A secretária de Educação destacou como positivas a valorização profissional, os recursos para a alimentação e transporte escolar e a ampliação das escolas militares e de tempo integral.
A secretária de Estado de Educação, Marioneide Kliemaschewsk, juntamente com sua equipe técnica, apresentou nesta terça-feira (09.04) as Metas Físicas 2018 da Secretaria de Estado de Educação em audiência realizada na Assembleia Legislativa de Mato Grosso.
A apresentação foi realizada para a Comissão de Fiscalização e Acompanhamento da Execução Orçamentária. Entre as metas destacadas pela secretária como positivas estão a valorização profissional, o investimento nos repasses para a alimentação e transporte escolar, a ampliação do número de escolas militares e escola de tempo integral na rede estadual.
Segundo a secretária, a valorização dos profissionais da educação pode ser destacada pelo aumento salarial que foi de 66,72% entre 2015 e 2018. Com um aumento real de 40,26%, concedido nesse período, o subsídio do professor da educação básica para 30 horas semanais (classe B – Nível 1) é hoje de R$ 4.349,55.
Entre os projetos e iniciativas que compõe a ação de gestão pedagógica da educação básica está a criação das escolas militares, que hoje totalizam oito em todo o Estado, atendendo a 2.789 alunos, em 2019. O grande diferencial das escolas militares é a redução da evasão escolar e da frequência, com metodologia de ensino e sistema disciplinar diferenciado.
Outro projeto que está dentro da gestão pedagógica é a Escola Plena, em tempo integral, cujo índice de aprovação em 2018 foi acima de 93%. Com atendimento a 7.302 alunos, a rede estadual conta hoje com 40 escolas plenas, das quais 19 tem fomento do governo federal e 21 com 100% de investimento por parte do Estado. São sete escolas em Cuiabá, quatro em Rondonópolis, três em Várzea Grande, duas em Arenápolis e as demais distribuídas em outros 24 municípios do estado. Em 2019, atende 7.302 alunos.
“O objetivo da escola plena é fazer com que o aluno passe de sete a oito horas por dia na escola, vivenciando ações pedagógicas diferenciadas no que tange ao protagonismo juvenil e ao projeto de vida. A metodologia pedagógica é completamente diferenciada, pois além de ter no contraturno escolar algumas ações voltadas para a superação das dificuldades (com sala de articulação e apoio), tem também os projetos com grupos de estudo”, explicou a secretária.
A estrutura da Seduc é formada por 767 escolas estaduais, 98 assessorias pedagógicas e 15 Centros de Formação e Atualização dos Profissionais da Educação (Cefapros) e atende a 391 mil alunos.
Investimentos
A gestora Governamental da Seduc Jane Sifuentes Machado fez um resumo detalhado dos investimentos realizados entre 2015 e 2018. Entre as adequações e manutenções da infraestrutura da educação, foram realizadas um total de 220 obras, com um investimento de R$ 162.549.689,53.
Em 2018, o investimento do estado para a Alimentação Escolar teve aumento de 119,6% em relação a 2017. Enquanto que em 2017 foram investidos R$ 38.922.637,80 pelo governo federal e R$ 9.202.718,20 pelo Estado, em 2018 foram R$ 30.273.466,40 federal e R$ 20.210.457,60 estadual.
Em relação ao transporte escolar, foram investidos, em 2018, o valor de R$ 78.917.098,80 com recursos próprios da Seduc e R$ 16.874.936,71 do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab). O crescimento acumulado de 2015 a 2018 foi de 69,69%. Em 2018, o transporte escolar atendeu 45.112 alunos de escolas municipais e 31.619 do Estado. Em 2019, atende 43.407 dos municípios e 31.994 alunos do Estado.
Conforme informou Jane Sifuentes, a baixa disponibilidade financeira impossibilitou a revisão e reorganização das rotas de transporte escolar rural, entre outras iniciativas previstas no Plano de Trabalho Anual (PTA).
Outra ação destacada foi o projeto Muxirum da Alfabetização, que beneficiou, entre 2017 e 2018, um total de 10.164 pessoas de 15 anos ou mais, atuando em colaboração com 23 municípios. Para tanto, foram investidos R$ 4.202.478,86. A meta do projeto é alfabetizar até este ano um total de 11.614 pessoas.
Fonte: Rosane Brandão | Seduc-MT