Semana estadual vai debater a conscientização sobre a depressão

Transtorno mental é uma das principais causas de suicídios. A depressão é a doença mais associada ao suicídio

Em Mato Grosso, a Semana Estadual de Conscientização sobre a Depressão passa a integrar o calendário oficial do estado. A determinação está na Lei nº 11.052, de 10 de dezembro de 2019, sancionada pelo governador Mauro Mendes (DEM). As discussões serão realizadas na segunda semana do mês de outubro, quando é comemorado o Dia Mundial de Saúde Mental.

A lei, de autoria do ex-deputado José Domingos Fraga, determina que o Poder Executivo possa firmar convênios e parcerias com entidades sem fins lucrativos e instituições que tratem do tema relativo à depressão, com vistas a implementar atividades, palestras e afins que deem efetividade aos eventos instituídos pela norma atual.

Durante a semana, devem ser difundidos os avanços obtidos pela ciência na busca do tratamento eficaz para a depressão, que é uma doença associada ao suicídio. Em 2019, a Secretaria de Estado de Saúde (SES), por meio da Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica, divulgou o boletim epidemiológico sobre o suicídio em Mato Grosso, e os números apontam que – 2015 a 2018 – houve um crescimento de 44% de morte por suicídio nesses quatro anos.

Em 2015, por exemplo, o número de pessoas que cometeram suicídio foi de 150. Já em 2018, o número de pessoas que tiraram a própria vida foi de 216 casos. Vale destacar que a maior faixa etária de óbitos está compreendida entre os 15 a 29 anos de idade, tanto para homens quanto para as mulheres.

"MT está credenciado a receber competições internacionais", diz presidente da Confederação Brasileira de Atletismo

O COT foi inaugurado há menos de 24 horas e as possibilidades já começaram a surgir. Há grande expectativa para um Campeonato Brasileiro de Atletismo Sub 20 ocorrer em Cuiabá ainda este ano

O Centro Olímpico de Treinamento da Universidade Federal de Mato Grosso foi inaugurado nesta terça-feira (28.01), com extensa programação esportiva durante o dia e cerimonial que contou com a presença do governador Mauro Mendes, de vários representantes do poder executivo e consagrados atletas mato-grossenses.

Entre as muitas personalidades do esporte, esteve presente o presidente da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), Warlindo Carneiro Filho. À frente da Confederação desde 2018, o professor Warlindo, mestre em Ciências do Desporto, Exercício e Saúde pela Universidade do Porto, em Portugal, possui um histórico profissional dedicado ao ensino, com forte atuação no atletismo de alto rendimento.

Sobre a nova fase do atletismo mato-grossense que se inicia agora com a entrega do COT UFMT, Warlindo enxerga com muito otimismo o futuro do esporte no Estado e faz planos para campeonatos sediados em Cuiabá. 

“O atletismo brasileiro fica envaidecido com uma obra desse porte no Centro-Oeste do país, um complexo que não deixa a desejar em nada, com estrutura de primeiro mundo. Mais do que nunca, Mato Grosso está credenciado a receber competições internacionais e campeonatos brasileiros”, adianta o professor Warlindo.

MT tem redução de 41% no desmatamento para o mês de dezembro

Instituto Imazon identificou queda nos alertas de desmatamento em dezembro de 2019, em relação ao mesmo período de 2018

O Boletim do Desmatamento da Amazônia Legal, divulgados pelo Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), identificou uma queda de 41% nos alertas de desmatamento em dezembro de 2019, em relação ao mesmo período do ano anterior. Em números absolutos, foram desmatados 50 km² no mês passado contra 85km² em 2018. Os dados foram divulgados nessa terça-feira (28.01).

De acordo com o secretário adjunto executivo da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Alex Marega, a Pasta lançou diversas ações estratégicas para conter o avanço do desmatamento. Com o apoio da Plataforma de Monitoramento da Cobertura Vegetal, adquirida com recursos do Programa Rem-MT, o Estado passou a monitorar o Estado diariamente com resolução espacial de três metros tornando a identificação dos danos ambientais mais célere e eficiente.

A partir do monitoramento diário, a Sema age para cessar o progresso do dano por meio de notificações remotas (ligação telefônica), autuação remota e envio de equipes a campo para deter o desmatamento por meio de sanções administrativas por meio multas, embargos e apreensão de bens e equipamentos. Utilizando a tecnologia de satélites Planet, a plataforma detecta desmatamentos a partir de um hectare.

Reativação do serviço de transplante renal deve promover economia anual de R$ 10 milhões ao Estado

Somente em 2019, o valor pago para o custeio com transporte e alimentação dos pacientes em tratamento fora do Estado foi de R$ 28 milhões

A oferta do serviço de transplante renal aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) de Mato Grosso, que estava paralisado há 10 anos e, foi reativado no início do mês de janeiro, com a realização da cirurgia que transplantou o órgão entre duas irmãs, deve gerar uma economia de aproximadamente R$ 10 milhões ao ano aos cofres públicos do Estado.

A avaliação é da secretária adjunta de Controle e Avaliação da Secretária de Estado de Saúde (SES-MT), Fabiana Bardi. Ela explicou que o Governo é responsável pelo custeio do tratamento e desembolsava valores exorbitantes para atender e garantir a prestação de saúde aos pacientes fora do Estado, o chamado tratamento fora de domicílio (TFD).

“Nos últimos anos, o Estado vem gastando com o TFD, principal órgão de encaminhamento desses pacientes para outras cidades, algo em torno de R$ 22 milhões. Deste total, 50% era exclusivo para atender pacientes da nefrologia. Com a retomada do transplante dentro do Estado, estimamos economia de aproximadamente R$ 10 milhões por ano”, informou Bardi.

De acordo com o relatório de TFD da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), em 2019, o custo para enviar pacientes para tratamento fora de Mato Grosso atingiu o montante de R$ 18,5 milhões, sendo o terceiro maior valor registrado. Em 2018, o valor gasto foi de aproximadamente R$ 16,9 milhões. Já em 2017, a secretaria registrou o maior custo aos cofres públicos, R$ 21,1 milhões. 

Ainda em 2019, R$ 1 milhão foi utilizado com ajuda de custo para alimentação de pacientes e acompanhantes. Somados os valores de 2019, foram pagos cerca de R$ 28 milhões com passagem e ajuda de custo aos pacientes. 

A coordenadora Estadual de Transplantes, Fabiana Molina, disse que esse custo em 2019, foi necessário para “atender ao total 150 pacientes encaminhados para tratamento pré-transplante”. Mais da metade dos pacientes foram para tratamento renal, pois “em 2019, tivemos que encaminhar 77 pessoas para fora do Estado”. 

Com a reativação da oferta do serviço, outro importante benefício é a agilidade do processo para a realização da cirurgia aos pacientes de Mato Grosso. Antes da reativação, todos eles dependiam da disponibilidade do agendamento em perspectiva nacional, gerando um maior tempo de espera. Agora, o tempo de espera é reduzido e a SES-MT garante aos pacientes toda a assistência com medicação, consultas e acompanhamento in loco do procedimento até a sua conclusão.

Serviço de Transplante Renal

Em Cuiabá, uma equipe de profissionais realiza o trabalho de monitoramento nos hospitais. Esse processo é feito todos os dias, durante 24 horas, para orientar e identificar os casos de possíveis mortes encefálicas (condição primária para se validar um doador de órgãos).

Os órgãos retirados são doados e destinados aos pacientes que necessitam dos transplantes e que estão aguardando na Lista Única definida pela Central de Transplantes da SES-MT, acompanhada pelo Ministério da Saúde.

O transplante renal é realizado por meio de cirurgia de alta complexidade entre doadores. O processo de doação pode ser realizado de dois modos: o doador vivo e o doador falecido. O vivo pode ser qualquer pessoa saudável que concorde com a doação e que seja compatível com o receptor.

Esse doador pode doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea e parte do pulmão. De acordo com Lei n°10.211/2001, para casos de doação de transplante intervivos, parentes até o quarto grau e cônjuges podem ser doadores. Pessoas que não são parentes, somente com autorização judicial.

Doadores falecidos são aqueles que tiveram o diagnóstico de morte encefálica, geralmente são vítimas de traumatismo craniano ou AVC (derrame cerebral). Após o atestado da morte é necessário ter a permissão, documentada, de autorização da família.

Após os procedimentos formais de autorização, é a equipe da Central de Transplantes, setor de captação de órgãos e tecidos, que fica responsável por todo o processo de organização logística para a realização dos procedimentos de retirada e disponibilização dos órgãos e tecidos doados.

Último repasse de janeiro do FPM será nesta quinta-feira

O terceiro decêndio de janeiro do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) será depositado na quinta-feira, 30 de janeiro, nos cofres das prefeituras. O valor total soma R$ 3.111.421.606,81, já descontada a parcela de retenção do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Considerando a inflação, o montante de todo o mês é 12,44% menor do que o mesmo período de 2019.

Do total repassado para os Municípios, os de coeficientes 0,6, que representam a maioria – 44,07% ou 2.454 –, vão repartir R$ 770.340.312,79, o equivalente a 19,81% do repasse deste decêndio. Vale destacar que coeficientes de mesmo número recebem quantias diferentes de acordo com o Estado, uma vez que cada um tem um valor de participação no Fundo.

Por exemplo, um Município de coeficiente 0,6 em Mato Grosso receberá o valor bruto de R$ 264.211,59, enquanto um Município da Paraíba receberá R$ 333.341,09, também sem os descontos. Já os Municípios de coeficientes 4,0 (166 ou 2,98%) ficarão com o valor de R$ 498.192.464,80, ou seja, 12,81% do que será transferido nesta semana.

Análise da CNM sobre o FPM de 2020 mostrou preocupação com a gestão fiscal dos Municípios diante da estimativa de queda. Além disso, assim como a maioria das receitas de transferências do país, o Fundo não tem uma distribuição uniforme ao longo do ano, o que exige cautela e planejamento.

Na avaliação do comportamento de cada mês do fundo, percebe-se que há dois ciclos. No primeiro semestre estão os maiores repasses (fevereiro e maio). Já no outro ciclo, de julho a outubro, os repasses diminuem significativamente, com destaque para setembro e outubro.

Desenvolve MT oferta linhas de crédito com taxas atrativas para desenvolver negócios locais

Mais de 10 linhas de financiamento estão disponíveis para atender a população durante evento

A Agência de Fomento do Estado de Mato Grosso – Desenvolve MT em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec) irá participar da primeira edição do Circuito Empreendedor 2020 – Pensando Grande para os Pequenos, na região do Consórcio Norte Araguaia, no município de Porto Alegre do Norte (a 1.159 km de Cuiabá), no dia 20 de fevereiro.

Agentes de fomento estarão à disposição para atender à população regional, bem como o micro, pequeno, médio empresário e produtor rural, levando informações sobre as linhas de financiamento e orientações sobre como investir em seu próprio negócio, ou até mesmo estimular o nascimento de novos empreendimentos.

Para fomentar o desenvolvimento na região, mais de 10 linhas de crédito atendem ao microempreendedor individual, comércio e serviços, turismo, profissional liberal, agronegócio e inovações tecnológicas estão disponíveis.

As taxas praticadas pela Agência de Fomento de Mato Grosso são mais baixas que as do mercado formal de bancos, explica o presidente da agência, Jair de Oliveira Marques.

"Como política de governo queremos fomentar novos negócios e contribuir com o desenvolvimento local", ressalta. 

Entre as linhas disponíveis para empreendimentos ou serviços está o Microcrédito, linha que financia até R$ 20 mil, ideal para quem quer investir em seu negócio, garantir o capital de giro, equilibrar o caixa e alavancar sua atividade.

Outra linha disponível é o crédito Agro. Exclusiva de custeio da produção para o mini e pequeno produtor rural que financia até 100% do valor do projeto técnico respeitando o teto de R$ 50 mil por tomador.