Em Tangará a EE João Batista continua na fila de espera por reformas

Aulas na rua, concentração em frente do portão principal da escola e atividades diversas foram realizadas pela Escola Estadual João Batista como forma de chamar a atenção da comunidade para a situação precária do prédio. “[...] a proposta de fazer a manifestação assim, em três dias é do Grêmio Estudantil da escola. Nós estamos muito indignados com a postura do Governo do Estado de Mato Grosso”, observou a diretora Carla Regina Eidt.

Há cerca de cinco anos, os engenheiros da SEDUC estiveram vistoriando a Escola João Batista. Segundo relatou a diretora, esses técnicos concluíram que seria muito oneroso fazer a reforma dos prédios e que o ideal seria demolir pelo menos a parte dos fundos da escola, onde existem sete salas de aula, refeitório, biblioteca e banheiros e construir um prédio novo. “A comemoração foi geral na escola, fizemos reuniões com os pais, divulgamos para a comunidade inteira dizendo que a obra seria iniciada logo em seguida. Infelizmente até agora não aconteceu nada”, lamentou a diretora Carla Regina. Ela informou que em abril de 2012 uma nova data para o início da obra chegou a ser anunciada. “[...] ia construir porque o Governo Federal tinha depositado os recursos para construir trinta novas escolas e que entre essas, estava a Escola Estadual João Batista. Providenciamos toda a documentação e acompanhamos todo o processo de perto”, explicou.

Ocorre que as informações sempre foram desencontradas. “[...] um ano e quatro meses se passaram e todas as vezes que nos dirigimos a Cuiabá, na SEDUC sempre tem alguma coisa para ser ajustada, readequada”, lamentou a diretora informando que a Escola João Batista vai aderir a paralisação dos profissionais da educação a partir de quinta-feira (15/08).

Fonte: Redação RP