Fogo iniciado em terreno baldio ameaça área verde em Tangará

A reportagem da Rádio Pioneira registrou na tarde desta 5ª feira o avanço das chamas em direção à área verde localizada nas proximidades da Vila Olímpica.

O fogo iniciou em terreno baldio no Bairro Jardim Tarumã e acabou sendo levado pelo vento em direção à APP – Área de Preservação Permanente que cerca um córrego.

A equipe do Corpo de Bombeiros foi chamada por populares. De acordo com informações colhidas pela reportagem  junto à corporação, não foi necessário debelar as chamas, porque o fogo não ofereceria risco.

Fonte: Redação RP

Palestra sobre Lei Maria da Penha é promovida pela Assistência Social

A Secretaria Municipal de Assistência Social de Tangará da Serra promoveu nesta última quarta-feira, 07, uma palestra com o tema Lei Maria da Penha, com o objetivo de estimular mulheres vítimas de agressões a denunciarem seus agressores. A palestra foi ministrada pela Delegada Liliane Diogo e contou ainda com as presenças do prefeito Fábio Junqueira, da Primeira Dama, Helena Simões Junqueira, da Secretária Marli Franchini, do Capital Lima da PM e da Delegada Regional Alessandrah Marquez Ferronato.

De acordo com a Secretária, a palestra foi direcionada ao corpo técnico da pasta. “Essa palestra é específica para os nossos técnicos, para que tenham um melhor conhecimento. Como trabalhamos com a rede de proteção a mulher, acabamos vivenciando casos todos os dias. Promovemos a palestra para termos um maior conhecimento e assim trabalharmos melhor com as vítimas que atendemos”, salientou.

Segundo a Coordenadora do CREAS, Valéria Matinazzo, no local se trabalha diretamente com vítimas de violência, desde crianças até idosos. “Com as mulheres fazemos o atendimento psicossocial, com psicólogo e assistente social, onde recebemos os boletins de ocorrências que vem do CISC para fazermos os atendimentos e encaminhamentos para os grupos de mulheres vítimas de violência que acontecem dentro do CREAS”, explicou.

Valéria afirmou ainda. “A nossa função dentro do CREAS não é fazer com que essa mulher se separe, mas fazer com que ela entenda o porquê de estar se deixando ser agredida, o porquê desse clico vicioso a estar acompanhando a tanto tempo. Para isso não existe um tempo determinado, funciona pelo tempo em que a vítima deseje atendimento. A mulher agir diferente já mostra para o agressor que ele também tem de agir diferentemente. Recebemos em torno de 35 boletins de ocorrências por mês. Desses cerca de no máximo três mulheres querem sim o atendimento”, concluiu.

Fonte: Assessoria de Imprensa

Vereadores iniciam trabalhos do semestre pedindo paz e união

Depois de duas semanas de recesso a Câmara de Tangará da Serra voltou ontem (06/08) aos trabalhos, com sua 27ª sessão ordinária e a 7ª extraordinária. O clima estava realmente de volta das férias, muitas reflexões e o hasteamento em definitivo da ‘bandeira branca’ com o Executivo Municipal, com pedido de paz e união de vários vereadores.

Não é de agora que a Câmara pede uma maior aproximação com o Executivo. O vereador Fábio Brito (PSDB) foi o primeiro a levantar a questão, dizendo que houve uma aproximação que, mesmo tímida, segundo ele, deve-se aos esforços do vereador Wellington Bezerra (PR), indicado em junho como o novo líder do governo municipal na Câmara. “É visível o empenho do vereador Wellington Bezerra”, elogiou.

Silvio Sommavilla (PV) disse que o recesso foi uma época para reflexão e cobrou uma participação maior da sociedade organizada. “Apesar de toda a calmaria que oportunizaram Executivo e Legislativo, a sociedade organizada precisa participar. Sociedade que se diz organizada e não mostra a cara, não se envolve”, criticou.

Sommavilla ainda pontuou o número de indicações, 1.010, perguntando quantas delas foram contempladas no PPA, em cobrança a um posicionamento da administração às reivindicações da população.

VEEMÊNCIA – Os discursos não ficaram apenas na calmaria. O vereador Niltinho do Lanche (PRB) falou sobre a última sessão antes do recesso, em que vereadores citaram que apenas um ‘grupinho’ se reunia com o prefeito e não resolvia nada. “Por que os outros não vão lá se reunir com o prefeito? Ele está de portas abertas”, bradou em sua fala na tribuna.

Depois, Niltinho comparou Fábio a Jesus Cristo, dizendo que as pessoas escolheram Barrabás e crucificaram Jesus, fazendo alusão às críticas veementes que o prefeito recebeu dos vereadores no primeiro semestre. “Não estou aqui para ver Tangará andar para trás. Nós temos que trabalhar em conjunto por essa cidade. Estou aqui pedindo paz!”, finalizou.

Em resposta ao pedido veemente de paz do peerrebista, o vereador Sebastian Ramos (PSB) filosofou. “A paz é fruto da justiça. Nós necessitamos de justiça social. Se tivermos justiça social, teremos paz”.

Bezerra seguiu na mesma linha de Niltinho no que se refere à utilização de metáforas. O vereador republicano fez um paralelo com o futebol, dizendo que, quando jogava, tinham 700, 800 torcedores e que 70 ou 80% torciam contra, mas, no final, prevalecia o talento, e sua equipe ganhava. “Assim está sendo essa gestão. Estão torcendo contra, contra mesmo. Tem gente que não faz nada a não ser ficar pelas esquinas falando mal. Vai trabalhar, amigo”, disparou, afirmando ter consciência que os problemas existem e que são graves, mas precisam ser resolvidos. “Prefiro estar conversando com os deputados em Cuiabá, para trazer emendas, com o prefeito, com empresários, para trazer investimentos, empregos e desenvolvimento para essa cidade. (…) Se alguém está estático, eu tenho que dar o primeiro passo e ir bater na porta. (…) Estou fazendo 100% a minha parte de colaborar”, completou Bezerra, que logo no início de sua fala pediu para que todos se perguntassem “o que eu estou fazendo para que o município mude”.

SAÚDE – Ácidas foram as críticas do vereador Odair José (PTB) sobre a Saúde, dizendo que em reuniões seguidas com o Conselho Municipal de Saúde, a secretária diz que não há nada errado e que está tudo bem com a Saúde em Tangará. Ele citou o caso de um jovem que teve fraturas múltiplas num acidente na semana passada e que ficou mais de 24 horas sem receber atendimento especializado, tendo que desembolsar R$ 200 para uma consulta com ortopedista da rede particular de saúde.

“Minhas cobranças e críticas só se dão em virtude das reclamações que recebo diuturnamente dos munícipes em relação à gestão atual. Quer dizer que eu tenho que ouvir estas reclamações e ficar calado, sem encaminhar para o Executivo resolver? Fico preocupado… Se alguém não concordar com a atual gestão, terá seu nome publicado na capa de um jornal? Não sabia que minha avaliação sobre a atual gestão fosse tão importante ao ponto da mesma ser publicada na capa de um jornal da cidade, me desmentindo e dizendo que estou equivocado e que preciso me informar melhor. Será?”, reagiu o vereador, que teceu as críticas na tribuna e fez questão de usar a tribuna para também dar sua resposta. “Não tenho espaço na mídia como o senhor prefeito, mas tenho espaço nas ruas, quando falo com o povo”, completou.FABÃO – Na última sessão ordinária do primeiro semestre, o vereador Fábio Brito (PSDB), o Fabão, fez crítica à administração municipal tangaraense e chamou sua atuação de regular. Dias depois, através de sua assessoria de imprensa, prefeito e vice rebateram as críticas, sendo a resposta capa de um jornal. Na sessão de ontem, Fabão explicou seu ponto de vista, lendo um texto com sua resposta ao ‘assunto’.

Fábio Brito também disse que o vice-prefeito foi infeliz ao comparar seus muitos anos de gestão, como vereador, secretário e prefeito com a do tucano, que tem pouco mais de um ano e meio na política. Ao final, Fabão fez um apelo. “Que se encerre essa briga imbecil, idiota e inútil. Se há guerra de vaidade é do Poder Executivo. Eu venho falando que Tangará precisa de união, mas o Executivo mostra o contrário com oposição à Câmara, com vetos. (…) Vamos encerrar essa conversa e vamos trabalhar. (…) Nossa cidade precisa muito dos senhores, quem vai ganhar não é o Executivo, Legislativo, grupo político, e sim o povo de Tangará da Serra”, finalizou, como que colocando uma pedra sobre a contendo descerrada há meses entre os dois poderes, formalizando o clima de união entre estes.

Fonte: Redação O Jornal

Município de Tangará cumpre prazo e envia formulários do Censo Escolar 2013

Terminou ontem, 04 de agosto, o prazo para o preenchimento dos dados do Censo Escolar da Educação Básica de 2013. Gestores das escolas públicas e privadas informaram dados das escolas, turmas, alunos e profissionais em sala de aula.

Por ser o principal instrumento de coleta de informações da educação, é muito importante o envio do Censo Escolar, já que, através das informações repassadas são viabilizados a transferência de recursos públicos destinados à merenda, ao transporte escolar, à distribuição de livros, aos uniformes, implantação de bibliotecas, instalação de energia elétrica, dentre outras coisas. “O Censo Escolar é um trabalho minucioso que é feito desde a secretaria de cada escola a equipe técnica da Secretaria de Educação e a Coordenação do Censo Escolar. Graças a esse trabalho meticuloso da nossa equipe, nós conseguimos enviar esse censo ao MEC, sendo devidamente revisado”, elogiou o Secretário Municipal de Educação, Júnior Pimenta.

O secretário complementou dizendo que, a importância do envio do Censo é que, de acordo com o número de cada escola, de cada segmento, é que serão repassados os recursos para financiar a educação do município. “Então, assim, garantimos o pagamento dos professores, merenda escolar, transporte escolar. Boa parte de tudo isso é pago com recursos advindos do Ministério da Educação, do FUNDEB. A outra parte é paga com recursos do próprio município, dos 25% dos investimentos na educação”, disse.

No caso das escolas de ensino infantil, o Censo permite que o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) calcule a suplementação de recursos às creches que atendas crianças do Bolsa Família.(Leia +)

Fonte: Redação O Jornal

16%: Baixa umidade do ar começa a preocupar

Com o período da seca em plena vigência o tangaraense começa a se preocupar com os efeitos da baixa umidade relativa do ar. Ontem, no início da noite, quando a umidade do ar já aumento um pouco, estava em 33%, segundo o Clima Tempo. A poeira e sua relação com os diversos problemas respiratórios são a principal preocupação, principalmente para famílias que têm idosos e crianças, os mais suscetíveis.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera como ideal a umidade do ar acima de 60%. O estado de atenção começa quando a umidade cai abaixo dos 30%. Quando a mesma atinge níveis entre 19% e 12%, é decretado o estado de alerta. Abaixo disso, é considerado estado de emergência.

Os moradores dos bairros sem asfalto são os que mais sofrem as consequências, pois a poeira incomoda e deixa doentes famílias inteiras. O número de atendimentos em unidades de saúde de todo o estado tendo como causa problemas respiratórios aumentou nos últimos dias em mais de 30%.

Os caminhões-pipa que fazem a aguação das ruas para abrandar os efeitos do tempo seco pouco adiantam, já que o solo seca rapidamente e a poeira volta a agir. E, pelo menos até o dia 15 de agosto, chuvas não estão previstas para Tangará da Serra e região.

No domingo, a umidade relativa do ar chegou a 19% em Tangará e, ontem, a 16%, ou seja, o município esteve em estado de alerta. Hoje, a umidade sobe um pouco, mas a mínima fica ainda em 25%, colocando o município em estado de atenção.

ESTADO – Líder no ranking de focos de queimadas entre os estados, Mato Grosso, só no mês de julho, registrou 61 ocorrências, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). O resultado dos altos índices de queimadas contribui diretamente para o clima seco deixando a umidade relativa do ar abaixo de 30%. Nesta sexta-feira (02), a umidade esteve em 31% e as temperaturas oscilaram entre 30 e 35°C. Para hoje, a umidade pode chegar aos 18% na capital; ontem à noite marcava 24%. Já as temperaturas podem alcançar os 37°C.

O período seco no estado inicia sempre no início do segundo semestre do ano. Não diferente dos outros anos, as temperaturas começam a aumentar na capital e nos demais municípios mato-grossenses e, inversamente proporcional a isso, a umidade do ar vai ficando mais baixa.

Fonte: Redação O Jornal