Produtores são reconhecidos por ações de recuperação e proteção do Rio Queima-pé

O prefeito municipal, Vander Masson, e o diretor do Samae, Heliton Luiz de Oliveira, realizaram na manhã desta terça-feira, dia 12/04, ato simbólico de entrega de cheques a produtores, proprietários de chácaras, sítios e fazendas localizados às margens do Córrego Queima-pé, em reconhecimento pela contribuição de cada um deles na recuperação e conservação do rio que abastece Tangará da Serra.

No total, 12 produtores receberam os pagamentos que fazem parte do Programa ‘Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) do Córrego Queima-Pé’, criado em 2014 e que conta com a adesão da maioria absoluta dos proprietários de terras da região. O Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) é o gestor do programa em Tangará da Serra.

O prefeito Vander Masson, juntamente com o diretor do Samae e a primeira-dama, Silvana Masson, procederam com a entrega dos cheques simbólicos que totalizam mais de R$ 24 mil. Cada um recebeu entre 600 e 11 mil reais, dependendo da extensão de suas terras e da área que foi ou está sendo recuperada.

O chefe do Executivo destaca que os valores financeiros podem ser considerados pequenos, mas para ele o valor maior está na contribuição que a atitude de cada produtor promove no meio ambiente, em especial no Córrego Queima-Pé. A meta, segundo ele, é ampliar o projeto para as demais microbacias da região, formadoras da Bacia do Rio Sepotuba.

“O maior valor é a conscientização e o envolvimento, a participação e a preocupação com o meio ambiente, em especial com a água, esse valor é muito maior e mais significativo para a nossa população”, disse o prefeito ao destacar que as ações de recuperação da nascente, aliadas a outras práticas ambientais irão fortalecer rios como o Queima-Pé, o Estaca, o Russo e o Ararão, todos localizados no entorno da cidade.

Maria das Graças Relíquias Santos Minari, proprietária de sítio às margens do Queima-pé, foi uma das que recebeu simbolicamente um cheque de R$ 687,12 das mãos do prefeito. Ela garante que as ações de recuperação e preservação já mudaram o visual do entorno do córrego. “Quando compramos a área, não tinha nada, só tinha pasto, mas com o projeto nós podemos reflorestar e recuperar a beira do rio na nossa propriedade, dá até para ver animais, o que antes não se via”, relatou ela durante entrevista à imprensa.

Heliton Oliveira, diretor do Samae, explica que o PSA é proveniente de recurso dos próprios moradores da cidade, que contribuem através da fatura de água. A distribuição é calculada de acordo com a extensão de cada propriedade e da área preservada. Para adesão ao PSA Queima-pé, o produtor deve acessar o site do Samae (https://www.samaetga.com.br/) para baixar o edital ou procurar a autarquia para obter maiores informações.

Fonte: Alexandre Rolim/Assessoria de Comunicação