de Vereadores através de projetos de suplementações na tarde desta terça-feira, dia 25 de setembro.

“A Secretaria de Educação está empenhada em atender pequenas e grandes reformas, para dar melhores condições de trabalho aos profissionais e para que os alunos sintam-se bem na escola. Isso é um efeito cascata que melhora os índices da Educação, bem como o índice de satisfação dos alunos, que é a nossa base, para que eles tenham prazer de ir a escola”, enfatizou o secretário.

Investimentos na Educação somam R$ 5,5 milhões

O investimento que o Executivo Municipal de Tangará da Serra aplicará na Educação aprovado pela Câmara Municipal na tarde desta terça-feira, 25, por meio de suplementações, acumulam o total de R$ 5.500.000,00.

Além da aquisição de novos veículos para o transporte escolar e reforma e ampliação em duas escolas do município para este ano, a Secretaria Municipal de Educação e Cultura (Semec) também investirá na compra de mobiliários e na confecção de uniformes escolares.

De acordo com o secretário de Educação, Gilmar Utzig, os uniformes serão distribuídos para todas as escolas da rede municipal de ensino, sem custos para os estudantes. “Vamos investir um valor considerável para adquirirmos esses uniformes. O objetivo é distribuí-los no início do ano letivo de 2019”, comentou Gilmar, ao destacar que serão jogos completos, compostos por camisetas com e sem manga, shorts e tênis para alunos do 1º ao 5º ano, e duas camisetas para estudantes do Ensino Fundamental. Ainda de acordo com o secretário, para 2019 o Município planeja fazer novos investimentos, como a ampliação nos Centros Municipais de Ensino José Nodari, Gentila Susin Muraro e Tia Lina.

“São várias inserções que faremos nas escolas, fora outras que temos projetos em andamento. Vamos fazer as atividades dentro do orçamento que temos. […] Na Educação, tudo é prioridade”, finalizou o secretário. 

Fonte: Rodrigo Soares - Redação DS

Nova campanha da CNM convida os Municípios a estabelecerem conexões para melhoria na gestão municipal

Melhorar a gestão municipal, estabelecendo o diálogo e buscando conexões com outros Municípios. Com esse objetivo, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) promove a campanha Conexões Municipalistas.

A ação é uma nova proposta de integração e de conexão entre conhecimento e força política. O projeto prevê visitas aos Municípios dos quatro cantos do país. A CNM vai promover encontros para apresentar os desafios e as ações municipais e reforçar a pauta municipalista.

De acordo com o presidente da CNM, Glademir Aroldi, a participação dos gestores é essencial. “Vamos discutir a nossa pauta no Congresso Nacional, junto à União, às instituições federais e fazendo uma troca de informações. Uma relação que nós entendemos ser da maior importância. Isso faz com que nós possamos levar informações e buscar conhecimentos daquilo que está acontecendo em cada região do país, em cada Município”.

A agenda começa por Juiz de Fora (MG) no próximo dia 23 de outubro. Em seguida, será a vez de Alegrete (RS) receber o evento no dia 6 de novembro. Nos dias 6 e 7 de novembro Rio Branco (AC) será sede do Conexões. Em São Sepé (RS) será no dia 7 de novembro. E no dia 8 do mesmo mês, Santa Cruz do Sul (RS) será sede do Conexões Municipalistas.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no site da CNM.

Fonte:Agência CNM

Comissão da Câmara discute precatórios do Fundef e reforça autonomia municipa

A destinação dos recursos dos precatórios do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) foi o ponto central do debate realizado na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira, 19 de setembro. A pedido do deputado JHC (PSB-AL), houve uma Comissão Geral no plenário com representantes sindicais para leitura de nota do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que reforçou autonomia da gestão municipal para uso dos recursos.

Pleito importante para os gestores locais, os precatórios que resultaram do descumprimento da Lei 9.424/1996 para cálculo da complementação da União ao Fundef é tema prioritário ao movimento municipalista e está sendo tratado em diversos encontros da Confederação Nacional de Municípios (CNM) com o Tribunal de Contas da União (TCU) e órgãos do Executivo. A entidade espera liberação, por parte do Tribunal, do uso da verba – suspenso desde o início de julho – e um consenso entre as esferas para que o montante não seja subvinculado – ou seja, não tenha que respeitar a proporção de 60% para pagamento da remuneração dos profissionais do magistério da educação básica.

É de entendimento do movimento municipalista que os recursos são destinados para a educação. Vale lembrar que decisão do próprio TCU (Acórdão 1.962/17) considerou que a natureza extraordinária dos precatórios desobriga a vinculação – posição validada posteriormente pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Nota

O parlamentar abriu a Comissão lembrando da judicialização que o prejuízo aos cofres públicos provocou entre 1998 e 2006. O passivo chega a R$ 90 bilhões. “Encontramos pelo Brasil uma enxurrada de ações em diferentes direções em que não se sabia ao certo a orientação para aplicação desses recursos. Insegurança jurídica em relação ao pagamento dos precatórios”, justificou JHC.

Em seguida, o deputado leu nota do FNDE, disponibilizada um dia antes, com parecer sobre o impasse e comemorou, junto aos sindicalistas, posicionamento sobre a possibilidade de subvinculação, a depender de decisão do gestor. “A gestão dos recursos da educação compete aos órgãos responsáveis pela educação no âmbito dos entes governamentais”, diz trecho da nota. Para o parlamentar, o FNDE deixou claro que, sem proibir a subvinculação, compete ao Município definir a destinação do dinheiro. Após a fala do deputado, lideranças sindicais se pronunciaram sobrea distribuição dos recursos.

Explicando melhor: não se aplica a subvinculação, ou seja, não há obrigatoriedade de destinação de 60% dos recursos dos precatórios do Fundef para pagamento do magistério; porém, não há proibição de aplicação de parte dos recursos dos precatórios para esse fim. Cabe aos gestores municipais decidir sobre isso. A CNM alerta para o fato de tais recursos correspondem a valores não permanentes. Portanto, não cabe conceder reajustes salariais permanentes. É razoável, por exemplo, pagar dívidas relativas a salários dos professores, inclusive decorrentes de ações judicais.

Fonte:Agência CNM