Governo quita mais de R$ 1 bilhão de restos a pagar

De janeiro a agosto de 2018, o governo arrecadou um montante de R$ 13,8 bilhões; o valor é menor em 4,1% ao previsto

O secretário de Estado de Fazenda, Rogério Luiz Gallo, afirmou hoje (30), durante audiência pública para apresentar os números sobre a evolução das metas fiscais relativas ao 2º quadrimestre de janeiro a agosto de 2018, que apesar de a arrecadação mostrar um superávit de R$ 400 milhões, o Estado já quitou de restos a pagar (2017) cerca de R$ 1,7 bilhão.

“Se o governo fosse pagar todas as despesas, o Estado teria um déficit e uma dívida superior a R$ 1 bilhão para pagar. A realidade do caixa não é a realidade que está demonstrada no superávit primário. Hoje, o governo não tem capacidade de investimentos com recursos próprios”, explicou Gallo.

Ele disse ainda que apesar de o Estado ter um resultado positivo nas receitas (de janeiro a agosto), as despesas com pessoal cresceram acima do previsto. Nesse período, segundo ele, o governo trabalhou para combater a sonegação, aumentando a base de contribuinte, por meio de empreendedores que estavam na informalidade.

“Isso trouxe mais recursos para o Estado. A variação de ICMS foi da ordem de R$ 1 bilhão, se comparado com exercício anterior. Se isso não fosse feito, o Estado estaria em condições pior do que se encontra hoje. Há necessidade da implementação da receita, com o controle do gasto público, principalmente com a folha de pessoal”, disse Gallo.

O presidente da Comissão de Fiscalização e Acompanhamento da Execução Orçamentária da Assembleia Legislativa, deputado Wilson Santos (PSDB), disse que os números apresentados pelo secretário Rogério Gallo é preocupante. Segundo ele, a folha de pagamento cresceu cerca de 75% nos últimos três anos.

“O crescimento foi 45% real acima da inflação. Por isso, o Estado não consegue investir 1% ao ano. Esses são números preocupantes. O Estado não pode viver para seus gastos internos. A folha salarial de funcionários, mais encargos sociais, mais pagamentos de dividas e mais custeio da máquina pública, estão consumindo mais de 99% da arrecadação”, disse Wilson Santos.

Questionado sobre o crescimento da renúncia fiscal, Wilson Santos disse que “o governo anterior dava renúncia por decreto. A legislação não permite isso, é por lei. Escondia bilhões de reais concedidos a títulos de benefícios fiscais. Sempre foram escondidos e vieram à tona, nominalmente esse número cresceu. Mas houve a retirada de 50 empresas da linha de incentivos fiscais no atual governo”, disse Wilson Santos.

Receita tributária – De janeiro a agosto de 2018, o governo arrecadou um montante de R$ 13,8 bilhões, o valor é menor em 4,1% ao previsto, que era da ordem de R$ 14,4 bilhões. Mas com as deduções legais de R$ 3,5 bilhões (transferências para os municípios), a receita total disponível nos cofres do governo foi de R$ 11,3 bilhões.

A arrecadação de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) teve um crescimento de 19,7%, se comparado com o arrecadado em 2017, que foi de R$ 5,5 bilhões. Em 2018, o incremento dessa receita foi R$ 6,6 bilhões. Já o IPVA rendeu aos cofres públicos R$ 640 milhões. Enquanto o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) foi de R$ 579 milhões.

As transferências constitucionais da União para os cofres do Tesouro estadual somaram R$ 2,9 bilhões. Desse total, o Fundo de Participação dos Estados (FPE) repassou a quantia de R$ 1,4 bilhão. Para o Fundeb foram repassados outros R$ 1,03 bilhão. O Sistema Único de Saúde (SUS) ficou com R$ 246,7 milhões. Já para os recursos da Lei Kandir o montante transferido foi de 18,5 milhões. Ao Auxílio Financeiro de Fomento às Exportações (FEX), de acordo com Gallo, o governo federal não transferiu nada.

O Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab) rendeu aos cofres estaduais a quantia de R$ 763, 9 milhões. Já o Fethab adicional foi da ordem de R$ 393,7 milhões. O Fundo Estadual de Equilíbrio Fiscal (FEEF), o valor arrecadado em agosto foi de R$ 15,2 milhões. Esse valor incide sobre as empresas que têm os incentivos fiscais.

Despesa – A despesa total do estado, de acordo com Gallo, foi de R$ 10,8 bilhões. Desse valor, com a folha de pagamento o estado desembolsou a quantia de R$ 7,3 bilhões. A amortização da divida foi de R$ 303 milhões, enquanto os juros e encargos da divida pública somaram R$ 244 milhões. 

Fonte: Secretaria de Comunicação Social AL/MT

Maternidades deverão informar tipagem sanguinea

O objetivo é detectar precocemente doenças, através de exame

O deputado Saturnino Masson (PSDB) apresentou Projeto de lei nº 287/2018 que obriga os hospitais e maternidades a informarem a tipagem sanguínea e o fator RH no momento da emissão de documento de identificação dos recém-nascidos.

A proposição, em discussão na Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso (ALMT), tem a finalidade de detectar precocemente doenças em recém-nascidos, através de exame de tipagem sanguínea, no prazo de aproximadamente 48 horas após o nascimento. O exame é efetuado através de uma amostra de sangue retirada no teste do pezinho.

A tipagem sanguínea é um teste o qual identifica o fator sanguíneo, se é positivo ou negativo, bem como o tipo sanguíneo, se o recém-nascido tem o sangue tipo A, B, AB ou O.

“Ter conhecimento da tipagem sanguínea e o seu fator de RH é fundamental, pois pode identificar a incompatibilidade de sangue entre a mãe e seu filho, bem como detectar doenças precoces nos recém-nascidos e em casos de emergências médicas como transfusões sanguíneas, este conhecimento pode salvar vidas”, declarou o parlamentar.

Além disso, trata-se de mais um mecanismo para evitar casos de troca ou de desaparecimento de recém-nascidos nos hospitais e maternidades, o registro realizado de tipagem sanguínea impedirá possível falsificação documental.

Vale ainda salientar que muitas pessoas mesmo na fase adulta, por desinformação, não possuem conhecimento de tipagem sanguínea e o fator de RH, porém este é de grande valia em casos emergenciais.

Fonte: Rosângela Milles - Assessoria

Tangará ganhará usina de reciclagem de resíduos solidos

Trueng Trubian Engenharia será a responsável em conduzir a usina

A cidade de Tangará da Serra passará a contar brevemente com uma usina de reciclagem de resíduos sólidos relacionados a materiais da construção civil. O empreendimento será construído no Núcleo Industriário do Residencial Alto da Boa Vista pela Trueng Trubian Engenharia e Serviços, que foi responsável em elaborar um projeto, aprovado pelo Legislativo e sancionado pelo Executivo Municipal.

De acordo com o prefeito Fábio Martins Junqueira (MDB), o serviço é um tipo de parceria que o Município procurava firmar há muito tempo, que proporcionará vantagens em vários setores. “A usina vai permitir maior durabilidade de nosso Aterro Sanitário, que atualmente recebe caçambas e mais caçambas de resíduos da construção civil. Tudo isso vai aumentar a vida útil do aterro e agregará valor econômico com a reciclagem do material”.

Para o diretor do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae), Wesley Torres, com a instalação da usina, os resíduos sólidos da construção civil poderão ser utilizados em aterramento de terrenos e até mesmo manutenção de estradas.

“Com o projeto do Idail Trubian, quem ganha é a sociedade. A usina será extremamente importante na questão ambiental”, frisou o diretor do Samae. O secretário municipal de Indústria, Comércio e Serviços, Wellington Bezerra, destacou que o Município tem como prioridade incentivar investimentos realizados em Tangará da Serra, principalmente a empreendimentos que contribuam com o meio ambiente e com a economia. “A partir do momento que recolhe esses entulhos da construção civil e industrializa os materiais, isso volta ao comércio de forma utilizável para construção civil, além de nos dar uma garantia de meio ambiente muito mais sustentável, fazendo com que contribua ainda mais com nossa cidade, então estamos felizes com mais essa conquista”, relatou o secretário.

Fonte: Rodrigo Soares - Redação DS

AUDIÊNCIA PÚBLICA - Metas fiscais do 2º quadrimestre serão debatidas amanhã (30) na ALMT

A apresentação será no auditório Milton Figueiredo, a partir das 9 horas. A LOA/2018 prevê um orçamento de R$ 20,3 bilhões

A Comissão de Fiscalização e Acompanhamento da Execução Orçamentária da Assembleia Legislativa realiza amanhã (30), às 9 horas, audiência pública para apresentar a sociedade mato-grossense os números sobre a evolução das metas fiscais relativas ao 2º quadrimestre de 2018.

As explicações dos valores arrecadados e investidos pelo governo do Estado serão feitas pelo secretário de Estado de Fazenda (Sefaz), Rogério Luis Gallo. A apresentação será no auditório Milton Figueiredo. A audiência é uma exigência da Lei Complementar Federal nº 101 – mais conhecida como Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

O orçamento previsto na Lei Orçamentária Anual – LOA/2018 – é da ordem de R$ 20,3 bilhões. Durante a audiência pública, Gallo vai aproveitar para expor à sociedade como o governo investiu parte desse orçamento nesses oito meses do ano.

“É uma oportunidade que a população tem para saber a quantia que foi arrecadada e onde foi gasto o dinheiro do contribuinte e como está a situação fiscal do Estado. É muito mportante que a sociedade saiba o que o governo fez com o dinheiro arrecadado por meio dos impostos”, disse o consultor Legislativo do Núcleo Econômico, Nassar Okde. 

Na audiência pública realizada para discutir o 1º quadrimestre (janeiro/abril), o secretário Rogério Gallo, afirmou que o governo tinha acumulado, superávit primário, um montante de R$ 500 milhões. Mas que o valor líquido (previsto e o realizado), disponível para o Tesouro do Estado teve uma redução de 6,9%. A receita liquida foi de R$ 5,122 bilhões.

Fonte: Elzis Carvalho / Secretaria de Comunicação Social

Tangaraenses saem as ruas para comemorar vitória de Bolsonaro

No município a apuração foi encerrada às 18h56, com 34.821 votos para Bolsonaro

47.180 eleitores de Tangará da Serra foram as urnas neste domingo, 28, e ajudaram a eleger Jair Bolsonaro (PSL) como o novo presidente do Brasil pelos próximos quatro anos. Jair Bolsonaro derrotou Fernando Haddad (PT) no segundo turno e tomará posse como presidente da República em 1º de janeiro de 2019.

No município a apuração foi encerrada às 18h56, com 34.821 votos para Bolsonaro, o que representa 77,15% dos votos válidos, contra 10.314 votos (22,85%) para o candidato do PT, Fernando Haddad.

E antes mesmo da totalização dos votos, porém com a vitória garantida, os tangaraenses saíram as ruas para comemorar.

Com bandeiras verde e amarela em mãos, famílias inteiras desfilaram na Avenida Brasil e paralelas o orgulho de ser brasileiro.

Fonte: Fabiola Tormes - Redação DS

77,15% dos tangaraenses elegeram Bolsonaro

Em Tangará da Serra, 47.180 eleitores foram as urnas

Ultrapassando as porcentagens de votação alcançadas no primeiro turno, os tangaraenses contribuíram com a vitória de Jair Bolsonaro (PSL). Ele derrotou Fernando Haddad (PT) no segundo turno e tomará posse como presidente da República em 1º de janeiro de 2019. 

No município a apuração foi encerrada às 18h56, com 34.821 votos para Bolsonaro (4.288 a mais que no primeiro turno), o que representa 77,15% dos votos válidos, contra 10.314 votos (22,85%) para o candidato do PT, Fernando Haddad.

Em todo o país, o segundo turno da oitava eleição nacional após a redemocratização do Brasil levou mais de 115 milhões de brasileiros as urnas neste domingo, dia 28 de outubro. Desses, mais de 55% votaram no candidato do PSL e 44% no PT. 

Antes mesmo do fim da apuração, a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, anunciou, por volta das 20h10 (de Brasília), que Jair Bolsonaro estava matematicamente eleito novo presidente do Brasil. O anúncio foi realizado na sede do TSE em Brasília. 

Após esse pronunciamento, o presidente eleito fez transmissão ao vivo no Facebook e depois leu o discurso da vitória na porta da casa dele, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Ele afirmou que será um “defensor da Constituição, da democracia e da liberdade”.

“Estou muito feliz, e missão não se escolhe nem se discute, se cumpre. Nós juntos cumpriremos a missão de resgatar o nosso Brasil”, declarou o presidente eleito.

Bolsonaro afirmou que terá condições de governabilidade e cumprirá todos os compromissos assumidos. “Temos tudo para sermos uma grande nação. Temos condições de governabilidade dados aos contatos que fizemos nos últimos anos com parlamentares, todos os compromissos assumidos serão cumpridos com as mais variadas bancadas, com o povo em cada local do Brasil que me estive presente”, declarou. (Com informações da Agência Brasil)

Fonte: Fabiola Tormes - Redação DS