Greve nos Correios pode prejudicar realização do Enem

Funcionários dos Correios de 29 Estados estão parados

Está marcado para o próximo mês, nos dias 26 e 27 de outubro, as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Porém, a realização do exame pode estar comprometida, caso a greve dos funcionários dos Correios de todo o Brasil persista. A preocupação quanto a não negociação e o atendimento das reivindicações, assim como a não realização do Enem, foi externada ontem por um dos funcionários da Agência dos Correios de Tangará da Serra, José Roberto da Silva Santos. "A entrega está comprometida, pois os grandes centros também estão parados", lembrou o representante do Sindicato dos Correios, afirmando que mesmo mantendo as entregas e o atendimento em Tangará, com os grandes centros parados, as correspondências automaticamente param de chegar ao destino, assim como os cartões de inscrição dos estudantes inscritos para o Enem e os cadernos de provas. Em Tangará da Serra, seis carteiros e uma atendente aderiram ao movimento grevista. Empresa e funcionários não negociam desde o dia 17, quando a reunião de mediação entre as partes, no Tribunal Superior do Trabalho (TST), terminou sem acordo. De acordo com a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect), a paralisação atinge mais de 60% da área operacional em 29 estados, incluindo as atividades dos carteiros e atendentes nas agências da empresa. Os trabalhadores reivindicam, entre outros pontos, aumento real de 15%, além da recomposição da inflação de 7,13%.

Fonte: Redação DS

Veículo clonado é apreendido pela Força Tática em Tangará da Serra

Um veículo clonado foi apreendido pela Força Tática de Tangará da Serra no final da tarde desta segunda-feira. Paulo Júnior Scarpatt de Moura, 21 anos, foi preso conduzindo um veículo Uno placa OAS 3111 de Tangará da Serra, que teria sido furtado em Cáceres. O automóvel estava com a documentação adulterada e a placa clonada de outro veículo de Tangará.

O proprietário do veículo regular avistou o Uno transitando pela Avenida Brasil e se assustou ao verificar que o modelo, cor e placa dele e de seu carro eram idênticos. Imediatamente ele acionou a Polícia Militar que constatou de fato que se tratava de um veículo clonado.

O sargento Arildo da Força Tática informou que toda documentação do veículo foi adulterada, inclusive número do chassi e nome do proprietário. “Foi um trabalho muito bem feito. Não se sabe como ele conseguiu um documento em branco original do DETRAN, para fazer a alteração. Se fosse parado em uma blitz, passaria como um veículo normal”, afirma.

O suspeito disse à polícia que ele acreditava que a documentação do veículo estava legal. “Mas pelo preço que ele pagou [R$6 mil] para um veículo ano 2012, já dava para desconfiar. Além disso, ele não procurou o DETRAN para fazer a transferência da documentação para seu nome. Se ele tivesse ido com certeza teria descoberto a adulteração”, explicou o sargento.

Qualquer irregularidade cometida pelo condutor do veículo adulterado cairia sobre o proprietário do automóvel regular. “Se ele fosse utilizado para cometer algum tipo de crime, e esse veículo fosse checado pela Polícia o proprietário, um cidadão de bem, poderia ser preso sem ter culpa”, diz.

O acusado será indiciado por receptação de produto de furto, falsificação de documento e adulteração de placa.

Fonte: Redação RP

Professores fazem contraproposta ao governo para encerrar greve em MT

O Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) protocolou na manhã desta segunda-feira (23) uma contraproposta ao acordo apresentado pelo governo do estado na quarta-feira passada em tentativa de encerrar a greve da categoria, a qual já dura mais de 40 dias. Titular da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Ságuas Moraes declarou que espera se reunir com o governador para obter um posicionamento sobre a contraproposta ainda nesta segunda-feira.

A Seduc recebeu o documento dos profissionais da educação e informou que já o encaminhou à Secretaria de Estado de Administração (SAD) e também para o governador Silval Barbosa (PMDB).

Desde o início da greve, em agosto, professores e governo negociam os termos de um acordo. Eles reivindicam 10,4% de aumento salarial e pedem ainda que 35% do orçamento estadual seja destinado à educação, como prevê a constituição estadual. Devido aos prejuízos aos alunos da rede pública, a Justiça chegou a declarar a paralisação uma medida abusiva. Os trabalhadores exigem melhorias salariais e de condições de trabalho, como a posse de servidores já aprovados no concurso público de 2010.

O presidente do Sintep, Henrique Lopes do Nascimento, declarou que a proposta feita pelo governo na última semana foi aceita parcialmente, mas que o sindicato quer negociar datas e conseguir garantias para as pautas.

Negociações - Como resultado da greve, o governo prometeu dobrar o poder de compra do salário, mas num processo gradativo em até dez anos a ser iniciado em 2014. Os professores, por sua vez, exigem que a medida comece a ser implementada já neste ano.

“A categoria não passou tanto tempo em greve para só receber a resposta daqui a oito meses. Queremos que o aumento seja implantado em 2013”, declarou Nascimento.

Outra alteração proposta pelo sindicato é de que a hora atividade para os professores com contrato temporário seja paga em seus valores integrais a partir de 2014. A proposta do governo prevê que o benefício seja pago de forma parcelada em três anos.

Além disso, segundo Nascimento, os trabalhadores da educação querem que o governo do estado determine uma data para o novo concurso e se comprometa com prazos para recuperação da estrutura de escolas estaduais espalhadas pelo estado.

“O governo afirma que 90% das escolas são novas ou passaram por reformas, mas sabemos que os problemas estruturais são generalizados. Então, queremos que eles apontem quais são as escolas que fazem parte desses 10% e o que será feito em relação a elas”, cobrou o líder sindical.

A greve dos professores em Mato Grosso começou no dia 12 de agosto. De acordo com o Sintep-MT, mais de 90% dos 35 mil trabalhadores aderiram à paralisação. Cerca de 430 mil estudantes ficaram sem aula e o ano letivo de 2013 só deve ser finalizado em 2014, sem férias escolares aos alunos.

Fonte: Redação RP com G1

Hospital Municipal fica sem médico em Tangará

O Hospital Municipal [antigo Mater Dei] ficou sem médico na noite deste sábado em Tangará da Serra. A informação foi repassada à nossa reportagem por ouvintes e leitores do site da Rádio Pioneira que questionaram a situação.

No Pronto – Socorro, várias pessoas aguardavam para serem atendidas, mas não havia nenhum profissional no local. Informações dão conta que durante o dia os atendimentos foram realizados normalmente. E ao término da carga horária, os médicos entregaram o plantão devidamente.

Conforme levantado por nossa reportagem uma médica do SAMU que estava de plantão, teve que se deslocar com a equipe e viatura até o Hospital, para atender os casos mais urgentes. A equipe aguardou do lado de fora enquanto a médica fazia os atendimentos. Ela ficou no local por cerca de três horas, até a chegada de outro médico que assumiu o plantão.

Um Boletim de Ocorrência (BO) foi confeccionado pela médica. Funcionários do local registraram em ATA a situação.

Fonte: Redação RP