Inadimplência em MT é a 6ª do País e 1ª do CO

Quase 45% dos mato-grossenses adultos estão inadimplentes, conforme dados atualizados em maio. O percentual (44,8%) é o maior entre os estados do Centro-Oeste e o sexto entre os estados brasileiros. Catorze estados estão com as taxas acima da média nacional (40,1%). 

Lideram o ranking da Serasa Experian, Roraima, onde 58% da população adulta estavam com dívidas atrasadas e negativadas em maio de 2019. Pela ordem aparecem: Amapá (52%), Amazonas (50,5%), Acre (50,4%) e Rio de Janeiro (46,7%). No outro extremo está Santa Catarina que ocupa o último lugar do ranking, com 33,7% da população acima de 18 anos inadimplente. 

Em relação ao Centro-Oeste, Mato Grosso do Sul tem o menor índice de inadimplentes e negativados, 38,7% da população adulta. Mato Grosso está na primeira colocação em relação ao maior volume de devedores. Seguem em destaque o Distrito Federal com 43,3% e Goiás, 41,5%. 

Segundo estudo da Serasa, em maio de 2019, o Brasil registrou um total de 62,8 milhões de consumidores inadimplentes, o que representa 40,1% da população adulta do país. Este é o primeiro mês de 2019 que o indicador apresenta queda (-0,7%), na comparação com o mês anterior. Já em relação a maio de 2018, o valor total teve um aumento de 2,2%. 

Na avaliação do economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, esta queda se deve ao recuo da inflação em maio. "A normalização dos preços dos alimentos, setor que teve aumento expressivo nos primeiros meses do ano, fez com que a população tivesse uma folga na renda e pudesse honrar alguns de seus compromissos. Apesar disso, o recuo ainda não sinaliza uma tendência, uma vez que outras variáveis que também afetam a inadimplência, como o desemprego, ainda estão em patamares elevados", comenta. 

CONTAS DE CONSUMO - As contas de Utilities (energia elétrica, água e gás) foram as que tiveram maior aumento na representatividade entre maio de 2019 e 2018: 21,3% neste ano ante 19,3% no ano anterior. A variação foi de 2 pontos percentuais (pp), maior do que a dos demais setores. Telefonia foi o único a apresentar queda de 0,8 pp neste período – 11,8% em maio/19 e 12,7% em maio/18. 

Bancos e Cartões mantiveram a liderança entre as dívidas não pagas em maio de 2019, com representatividade de 28,5% em maio de 2019. Este movimento demonstra que as famílias continuam com dificuldade de honrar um compromisso que costuma ser prioridade. Segundo Rabi, é sinal de que as pessoas já tomaram crédito para quitar outras dívidas e chegaram ao ponto de não conseguirem pagar nem este empréstimo. 

JOVENS - Ainda de acordo com o estudo, os jovens adultos da periferia, que compreendem 16,8% de toda a população brasileira, são o grupo com maior representatividade (32%) entre aqueles com dívidas não pagas. São cerca de 19 milhões de consumidores inadimplentes com este perfil. "Assim como o desemprego é um dos principais fatores da inadimplência atual, a falta de oportunidade de trabalho para estes jovens também impacta diretamente este número", comenta Rabi. O perfil desse grupo compreende jovens adultos, moradores de zonas periféricas, com difícil rotina devido às limitações de acesso à educação e por causa da falta de infraestrutura dos bairros onde moram. 

A análise foi feita considerando a classificação do Mosaic Brasil, metodologia da Serasa Experian que segmenta a sociedade brasileira para entender melhor as transformações sociais. São 11 grupos e 40 segmentos, que levam em conta não só a renda, mas também critérios como: educação, geografia, demografia, padrões comportamentais, estilo de vida, entre outros. 

Fonte: MARIANNA PERES
Reportagem Diário de Cuiabá

Professor Sebastian quer liberação de rua pavimentada no Buritis e retomada das obras do Parque da Família

Professor Sebastian (PSB) está cobrando do Município soluções para dois problemas atuais em Tangará da Serra: o vereador busca a continuidade das obras do Parque da Família e a liberação da via pública bloqueada, na entrada do bairro Buritis.

“Estive na região loteamento Buritis, ouvindo várias reclamações de moradores que solicitam a solução para o problema do bloqueio da pista que atende aquela região. E vou cobrar, via requerimento, na próxima sessão, medidas por parte do poder público municipal para que isso se resolva o quanto antes. Outra situação é do Parque da Família, que esperamos agora respostas por parte do Poder Executivo Municipal”, conta o vereador Professor Sebastian.

No requerimento o vereador cobrou do prefeito Fabio Martins Junqueira (MDB) documentos e informações a respeito do andamento das obras do Parque da Família. Ele quer saber se as obras estão paralisadas e, em caso afirmativo, quais foram os motivos para essa decisão. O vereador também pediu que a Prefeitura informe a data prevista para a retomada das obras.

“Recebemos relatos de moradores próximos daquela região de que as obras para a construção do Parque da Família estavam paradas. Fomos até o local, registramos algumas imagens e constatamos que não haviam vestígios de trabalhos em andamento, por isso solicitamos informações e agora aguardamos uma resposta do poder público para a população que paga seus impostos e espera a boa aplicação dos recursos”, explica o parlamentar.

Fonte: Marcos Figueiró - Assessoria de Imprensa

Dona Neide comemora contratação de ortopedista em atendimento a sua indicação

Dona Neide (MDB) comemorou esta semana a decisão da Secretaria Municipal de Saúde, anunciada no final de semana, de contratar mais um profissional ortopedista para atender na rede pública municipal de Saúde de Tangará da Serra. De acordo com o anúncio, o médico já está atendendo desde o dia 24 de junho.

Somente este ano, a vereadora havia solicitado três vezes a contratação de ortopedista – indicações 167, 310 e 541. Segundo a parlamentar, a insistência foi recompensada e quem ganha é a população que agora passa a ter três ortopedistas atendendo pelo Município.

“Eu indiquei, reiterei e pedi várias vezes em nome da população, porque é grande a demanda de pacientes que aguardam por atendimento com ortopedista”, explica a vereadora Dona Neide.

Segundo a vereadora, os pedidos foram feitos a ela por pacientes de todas as faixas idades. “São pessoas que sentem dor, desconforto ou não conseguem se locomover naturalmente, porque sofrem com algum dos problemas relacionados à displasia de quadril, artrose, fraturas, hérnia de disco entre tantas outras situações”, conta Dona Neide ao parabenizar a secretária Dienifer Félix e o prefeito Fábio Junqueira (MDB), pelo atendimento a sua indicação.

Marcos Figueiró - Assessoria de Imprensa

Confira as atrações de peso anunciadas para Exposerra

Lançamento oficial aconteceu na noite desta quinta-feira

O Sindicato Rural de Tangará da Serra apresentou durante coletiva de imprensa na noite dessa quinta-feira, dia 04 de julho, a programação oficial da Exposerra 2019. Em um evento que também contou com a presença de autoridades locais, órgãos públicos, entidades de classe e convidados, foram anunciadas todas as novidades desta grande festa que será realizada no Parque de Exposições, de 5 a 8 de setembro.

Entre as principais programações da festa, a mais aguardada pela população era a grade de show, sendo que o público poderá curtir quatro noites e cantar os sucessos de alguns dos melhores shows nacionais da atualidade: Jorge e Mateus (05/09), Naiara Azevedo (06/09), Yasmin Santos (06/09), Eduardo Costa (07/09) e Santti (07/09). Em todos os dias do evento terão as emocionantes disputas do rodeio, com a Equipe Renato Souza. A final será no domingo, c08 de setembro, dia em que também terá o show de motocross freestyle, com Joaninha. 

De acordo com o presidente do Sindicato Rural, Reck Júnior, a Exposerra 2019 foi preparada com muito empenho e carinho para que a população possa ter uma festa com alto nível de qualidade, segurança e organização. 

“Estamos muito felizes com a retomada da Exposerra. São 40 anos de história e que a transformou no maior evento agropecuário de Mato Grosso. Temos que fazer de tudo para que a festa fique, a cada ano, maior e melhor para a sociedade. A Exposerra é minha, é sua, é nossa”, afirmou Reck, ao destacar que para esta edição do evento, também já estão confirmados leilões, palestras, atrações culturais e são esperados expositores dos mais variados setores. 

Os passaportes já começam a ser vendidos nesta sexta-feira, 05. O primeiro lote promocional, de 05 a 20 de julho, será R$ 70,00 (à vista ou em até 3x no cartão). De 21 a 20 de julho, o valor será R$ 80,00 (à vista ou em até 2x no cartão) e do dia 21 a 08 de julho R$ 90,00 (à vista ou em até 2x no cartão). 

Os principais pontos de vendas são: Banca 13 de maio, Banca Central, Posto Santos Queiroz, Mega Explosão, Loja Modelo, Drogarias Bem Estar, WD Confecções, Mercado Gonçalves (Rua 26), Salão da Lita (Vila Esmeralda), Restaurante Rapidão, Casa da Botina (Rua 26), Teres e Cia (Rua 1), Selaria 13 de Maio, Arteiros Country, HiperGotardo, Mercado JR (Acapulco).

Fonte: Rodrigo Soares - Redação DS

Comissão especial aprova reforma da Previdência



A comissão especial da reforma da Previdência (PEC 6/19) aprovou nesta quinta-feira (4) o relatório do deputado Samuel Moreira (PSDB-SP). O parecer, apresentado durante a madrugada anterior, mantém as diretrizes da proposta original do governo Jair Bolsonaro. Foram 36 votos favoráveis e 13 contrários.


Na sequência, foram rejeitados, em bloco, 99 destaques individuais e analisados, individualmente, outros 17 destaques de partidos – a maioria deles rejeitados, como os que procuravam abrandar regras de aposentadoria para profissionais da segurança pública e professores.

Samuel Moreira justificou que não era possível aceitar essas reivindicações e pediu que as categorias não olhassem só para suas demandas particulares, mas, sim, para as necessidades da sociedade como um todo. “Às vezes, ficamos fechados nas nossas corporações, esquecendo que existem outras profissões. Temos de estar a serviço de todos", sustentou. Ele acrescentou que as categorias precisam ser valorizadas na ativa, com melhores salários.

Mudanças

Apenas duas sugestões de mudanças no texto foram aceitas. Um dos destaques aprovados, do DEM, retira policiais militares e bombeiros das regras de transferência para inatividade e pensão por morte dos militares das Forças Armadas, até que uma lei complementar local defina normas para essas corporações; e exclui a possibilidade de que lei estadual estabeleça alíquota e base de cálculo de contribuição previdenciária para policiais e bombeiros militares.

A outra alteração aprovada, do bloco PP, PTB e MDB, cortou dois temas do relatório. O primeiro é a limitação para renegociação de dívidas junto ao Estado em até 60 meses. Hoje, os programas não têm limitação alguma de prazo. O segundo assunto excluído do parecer trata da cobrança de contribuições previdenciárias sobre a exportação do agronegócio.

Ao total, a comissão especial realizou 22 reuniões, com 132 horas de audiências, debates e deliberações desde 25 de abril. Só a votação do parecer do relator e dos destaques durou 16 horas.

O presidente do colegiado, deputado Marcelo Ramos (PL-AM), elogiou os integrantes da comissão por conseguirem mostrar ao Brasil como é possível discutir um tema tão sensível de forma responsável. “Sem o governo, não estaríamos enfrentando uma matéria tão importante para o País, mas, sem a oposição, não teríamos avançado tanto. E, sem o centro, talvez não encontrássemos o ponto de equilíbrio que permitiu que avançássemos bastante em relação ao texto original.”

Plenário

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, anunciou em rede social que a reforma da Previdência começará a ser analisada no Plenário na próxima terça-feira (9). “A Câmara deu hoje um importante passo. Essa foi a nossa primeira vitória e, a partir da próxima semana, vamos trabalhar para aprovar o texto em Plenário, com muito diálogo, ouvindo todos os nossos deputados, construindo maioria”, comentou.


Reforma x ajuste fiscal

Para o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, a proposta vai resolver o déficit nas contas públicas pela próxima década e talvez pelas duas seguintes. “Com essa potência fiscal aprovada na comissão, e que esperamos confirmar nos plenários da Câmara e do Senado, o Brasil terá solvência”, declarou. Ele veio à Câmara acompanhar a votação desta quinta.

Por outro lado, a oposição protestou, tentando obstruir a votação. Vice-líder do PT, o deputado Henrique Fontana (RS) criticou a proposta, por considerá-la prejudicial aos mais pobres. “Isso é um ajuste fiscal, não uma reforma da Previdência”.

Para o deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), a aprovação na comissão foi um “resultado artificial”, feito a partir de troca de integrantes do colegiado pelos líderes partidários. “No Plenário, não é possível trocar membros. Todos os deputados votarão, e a proporção certamente será diferente.”

Já segundo o líder do Podemos, deputado José Nelto (GO), o texto do relator foi o mais consensual possível. “A oposição fez aqui o papel dela, mas, quando estiveram no poder, também tentaram fazer a reforma e não conseguiram, essa é realidade”, declarou.

"Com relação ao texto que recebemos, nosso substitutivo saiu com muito mais justiça social e responsabilidade fiscal, tendo um equilíbrio melhor para a sociedade e a Previdência", defendeu Samuel Moreira.

Economia

O secretário Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, disse que o impacto fiscal do texto aprovado deve passar de R$ 1 trilhão em dez anos, número próximo do defendido pelo governo. “Parece-me que são R$ 934 bilhões em despesas, mais R$ 83 bilhões de reoneração e R$ 53 ou R$ 54 bilhões da CSLL [o relatório aumentou a alíquota cobrada dos bancos, de 15% para 20%].”

A expectativa do Planalto com a reforma era economizar R$ 1,236 trilhão em dez anos, considerando apenas as mudanças para trabalhadores do setor privado e para servidores da União.

Regras

Diferentemente do previsto na proposta original do Executivo, o relator decidiu manter na Constituição a idade mínima para aposentadoria de servidores da União: 65 anos para homens e 62 anos para mulheres – esses patamares são, hoje, de 60 e 55 anos, respectivamente. Conforme o texto aprovado, a mesma regra terá de constar da legislação a ser feita por estados e municípios.


Como regra para todos os trabalhadores, Moreira propõe idade mínima de 65 anos para homens e 62 para mulheres, com tempo de contribuição de pelo menos 20 e 15 anos, respectivamente. No caso dos servidores públicos da União, o tempo de contribuição previsto é maior, de 25 anos, e cumulativamente pelo menos 10 anos no serviço público e 5 no mesmo cargo para ambos os sexos.

Há ainda normas diferenciadas para grupos específicos, como docentes. Conforme o parecer aprovado pela comissão, as professoras poderão se aposentar com 57 anos de idade e 25 de contribuição; os professores, com 60 de idade e 30 de contribuição. Os profissionais terão de comprovar efetivo exercício na educação infantil ou nos ensinos médio e fundamental.

O texto prevê uma fórmula para cálculo dos benefícios – média aritmética de todas as contribuições até o dia do pedido – que poderá ser mudada por lei futura. A aposentadoria corresponderá a 60% dessa média – se for a única fonte de renda, é assegurado o valor do salário mínimo (atualmente, R$ 998). A partir dos 20 anos de contribuições efetivadas, o percentual subirá 2 pontos percentuais por ano, até chegar a 100% com 40 anos de contribuição.

Além daquelas previstas na proposta original, o relator criou uma regra de transição para todos os atuais segurados dos setores público e privado, com pedágio de 100% do tempo de contribuição que faltar, mais idade mínima (60 se homem, 57 se mulher) e tempo de contribuição (pelo menos 35 e 30, respectivamente).

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:


Fonte:Agência Câmara Notícias

Empresários Tangaraenses discutem sobre Projeto do Governo que vai aumentar impostos

Reunião aconteceu na Acits

Empresários de Tangará da Serra se reuniram na manhã desta sexta-feira, 5, para tratar sobre a tramitação do Projeto de Lei Complementar (PLC 53/2019) que trata sobre a reinstituição dos incentivos fiscais, alterando a tributação vigente. A reunião foi convocada pelo deputado estadual Dr João e aconteceu na Associação Comercial e Empresarial de Tangará da Serra (Acits).

A mensagem foi apresentada no dia 27 de junho pelo Poder Executivo e tem gerado grande repercussão entre os representantes dos setores do comércio, serviços, da indústria, agricultura e turismo de Mato Grosso. Os setores e a maioria dos parlamentares mato-grossenses têm pedido mais tempo para discutir a proposta, que, na visão deles, não pode ser aprovada a toque de caixa.

“(...) o governo mandou um Projeto de Lei para ser votado a toque de caixa onde tem aumento e junto com isso também tem uma mini reforma tributária (...) demorou seis meses para montar essa reforma e querem que a gente discuta em 15 dias”, pontuou o deputado.

Ele afirma que é preciso discutir com a Indústria, Comércio, Agronegócio, Agropecuária e setor Energético para saber a opinião dos empresários desses setores. (...) daqui a pouco vai começar a fechar empresa. O governo vai aumentar imposto e nós vamos sofrer mais e o povo vai ficar desempregado. A gente não vai solucionar nada (...) vai ter um governo com bastante dinheiro e um povo que não tem nem o que comer”, disse, ressaltando que um documento será elaborado e levado ao governo do Estado, para que ele saiba a opinião dos empresários tangaraenses.

Para o empresário Rubens Jolando, não adianta aumentar impostos e não diminuir gastos. “Quando no nosso Brasil o governo está dando sinais de não fazer aumento de imposto até reduzir (...) o nosso governo do Estado quer enfiar a mão no bolso do comerciante, do industrial do empresário que vai resultar no aumento de tudo (...) e quem vai pagar é o povo, o consumidor”, lamenta.

“A gente está em um momento delicado (...) na verdade precisaria de um momento de austeridade do governo e de sim, uma redução para estimular a economia e não um aumento de impostos”, declara o presidente da Acits, Junior Rocha, frisando que é preciso que a classe empresarial debata e discuta o assunto, para mostrar a força ao governo.

Fonte: Lucélia Andrade - Redação DS