INSPEÇÃO - Comissão de Saúde avalia melhorias na gestão do Hospital Regional de Sinop, após retirada de OSS

Retomada da gestão por parte do governo, permitiu diminuição das despesas e construção de novo Pronto Atendimento

A Comissão de Saúde, Previdência e Assistência Social da Assembleia Legislativa de Mato Grosso realizou na sexta-feira (7) a oitava visita técnica. Dessa vez, o Hospital vistoriado foi o Regional de Sinop, onde constatou-se que a unidade tem muito para crescer e que a atual gestão está desenvolvendo um trabalho gradativo e positivo.

O prédio, que foi construído em dezembro de 2008, permaneceu fechado por seis anos e foi inaugurado em dezembro de 2014. O Hospital Regional de Sinop possui 86 leitos e é bem estruturado do ponto de vista físico. A unidade conta com uma nova ala em fase de construção, que irá oferecer novos leitos. O Hospital Regional conta ainda com atendimento de urgência e emergência 24 horas, ambulatório e internação nas especialidades de clínica médica, clínica pediátrica, clínica cirúrgica geral e clínica cirúrgica trauma ortopédica.

Em janeiro deste ano, o governo do estado decretou a intervenção no Hospital Regional de Sinop. A instituição, que era administrada pela Organização Social de Saúde (OSS) Instituto Gerir, passou a ser gerida pelo governo. Sob a gestão estadual, o hospital que custava R$ 4,2 milhões por mês, passou a gastar R$ 2,8 milhões/mês. Isto é, houve redução mensal de pelo menos R$ 1,4 milhão nos gastos mensais.

“Aceitei o desafio de ser o interventor do hospital em janeiro deste ano, numa missão que me foi dada pelo governo do estado. A nossa produção de janeiro foi de 60 procedimentos e hoje o hospital está realizando mais de 200 cirurgias por mês, ou seja, estamos produzindo mais e gastando menos”, explicou Jean Carlos da Silva, diretor da unidade.

O governo do estado está em fase de licitação para equipar a área nova do Pronto Atendimento da unidade hospitalar, que está com 30% da obra concluída. A previsão da Secretaria Estadual de Saúde é que em até três meses sejam adquiridos equipamentos para concluí-la.

O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, afirma que essa ação convergente, existente entre a Comissão de Saúde da ALMT e o governo do estado, é fundamental pra que todos possam buscar soluções conjuntas para a melhoria da saúde no estado.

“É do conhecimento de toda população as contingências financeiras que o estado passa nesse momento e a necessidade que a saúde requer de mais recurso, para poder ampliar os atendimentos nessa área e, em especial, aqui, no que é de responsabilidade do governo do estado que é a alta complexidade. A presença dos deputados nas nossas unidades de saúde é uma ação importantíssima que pode acarretar na a melhoria dos aspectos ligados à questão financeira, e financiamento da saúde”, disse Figueiredo. 

O deputado Paulo Araújo (PP), presidente da Comissão de Saúde da ALMT, explicou que essas visitas aos hospitais geridos pelo estado, fazem parte de um extenso cronograma de ações desenvolvidas pela Comissão. “É importante que os deputados conheçam a realidade de cada unidade hospitalar. Aqui no Regional de Sinop, vimos que a estrutura física da unidade hospitalar é muito bem estruturada. Os números apresentados, do ponto de vista assistencial, são números muito bons. O custo da manutenção do hospital diminuiu em comparação a terceirização. Então, eu posso afirmar que é uma unidade hospitalar que vem sendo gerida de forma direta pela secretaria estadual de saúde e vem apresentando bons resultados, que servem de exemplos para as outras unidades publicas do estado de Mato Grosso”, ressaltou o parlamentar.

O deputado Dilmar Dal Bosco (DEM) também salientou ser válida a vistoria da Comissão de Saúde em todas as unidades hospitalar de saúde regional, para que seja analisada a qualidade e verificado o que o cidadão precisa. “Recentemente, nós aprovamos um fundo de equilíbrio fiscal pra destinar verba para a saúde pública do estado. Também aprovamos uma Lei de recurso que estavaem um programa do governo, para melhorar e contratar mais serviços oferecidos à população”, afirmou Dilmar.

O deputado Xuxu Dal Molin (PSC) ressaltou o trabalho da Secretaria Estadual de Saúde, que segundo ele, vem fazendo um grande trabalho e os municípios certamente podem fazer sua parte via Consórcio. “Nós estamos trabalhando neste novo modelo de gestão e acredito que em poucas semanas a gente possa apresentar como referência para o estado. O Consórcio Vale do Telepires seria o primeiro e uma referência. Aqui em Sinop já está praticamente pronto. O hospital vai sair na frente com mais cirurgias, desafogando aí as eletivas e também ajudando a nossa população que espera muito tempo ser respeitada mais na questão da saúde”, externou Xuxu.

Já o deputado Dr. Eugênio (PSB) falou sobre a importância da vistoria da Comissão de Saúde aos hospitais regionais. “Tenho feito questão de visitar todos os hospitais que a Comissão de Saúde firmou compromisso. Tenho 25 anos de experiência médica. A Comissão tem quatro médicos e um técnico administrativo. Temos um grande desafio pela frente, vamos apontar todas as situações detectadas nas visitas e vamos contribuir para melhorar a vida de quem usa o sistema de saúde publica”, afirmou Eugênio.

Além de Sinop, a Comissão de Saúde, Previdência e Assistência Social já visitou unidades regionais de Barra do Bugres, Cáceres, Rondonópolis, Água Boa, Metropolitano de Várzea Grande, o Centro Estadual de Referência de Média e Alta Complexidade (CERMAC) e o Adauto Botelho em Cuiabá. No próximo 1° de julho, a unidade a ser vistoriada será o Hospital Regional de Sorriso.

Participaram da visita os deputados estaduais Paulo Araújo (PP) que é o presidente da Comissão, e os membros titulares: Dr. João (MDB) e Dr. Eugênio (PSB); os deputados Dilmar Dal Bosco (DEM) e Xuxu Dal Molin (PSC). Além do deputado federal Juarez Costa (MDB) e a prefeita de Sinop Rosana Martinelli (PR), acompanhados de equipe técnica da Comissão de Saúde, do diretor da unidade, Jean Carlos da Silva, do secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo e da secretária adjunta de Gestão Hospitalar da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), Deisi Bocalon.

Assessoria de Imprensa
Deputado Estadual Paulo Araújo

Quintão volta a cobrar investimentos da Prefeitura no aeroporto e recapeamento da malha asfáltica

Ronaldo Quintão voltou a cobrar do Governo Municipal a conclusão do aeroporto municipal e a investimentos na recuperação e recapeamento da malha asfáltica da cidade. Quintão já havia feito a cobrança ainda no mês de abril, quando tramitava na Câmara o projeto que pedia autorização para investimentos de R$ 14 milhões na aquisição do prédio onde hoje está instalada a Prefeitura.

“O projeto do aeroporto está estimado em torno de 12 milhões e o município já conta com 5 milhões e 200 mil depositados pelo Governo Federal na conta do Governo de Mato Grosso, com essa finalidade. Portanto, se nós iríamos comprar uma prefeitura por 14 milhões porque não usar 7 milhões desse dinheiro e terminar esse aeroporto de uma vez por todas e acabar com essa vergonha?”, questionou o vereador Quintão.

Segundo ele, com os investimentos de R$ 12 milhões o aeroporto de Tangará da Serra passará a ter capacidade para receber aeronaves de até 72 passageiros. Isso impulsionaria setores como turismo, turismo de negócios, e atrairia investidores. “A questão do aeroporto vem se arrastando há longos anos. E lamentamos muito que uma cidade como Tangará, que é a quinta de Mato Grosso ainda não tenha um aeroporto decente para que as pessoas possam vir conhecer a cidade, visitar e para que empresários possam investir em nosso município”.

O restante dos recursos – cerca de R$ 7 milhões – na avaliação do vereador, poderia ser investido na recuperação da malha asfáltica da cidade. Os recursos são suficientes para o recapeamento das ruas que atualmente apresentam problemas e para a aquisição de uma usina de asfalto usinado a quente. “A Prefeitura adquiriu uma usina de asfalto usinado a frio e é decisão do gestor. Mas lamentamos muito que Tangará da Serra continue insistindo em material sem qualidade, como se a população fosse obrigada a receber obra assim, sinônimo de prejuízo, porque serviço precisará rapidamente ser refeito”, declarou.

Fonte: Marcos Figueiró - Assessoria de Imprensa

Fabio Brito cobra incisivamente investimentos na Saúde

Fabio Brito (PSDB) vem cobrando incisivamente do prefeito Fabio Martins Junqueira (MDB) investimentos na Saúde Pública. Fabão, como é conhecido o vereador, pede que o Governo do Município invista maciçamente na área da saúde por entender que o cidadão saudável produz mais, além de ser um direito seu o retorno dos impostos em ações que garantam mais qualidade de vida.

“O contribuinte paga seus impostos e merece ações em seu favor. O município está com superávits financeiros com o aumento de arrecadação que se dá muito mais pelos impostos pagos, que pela própria gestão. Esse superávit financeiro permitiu inclusive que o prefeito quisesse comprar o atual prédio da prefeitura por 14 milhões”, ressalta o vereador Fabão.

Na avaliação do parlamentar, o poder público deveria priorizar serviços mais relevantes especialmente na área da saúde, como a construção de um centro cirúrgico e mais leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

“Já que existe esse recurso para a compra do prédio da Prefeitura, que invista todo ele na saúde pública municipal”, sugere o vereador Fabio Brito, afirmando ainda que “Saúde é um direito de todos e dever do estado", declara.

Fonte: Marcos Figueiró - Assessoria de Imprensa

Mauro pede apoio a bancada de Mato Grosso

O governador Mauro Mendes (DEM) segue para Brasília na próxima semana para tratar sobre a reforma da previdência, que se encontra em tramitação na Câmara Federal. 

O democrata deverá se reunir com a bancada federal de Mato Grosso, e ainda participar do Fórum de Governadores. A intenção é tentar evitar a exclusão dos Estados e Municípios da proposta. 

O chefe do Executivo Estadual irá trabalhar no convencimento dos representantes de Mato Grosso em Brasília. Já os gestores estaduais devem se unir para elaborar um manifesto destinado ao Congresso Federal solicitando que os parlamentares trabalhem texto que também tenha validade para servidores estaduais e municipais. 

Além disso, ainda está prevista uma reunião dos governadores com o ministro da Economia Paulo Guedes para tratar do assunto. 

Ao que parece, a Câmara está “dividida” sobre a aplicação aos servidores estaduais e municipais das regras de aposentadoria previstas na proposta. Parte dos parlamentares resiste à inclusão de estados e municípios, uma vez que não querem arcar com o desgaste político de aprovar uma matéria considerada impopular. 

Conforme dados da Secretaria de Fazenda de Mato Grosso, o déficit anual da Previdência está em cerca de R$ 1,2 bilhão. 

Nesta semana o presidente Jair Bolsonaro (PSL) esteve no Estado. Em evento realizado na região do Aragarças, Mendes aproveitou a presença do liberal para pedir o apoio da bancada federal na inclusão dos estados e municípios na reforma da previdência. De acordo com ele, caso não haja a inclusão, Mato Grosso irá funcionar apenas para pagar os aposentados nos próximos anos. 

“Daqui a alguns anos vamos estar trabalhando única e exclusivamente para pagar nossos aposentados. Então, nossos deputados e senadores, vamos discutir, mas vamos fazer de vez uma reforma que ajude o Brasil, os estados e municípios”, afirmou. 

Além disso, Mendes tem usado as suas redes sociais para disseminar o tema. “Eu peço aos nossos parlamentares, aos parlamentares federais de Mato Grosso e de todo o Brasil, para que tenham sensibilidade política e ajudem este País. Não podemos mais ficar sangrando, esperando esta importante reforma para fazer o Brasil voltar a crescer e voltar a gerar emprego”, disse. 

Fonte: KAMILA ARRUDA
Da Reportagem Diário de Cuiabá

Trabalhadores da educação analisam documento apresentado pelo governo

Trabalhadores da educação analisam documento apresentado pelo governo

Conselho que Representa a categoria se reúne no fim de semana e, na segunda-feira, a categoria realiza assembleia geral para avaliar documento e decidir os rumos do movimento grevista

O Conselho de Representantes ligado ao Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) se reúne hoje (08) e amanhã (09), para avaliar o documento apresentado pelo governo do Estado sobre as reivindicações da categoria que está em greve desde o último 27 de maio passado. A deliberação final sobre a posição do governo será feita na assembleia geral, marcada para a segunda-feira (10), a partir das 14 horas, na Escola Estadual Presidente Médici, em Cuiabá. 

Na avaliação geral do Sintep, o documento traz uma justificativa ampliada dos argumentos apresentados pelo governo, em três reuniões anteriores. Porém, o entendimento é de que a proposta não trouxe nada de novo. “O governo apenas reafirma a impossibilidade de cumprir o direito dos servidores devido o limite prudencial e a Lei de Responsabilidade Fiscal”, disse o secretário de finanças do Sintep/MT, Orlando Francisco. 

Por meio da assessoria de imprensa, o dirigente informou que o governo se esforça por apontar as despesas do estado, com o limite de gastos com pessoal, mas “não traz incrementos de receitas ou esclarecimentos sobre o por que não cumpre o artigo 245 da Constituição Estadual, que ampliaria a arrecadação possibilitando margem para cumprir a Lei 510/2013”. 

Enquanto se avalia o documento, a greve continua. Na segunda-feira, a categoria fará o debate coletivo e apresentará o posicionamento dos trabalhadores, que decidirão qual o rumo que darão ao movimento grevista. Segundo o Sintep, o recrudescimento do governo, com a ameaça de corte de pontos, intensificou a mobilização, principalmente na capital. 

No ofício encaminhado ao Sintep, o governo aponta as razões pelas quais o Estado está impedido, legalmente, de conceder o aumento salarial dos profissionais da Educação Pública. No documento, é demonstrado que é essencial o retorno aos limites de gastos com pessoal de acordo com o que estabelece a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), ou seja, 49%, para que seja possível que os reajustes possam ser novamente concedidos. 

Conforme as informações apresentadas pelo Estado, o estouro do limite de gastos com pagamento de pessoal, em 61%, torna impossível a concessão do aumento aos professores. Ou seja, o governo não pode dar o aumento aos profissionais por mera vontade ou para cumprir o estabelecido em lei estadual, pois a lei federal e outras leis estaduais o impedem. 

O governo ainda apresentou vários cenários que evidenciam a possibilidade ou não da concessão do reajuste, conforme o comportamento da receita e da despesa com pessoal para os próximos anos. “Os órgãos do Poder Executivo estão empenhados em controlar o crescimento da despesa com pessoal e também em promover o crescimento da receita pública para que se consume os melhores cenários para que haja, o mais breve possível, o retorno aos limites de gastos com pessoal e, assim, seja permitido aos profissionais da educação ter o direito ao aumento previsto em lei”, conforme posicionamento do governo. 

Ainda de acordo com o governo, esse é o compromisso, de não praticar “atos fiscalmente irresponsáveis para impor prejuízos às demais áreas da educação, como a manutenção das escolas, do transporte escolar, da merenda e, ainda, novos investimentos”. No documento, o governo também fez considerações sobre a Revisão Geral Anual (RGA) e o concurso público. 

Já o desconto dos dias não trabalhados será realizado aos servidores em greve de acordo com decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que em 2016, reconheceu que a administração pública deve proceder corte de ponto dos dias de paralisação decorrentes do exercício do direito de greve, diante da suspensão do vínculo funcional decorrente do não comparecimento ao expediente.

Fonte: JOANICE DE DEUS
Reportagem Diário de Cuiabá