16%: Baixa umidade do ar começa a preocupar

Com o período da seca em plena vigência o tangaraense começa a se preocupar com os efeitos da baixa umidade relativa do ar. Ontem, no início da noite, quando a umidade do ar já aumento um pouco, estava em 33%, segundo o Clima Tempo. A poeira e sua relação com os diversos problemas respiratórios são a principal preocupação, principalmente para famílias que têm idosos e crianças, os mais suscetíveis.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera como ideal a umidade do ar acima de 60%. O estado de atenção começa quando a umidade cai abaixo dos 30%. Quando a mesma atinge níveis entre 19% e 12%, é decretado o estado de alerta. Abaixo disso, é considerado estado de emergência.

Os moradores dos bairros sem asfalto são os que mais sofrem as consequências, pois a poeira incomoda e deixa doentes famílias inteiras. O número de atendimentos em unidades de saúde de todo o estado tendo como causa problemas respiratórios aumentou nos últimos dias em mais de 30%.

Os caminhões-pipa que fazem a aguação das ruas para abrandar os efeitos do tempo seco pouco adiantam, já que o solo seca rapidamente e a poeira volta a agir. E, pelo menos até o dia 15 de agosto, chuvas não estão previstas para Tangará da Serra e região.

No domingo, a umidade relativa do ar chegou a 19% em Tangará e, ontem, a 16%, ou seja, o município esteve em estado de alerta. Hoje, a umidade sobe um pouco, mas a mínima fica ainda em 25%, colocando o município em estado de atenção.

ESTADO – Líder no ranking de focos de queimadas entre os estados, Mato Grosso, só no mês de julho, registrou 61 ocorrências, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). O resultado dos altos índices de queimadas contribui diretamente para o clima seco deixando a umidade relativa do ar abaixo de 30%. Nesta sexta-feira (02), a umidade esteve em 31% e as temperaturas oscilaram entre 30 e 35°C. Para hoje, a umidade pode chegar aos 18% na capital; ontem à noite marcava 24%. Já as temperaturas podem alcançar os 37°C.

O período seco no estado inicia sempre no início do segundo semestre do ano. Não diferente dos outros anos, as temperaturas começam a aumentar na capital e nos demais municípios mato-grossenses e, inversamente proporcional a isso, a umidade do ar vai ficando mais baixa.

Fonte: Redação O Jornal