Durante a sessão ordinária desta terça-feira, 29, o Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE-MT), aprovou as contas anuais de governo da Prefeitura de Tangará da Serra da gestão Vander Masson, encerrando o exercício de 2022 com disponibilidade financeira de quase R$ 300 milhões.
De acordo com o relator Waldir Teis, a previsão de arrecadação era de R$ 522,752 milhões, sendo que a receita realizada foi de R$ 567,409 milhões, um superávit de R$ 44,666 milhões. Já as despesas executadas foram de R$ 532,913 milhões, com superávit de execução orçamentária de R$ 34,496 milhões e disponibilidades financeiras ao final do exercício de R$ 295,981 milhões.
O relator sustentou ainda que “o Município possuía R$ 14,68 disponíveis para cada R$ 1 de dívida de curto prazo. Ao final do ano, Tangará da Serra também passou com restos a pagar processados no valor de R$ 23,020 milhões e os investimentos perfizeram R$ 119,119 milhões, representando 23,35% das suas despesas totais”.
Quanto aos limites e percentuais constitucionais e legais, a gestão aplicou, na manutenção e desenvolvimento do ensino, 28,59% da receita base (mínimo 25%), nas ações e serviços públicos de saúde, 24,4% (mínimo 15%), e na remuneração dos profissionais do magistério, 70,22% (mínimo 70%). Os gastos com pessoal corresponderam a 45,21% (limite de 54%) da Receita Corrente Líquida (RCL) e os repasses ao Poder Legislativo foram equivalentes a 3,18%% (limite 7%).
Tangará da Serra conta com Produto Interno Bruto (PIB) em torno de R$ 4,1 bilhões, sendo que 49% do valor adicionado é proveniente da agricultura, 12,8% da indústria e 8,7% são de participações públicas. Com essa estrutura, o PIB per capita é cerca de R$ 38,6 mil.
Fonte: Assessoria | TCE-MT